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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Alexis Carrel (Biografia) - Enviada por Ana

Alexis Carrel (Lyon, 28 de junho de 1873 - Paris, 5 de novembro de 1944) foi um biologista francês. Estudou medicina na faculdade de Lyon e graduou-se em 1900. Depois emigrou para os Estados Unidos em 1904, onde permaneceu até 1938, data em que regressou à Europa.
Como não existiam anti-coagulantes nas transfusões sanguíneas na época, só eram possíveis mediante a ligação dos vasos do receptor aos do doador. Por essa técnica apresentada, que desenvolveu, e que permitiu as transfusões sanguíneas, Alexis Carrel recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1912.
Inicialmente ateu, converteu-se ao catolicismo após uma viagem a Lourdes em que testemunhou uma cura milagrosa. Foi membro da Pontifícia Academia das Ciências.
Em 1935, publicou “O Homem, Esse Desconhecido”, que foi traduzido e reeditado, transformando-se num grande sucesso mundial até a década de 50. Na obra, o leitor moderno encontra traços de eugenismo, incluindo a defesa da eutanásia de criminosos incuráveis e perigosos. Alguns trechos misóginos ou místicos podem igualmente chocar o leitor moderno desprevenido do contexto da época.
Sob o regime da França de Vichy criou a Fondation Française pour l’Etude des Problèmes Humains.
A cratera Carrel, no Mar da Tranquilidade da Lua, homenageia-o.

Obras
1935 - O Homem, Esse Desconhecido
1944 - La Prière
1950 - Réflexions sur la conduite de la vie (póstumo)
1959 - Voyage à Lourdes (póstumo)



Fonte: Wikipédia
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Trem da Infância - por Alba Vieira

Trem da minha infância tão feliz
Imaginando sua passagem nos trilhos a sorrir.
Piuí... piuí... piuí... piuí... piuí... piuí...
Na cadência do seu ritmo vinham vagões
Coloridos, levados pela Maria-fumaça imponente
E naquela nuvem que soltava se escondiam
Os personagens da minha fantasia
Bailando no ar, na dança da sequência do trem...

Hoje eu me pergunto:
É o homem que tem o olhar
Ou é o olhar que faz o homem?



Inspirado em “Trem da Alegria”, de Kalim Autuori.
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Visitem Alba Vieira
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Comentando... - por Ana

A Cela - Gostei das cores e de alguns cenários!
A Cor Púrpura - Pesado esse...
Ameríndia - Nunca nem ouvi falar...
Beethoven - Já vi dois sobre a vida de Beethoven: Minha Amada Imortal (lindo o título e bom o filme) e O Segredo de Beethoven (adoro Ed Harris, mas achei que ele não combinou muito com o músico neste filme... Talvez tenha sido mal dirigido...), mas Beethoven nem conheço.
Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber é o bicho!
Gandhi - Adorei!
Hair - DEMAIS!!! DEMAIS!!!
Malcolm X - Muitíssimo bom!
O Grande Ditador - Legal.
O Homem que Virou Suco - Ouvi falar demais neste filme na época em que foi lançado, mas até hoje não vi.
O Nome da Rosa - Muito bom!!! Adorei!!!
O Piano - Belíssima história!
O Último Rei da Escócia - Chocante demais!
Outono em Nova York - Aguinha com açuquinha... Fraquinho, fraquinho...
Um Estranho no Ninho - Demais!
Tarsem Singh, Kevin Macdonald, Jane Campion, Milos Forman, Richard Attenborough, Conrado Berning, Charles Chaplin, Glauber Rocha, Spike Lee, Joan Chen, Richard Rich, Steven Spielberg, João Batista de Andrade, Milos Forman, Jean Jacques Annaud, Bernard Rose, Mahatma Gandhi
Resposta a Dúvida, de Raquel Aiuendi.
Agnieszka Holland.

Amooor! - por Duanny

Não, não me confunda com uma de suas meninas, você sabia muito bem o que eu queria. Porque me parece que fica tão feliz em me ver magoada? Sabe, odeio quando tenta me controlar.
Odeio quando reclama.
Odeio quando você fala.
Odeio quando você respira.
Odeio te amar.
Sei que sou estupidamente capaz se ser muito mais do que você imaginou, dizer que não sou seu modelinho não tem mais tanta graça, não existe um modelinho.
Se exige tanto assim de mim é porque quer uma garota perfeita, então porque não compra uma Barbie? Não fala, é articulada, linda e não pensa.
Sei que você nunca se importou com o que eu sinto, sei que para você sou e sempre fui um número. Mas o que me dói é você saber e ignorar esse meu amor, odeio ter que te odiar dessa maneira, mas é minha única escapatória, meu único refúgio, a última rota de fuga e vergonha que me sobrou.
Se não posso ter seu amor comigo, que alguém seja feliz com ele, já que o meu ficará para sempre com você.



Visitem Duanny
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Duelando Manchetes II: Eutanásia - por Ninguém Envolvente

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MÉDICOS QUE MATAM


Infelizmente, algumas pessoas de má sorte ficam em coma vegetativo por muitos anos e a família sofre junto com o paciente que mesmo estando meio fora de órbita também está em uma situação nada confortável. Até onde nos cabe o direito de decidir pela vida de outro, quando o outro não tem defesa e não pode dizer suas vontades?
Até onde vai o nosso poder de escolher se quer ou não morrer? Temos o direito de ter eutanásia? Eutanásia seria um suicídio e um assassinato.
O fardo de estar em uma cama de hospital eternamente parece denso demais e é, mas a quem cabe o direito de decidir o quanto suportamos?
O que se pode esperar de um médico, sujeito que deveria acima de tudo preservar a vida e fazê-la melhor, o que esperar de uma pessoa dessas que fez um juramento e deveria ter a honra de prolongar uma sobrevida mais confortável?
Como fica a cabeça de um médico após compartilhar de um assassinato (eutanásia)? Temo pela segurança pública de todos e a cada dia sinto menos prazer em dizer que quero ser médica. Sinto vergonha em dizer que pretendo ser médica, sinto nojo da classe que aceita tamanha monstruosidade. A diferença entre um médico destes que compactua com a ideia de eutanásia e a de um bandido do Bangu é que o primeiro tem um diploma. Posso ser a criatura mais sombria de que vocês já tiveram notícia, mas jamais mataria uma pessoa mesmo que com o consentimento dela. Não é religião ou Deus. Sou muito otimista com a ciência, muito mesmo. Hoje a pessoa está em coma irreversível e nada pode ser feito e somente um milagre a tiraria de lá, mas hoje é hoje e a ciência avança muito e progride com sucesso, acredito muito nas células-tronco este é o milagre pelo qual esperamos, basta ter fé e crer mais no que está por vir.



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Perdido - por Passa-Tempo

Me perco nas letras que escrevo,
Palavras de amor ditas em vão? Talvez.
Talvez sim, talvez não,
A dúvida do talvez é a certeza que tenho agora,
Esse agora presente que um dia se tornará passado, que com a mesma dúvida estará abraçado.

Por que se palavras ditas ao luar,
Em homenagem ao nada idealizador que está ao meu redor, não te despertar os sentimentos,
De que valerão meus lamentos,
Ideias e pensamentos?

O vácuo desse universo abafado,
Com certeza não está ao meu agrado nem para lamentar das coisas perdidas que não tive, nem daquelas que desejo ter.

A vida é passageira e passando todos nós estamos,
Vagando sem direção, sem rumo, sem ação, apenas andando e se perdendo,
E assim me perco nas coisas que escrevo.
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Chinelos, um Pulo para o Amor (Parte II) - por vestivermelho

Depois do primeiro encontro, nosso romance se tornou algo tão forte que nunca imaginei existir.
Pensei em ligar para ele, pois estava com saudades, quando peguei o celular na mão, ele tocou.
- Oi!
Era ele.
- Oi amor! Pensei em te ligar e você ligou.
- Eu estava com vontade de dizer que te amo.
- Eu também
- EU TE AMOOOOOOO!
- TE AMOOOOOOO!
- Vamos jantar juntos?
- Sim! Que horas?
- Oito horas.
- Te encontro às oito.
Comemos comida japonesa. Eu adorei vê-lo comer com palitinhos. O jantar estava divino, depois caminhamos até o meu apartamento e ele falou:
- Não vou entrar, minha linda, tenho que terminar de escrever.
- Certo! Posso te ver amanhã à noite? Estou ansiosa para ler o que você está escrevendo.
- Assim que eu chegar em casa, te ligo.
Nos beijamos com carinho e ele saiu andando. Eu fiquei olhando e pensando, até ele desaparecer na rua: “Amo tudo nele. O seu modo de andar, parar, sorrir, falar, amo até seu mau humor.” Ele sempre está de bem com a vida, mas fica furioso quando vê algo errado.
Ele acenou ao virar a esquina e eu entrei.
Nossas vidas estavam traçadas, nem tinha mais como sair.
Chegou o dia dos namorados e eu fiquei superagitada, pois queria dar um presente para ele guardar para sempre.
Procurei em todas as lojas, mas não encontrava o presente ideal, então tive uma ideia: procurei um antigo ouvires, que era muito conhecido por executar lindos brincos, pulseiras, anéis. Um profissional caprichoso, que fazia tudo com gosto apurado. Mostrei o desenho de um chinelo de tiras, pois estava certa que ele iria amar esse presente.
Então falei:
- Eu quero um pingente e uma corrente.
- Sim! Mas o pingente é pequeno ou grande?
- Pequeno.
- Em três dias estará pronto.
- Está certo. Quando me custará?
Acertado o preço, saí satisfeita com o presente escolhido. Depois procurei uma linda caixa de presentes para o pingente; eu tinha visto umas lindas e escolhi uma com um lindo coração vermelho.
Eu embrulhei o presente e o pacote ficou lindíssimo, depois guardei na bolsa, pois queria fazer surpresa para ele no dia dos namorados.
Logo cedo, ele me ligou marcando um encontro.
- Oi, minha gata linda! Te encontro à noite na lanchonete do clube.
- Estarei te esperando, mas não se atrasa.
- Beijos, minha linda. Fica tranquila que chegarei cedo.
- Beijos, lindo. Te amo!
- Também te amo.
Ele chegou, eu olhei e fiquei frustrada, pois não trazia nada nas mãos, nem uma rosinha, mesmo assim pensei: “Eu comprei o presente para ele e vou dar para ele.”
Coloquei a mão na bolsa e tirei o coração. No mesmo momento ele tirou algo do bolso.
Caímos numa gargalhada, eram dois corações idênticos.
Abri o meu presente e tive uma surpresa.
- Que lindo!
Ele ficou olhando minha felicidade e me admirando com a caixinha na mão e eu falei:
- Abre o seu presente! Estou curiosa para saber se vai gostar.
- Muito lindo! Agora tenho duas jóias e a que mais brilha é você.
Dei um longo abraço nele apertando e um longo beijo, segurando o chinelinho de ouro com uma linda corrente. O chinelinho dele um pouco maior e o meu menor, mas eram idênticos.
- Minha linda, por isso que quando mandei o ourives fazer o chinelinho, ele sorriu.
- Sabe que ele nem pediu detalhes, apenas olhou o desenho e nem perguntou nada, somente o fez.
Nós ficamos noivos com os chinelinhos nos pescoços.



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