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terça-feira, 17 de março de 2009

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Nossos Recados

Este espaço está sendo criado para facilitar a comunicação entre todos nós do Duelos: autores e leitores.
O link ficará junto com os outros links, abaixo da mensagem de boas-vindas, na coluna à direita.
Quem quiser deixar recado, é só clicar no link "Nossos Recados" e escrever nos comentários deste post.
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Celebração - As Nossas Poesias VII

Hoje é dia de festa,
Não deixe entrar a tristeza.
Jogue fora o que não presta
E se enfeite com a certeza
De que só há coisas boas
Neste dia a te esperar.
Convide a família, os amigos
e vamos todos comemorar.

Mas não seja modesta,
Escute o que lhe digo:
Esbanje fé e esperança,
Abraços, afagos, sorrisos;
Divirta-se como criança,
Não tenha vergonha de dançar,
Dance e cante muito
Para a tristeza espantar.

Afinal hoje é dia de festa,
é dia de alegria,
o que importa é celebrar
a graça de estarmos vivos.

Saudade - por Raquel Aiuendi

Ao pensar em você
Faço uma moldura
Tão especial e bela
Toda de bem-querer
Com sua formosura
Numa eterna tela.

Aí eu posso afagar
Seu rosto e afastar
Agonia e saudade
Sonho e vontade
Meu pensamento
Vive, sofrimento...


Poesia cujos título e primeiro verso foram utilizados para a versão coletiva Saudade - As Nossas Poesias VI.
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Vander Lee “Contra o Tempo” - por Escrevinhadora

Corro contra o tempo pra te ver
Eu vivo louco por querer você
Morro de saudade a culpa é sua

Bares, ruas, estradas, desertos, luas
Que atravesso em noites nuas
Só me levam pra onde está você

O vento que sopra meu rosto cega
Só o seu calor me leva
De uma estrela pra lembrança sua

O que sou, onde vou, tudo em vão
Tempo de silêncio e solidão

O mundo gira sempre em seu sentido
E tem a cor do seu vestido azul
Todo acaso finda em seu sorriso nu

Na madrugada uma balada soul
Um som assim meio rock n’roll
Só me serve pra lembrar você
Qualquer canção que eu faça tem sua cara

Rima rica, jóia rara
Tempestade louca no Saara

O que sou, onde vou, tudo em vão
Tempo de silêncio e solidão
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A Ninja Morreu - por Ana

Mote da Ana
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai


Eu aqui vou contar a vocês
Uma história sensacional,
Vou dizer logo de uma vez
Como ocorreu o seu final:
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai.

Tudo começou de mansinho
Com uma queixa bem hilária,
Mas versinho após versinho,
Se tornou extraordinária:
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai.

Foi porque a coisa esquentou,
Que isto assim aconteceu,
Da primeira nem pó sobrou,
Mas dela ninguém se esqueceu:
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai.

Por isto eu conto a lenda
Que aqui neste mundo se lê:
A Ninja morreu sem dar um ai.
O relato é oferenda
Àquela que foi, sabe você,
Derrotada pela Samurai.

Foram embates estrondosos,
Só restou um monte de ossos
Da nipo-índia, pobrezinha...
A Ninja morreu sem dar um ai
E ficou estateladinha...
Derrotada pela Samurai.

Ela bem que tentou resistir,
Pulou, uivou, gritou e rugiu,
Mas todos viam que ia cair
E um dia ela, ó... partiu:
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai.

Foram muitas lutas geniais
Com ovação pra todo lado...
Mas num dia muito irado
A Ninja morreu sem dar um ai
Derrotada pela Samurai.
E está dado meu recado.
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Lya Luft - por Ana

Nunca li um livro inteiro de Lya Luft, só conheço partes, mas me parece que ela é um misto de Clarice Lispector com Lygia Fagundes Telles: profunda e pé-no-chão.
Quanto às poesias, só gostei de poucas, creio que ela seja melhor em prosa.



Resposta a “Lya Luft”, de Alba Vieira.
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E você? Que autor quer comentar aqui?
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Ondas - por Alba Vieira

Ondas, ondas,
Vagas longas
Vão e vêm no meu viver...

Sombra, rondas.
Sondas oblongas
Avançam e desafiam meu querer.

Apenas ondas,
Vagas lembranças
Aquilo que ficará de você...


Inspirado na pintura “Ondas, Ondas e Cores”, de Alba Vieira.
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É Só Começar... - por Clarice A.

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Escrever e coçar é questão de começar.
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Sobre a afirmativa: “escrever é terapêutico”, citada em Resposta a “Se Minha Criança Sofre...”, de Alba Vieira.
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Meias Verdades, Grandes Mentiras - por Vagner Heleno

das verdades defendidas
nenhuma quiçá maior será
que a fé do homem de bem
que desconhece suas feridas

amplos louvores sob a ditatura
a ditadura da certeza
da cegueira oriunda da fé
na fé de ter certeza

não farás falsa propaganda
não duvidarás de seu credor
mas todos ao altar, quaisquer altar,
são agiotas em nome do senhor

bentido é o fruto de nosso lucro, jesus
benrico sois vós entre as vedetes
bentido é o pouco ao nosso muito, jesus
benrico sois vós entre as vedetes

armados de línguas afiadas
de bravos rugidos de leão
vão desdobrando, cruéis,
e armando de vácuo a razão

patrão nosso que estás no papel
bonificado é o teu nome
venha a nós o teu dinheiro
seja feita tua iniqüidade
assim nas telas como nos créus

o dízimo nosso de cada dia, nos dai hoje
perdoai as nossas diferenças
na mansão é que nós estamos
e você aí sem abrigo
não nos deixeis sem teu último tostão
mas se quisermos mais
me dêem...


Mais poesias em... Vagner Heleno
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Sonho - por Passa-Tempo

Te amo muito,
Desde a hora de dormir até a hora de acordar,
Eu penso em você todo dia sem cessar,
Aí eu durmo novamente e vem você comigo deitar,
E assim ficamos juntos até de novo eu acordar.
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Egberto Gismonti, “Água e Vinho” - por Ana

Todos os dias passeava secamente na soleira do quintal
À hora morta, pedra morta, agonia e as laranjas do quintal
A vida ia entre o muro e as paredes de silêncio
E os cães que vigiavam o seu sono não dormiam
Viam sombras no ar, viam sombras no jardim

A lua morta, noite morta, ventania e um rosário sobre o chão
E um incêndio amarelo e provisório consumia o coração
E começou a procurar pelas fogueiras lentamente
E o seu coração já não temia as chamas do inferno
E das trevas sem fim. Haveria de chegar o amor.
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Chocam-se - por Léo...

Arquejo seco
Tragado à queima-roupa
Choca quente - orvalho o poro
Do rubro anel convulso
Intumescido escarro
O bizarro distúrbio
Treva
Delírio torso
A culpa pulsa
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Ondas, Ondas e Cores - por Alba Vieira

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A intenção de postar imagens neste blog
é propiciar inspiração para textos referentes a elas.
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Estrela Cadente - por Clarice A.

Sou uma estrela cadente
Indo para o poente
Me consumindo em calor
Oferecendo a você
Pés na Terra, olhos no céu
Um rastro de luz e cor.
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Vento e Água - por Vagner Heleno

ao fogo que consome para arder
eu sou água, para acalmar a dor
e se o fogo consome com razão
eu sou vento, para trazer torpor

e se o fogo insiste em se espalhar
varro o campo ao redor da labareda
e rego a relva seca com suor e labor
e sopro as cinzas para que ninguém as veja

d’água o húmus da natureza,
nascer o mato
da queda d’árvore da macieira
brotar do fruto
da flor do coito em serenata
de abelhas
encontrar no ventre da boca
o falo profundo

do vento enunciando a chuva imodesta
o temporal
do uivo da minha voz afirmar o meu estar
a bonança
nem virar o mundo, mas contorná-lo
mar a mar
carregando o suspiro das folhas a farfalhar
em brisa me retiro, sou como um menino
na folia de ser e estar


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