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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




terça-feira, 23 de junho de 2009

As Nossas Palavras XVI

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Wordle: As Nossas Palavras XVI
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Imagem: Wordle
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James Russell Lowell em As Nossas Palavras XV - Enviado por Adhemar

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Se a juventude é um defeito, é um defeito do qual nos curamos muito rápido.


Visitem Adhemar
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As Nossas Palavras V - por Ana

Vou tentar mais uma vez
As Nossas Palavras rimar.
Não é coisa muito fácil,
Mas lá vou eu me arriscar...

Hoje nove desafios: tão
Ofender ofensa alma
Procurarei elevar alguém
Chegue alto
. Muita calma...

Sem pretensão de ofender
Começo aqui meus versinhos
Tão infantis nas riminhas,
Tão singelos, tão bobinhos...

Quando são tão delicados
Escrevo sem ofender,
Saem palavras da alma,
Repletas de bem-querer.

Procurarei ser assim
Nas letras de hoje em diante,
Elevar os meus escritos,
Não xingar mais a xavante...

Se alguém sentir falta da briga,
Pode falar sem receio,
Eu desisto da bondade:
Meto logo a mãe no meio!

Ai, não nasci pra ser santa...
Já estou ficando animada!
Tô doida que chegue o dia
Do retorno da safada!

Transformar a natureza
É coisa que não dá certo:
Em mim o que fala mais alto
É o verbo rasgado e aberto!

Os homens são como navios:
Cada um se adequa a um porto.
O meu é o de Tubarão
E vitória é meu conforto.

Desisto da beatitude,
Não gosto de nada imposto:
Este pau aqui nasceu torto
E não desentorta nem morto!



Referência à saga A Ninja x A Samurai.
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Poeminha Irado - por Escrevinhadora

Passo as tardes no vazio
nem a Ana nem o Gio
entram quando estou plugada.
O Shintoni, esse então
deve ser assombração
pelo menos pra mim parece
que por aqui ninguém o conhece
as mensagens dele, eu acho
são todas psicografadas.
Onde essa gente se esconde?
Eu chamo e ninguém me responde...
A Aiuendi chega de repente
respondo e ela já saiu...
Conversa em tempo real
ou monólogo surreal?
Quando consigo acessar
mal começo a digitar e
a conexão caiu.
Dá vontade de xingar
mas a educação não permite
que eu perca a paciência, me irrite
e mande esse chat infernal
ir pra... que é isso, onde já se viu?



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Tirando o Bolor - por Fatinha

Querido Brógui:

Compelida pelo desejo de colocar uma saia sem ficar embaraçada pela exposição da minha cor amarelo-icterícia, depois longo e tenebroso inverno, fui à praia. Bem, o feriadão estimulou minha gazeta, embora não tenha resistido ao impulso de levar comigo o livro de Direito Tributário. Como é óbvio, não li uma linha sequer, mas minha consciência ficou deveras tranquila.
Acordei às seis horas da manhã. Tão cedo assim? É. Primeiro porque minha neurose urbana não consegue se livrar do pânico de ficar rodando em busca de uma vaguinha para o Tigrão. Depois, como não pego sol desde o início do ano, não seria conveniente encarar o Astro Rei no horário que ele está mais carniceiro. Por último, se eu acordo nesse horário para ir trabalhar, porque não acordar para ir me divertir?
Às sete, já estava a caminho, toda feliz. Quer dizer, fiquei meio chateada quando botei o biquíni e este revelou os três quilos a mais que acumulei nos últimos meses, mas ainda assim estava feliz.
Cheguei à praia antes do flanelinha, o que me deu a oportunidade de economizar uns trocados para comprar um biscoito Grobo e um Guaraprus. Enquanto tentava abstrair o frio miserável que estava fazendo, o vento intermitente que me gelava as entranhas, constatei mais uma vez que não há um vendedor ambulante que consiga falar corretamente o nome desses dois produtos. Nem unzinho pra remédio. Zero. Não sei se é apenas vício de linguagem ou se eles acham que se falarem direito ninguém mais vai comprar. Seja como for, praia no Rio sem biscoito Grobo é como praia no Recife sem caldinho. Aliás, é coisa que sempre me causou muita estranheza esse negócio de tomar caldinho quente na praia, mas enfim…
Sentei na minha cadeirinha e pairou uma dúvida: será que ela encolheu ou meus quadris aumentaram? Deve ter encolhido, tanto tempo sem uso… Em volta de mim, apenas bebês, papais e mamães. Graças a Deus que os bebês ficam confinados em suas piscininhas de plástico e não jogam areia em cima de vítimas inocentes. Tenho sempre o cuidado, ao chegar à praia, em fazer o mapeamento do território. Não sento perto nem de crianças, nem de cachorros.
Além de mim e dos bebês, alguns atletas, cheios de disposição, correndo na areia. O movimento dos barraqueiros arrumando suas coisas, os garis com seu trator recolhendo o lixo da areia (eita povinho porco), um policial fazendo manobras arrojadas em seu triciclo, um labrador correndo atrás de uma bolinha de tênis…
Não tinha dado dez horas ainda, levantei meu acampamento. Dei adeus ao paraíso.
Só para registro: fiquei meio rosa e meio ardida só de pegar esse solzinho de neném. Imagina se eu me animo e fico mais um pouco? Ia ter que dormir pendurada num cabide, ou então de cabeça pra baixo no teto, como uma morcegona. Foi-se o tempo em que eu ficava quarando no sol o dia inteiro e nada de mal acontecia, apenas um belíssimo bronzeado. É, a camada de ozônio tá indo pro cacete mesmo.
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Visitem Fatinha
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Marco Aurélio e o Juízo da Perturbação - Citado por Penélope Charmosa

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Se estás aflito por alguma coisa externa, não é ela que te perturba, mas o juízo que dela fazes. E está em teu poder dissipar esse juízo. Mas se a dor provém da tua disposição interior, quem te impede de a corrigir? E se sofres particularmente por não estares a fazer algo que te parece certo, por que não ages, em vez de te lamentares? Um obstáculo insuperável te o impede? Não te aflijas, então, pois a causa de não o estares a fazer não depende de ti. Não vale a pena viver se não o poderes fazer? Parte, então, desta vida satisfeito, como partirias se tivesses logrado êxito no que pretendias fazer, mas sem cólera contra o que se te opôs.
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In “A Fortaleza Interior”.
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Estou Lendo... - por Escrevinhadora

Madonna 50 Anos - Lucy O’Brien



“Estou lendo Madonna 50 anos. É meio chatinho e está difícil de chegar ao final. A autora me passa a impressão de que foi contratada para falar bem da Madonna o tempo todo e quando falar sobre alguma falha, criar no próprio texto a desculpa. Vou me esforçar pra concluir a leitura, mas não recomendo e olha que adoro biografias.”
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E você? Que livro está lendo?
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