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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Carta para Minha Menina - por Flavio Braga

No dia em que te conheci não fazia sol. Muito pelo contrário, parecia que havia uma enorme nuvem carregada sobre minha cabeça. Mas dei uma olhada pela janela e vi que o tempo estava feio. Quanto ao meu tempo, ele já estava fechado tinha um bom tempo. Mas ele precisava melhorar, bem rápido. Ou ele melhorava, ou eu viveria com aquela nuvem carregada que insistia em ficar sobre minha cabeça o resto da vida. Queria céu de brigadeiro, sol. E você de biquini. Ainda lembro da primeira vez que vi você, e tudo que consegui falar foi uma cantada mais barata que bala Juquinha. Foi a cantada mais infame, mas a mais sincera que falei para alguém. Eu disse “você é linda” e você ficou sem graça. Eu falei que você era linda, uma, duas, três vezes, muitas vezes. Quando vi, não parava de pensar em você. E quando me dei conta, você estava gostando de mim. Perguntei a você se você era maluca, mas eu perguntei só uma vez, porque você é uma maluca linda. E sabe quando uma doida tão bonita quanto vai me dar mole de novo? Nunca.
E tive amnésia. Esqueci de todas as mulheres que vieram antes de você. Esqueci delas porque perdi tempo com elas. Elas gastaram meu tempo precioso. Tudo que me lembro é da primeira vez que vi seu sorriso, das vezes em que meu estômago revirava de nervosismo quando eu ia te ligar, das piadas horrorosas que te contei – mas eu sempre te arranquei um sorriso – e do dia em que você falou que me amava. E de todos os dias que você fala que me ama, e de todas as vezes que falo que te amo. Todos os momentos ao seu lado são especiais, meu anjo, seja uma manhã ensolarada, uma noite fria – que dá pra dormir juntinho e que sempre acabam quentes -, numa segunda-feira chata de trabalho ou num sábado preguiçoso. Eu te amo. Não tem tempo nem hora ruim para te dizer isso. Te amo.



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2 comentários:

_Gio_ disse...

Flávio Braga escrevendo (quase) sério? Olha, gostei.

Ana disse...

Também gostei, Flavio! Adorável sua carta de amor!