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quarta-feira, 11 de março de 2009

As Nossas Palavras I

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Wordle: As Nossas Palavras I

Clique na imagem para ampliar.

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Imagem: Wordle

As Nossas Palavras

Esta categoria está sendo inaugurada para que seja criado qualquer tipo de texto (crônica, poesia, pensamento...) com a utilização das palavras apresentadas.
A sugestão foi enviada por Raquel Aiuendi.

Funciona da seguinte forma:
Crie, individualmente, um texto com as palavras que estão no quadro.
Poste nos “comentários” do quadro.
Conforme forem deixados textos, eles irão sendo postados.
As palavras serão sempre retiradas de um provérbio ou pensamento.
Toda quina-feira será postado o provérbio ou pensamento que deu origem ao quadro e será apresentado um quadro com novas palavras.
Quem tiver dúvida ou quiser enviar sugestões para novos quadros, é só enviar para shintoni@terra.com.br.
Mãos à pena!
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Menino Maluquinho - por Ana

Menino Maluquinho - Ziraldo


“Muito bom! Adorei!”



Resposta a “Nem Todos Estão Aqui...”, de Raquel Aiuendi.
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E você? De que livro você gostou?
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Princípio, Meio e Fim - por Raquel Aiuendi

Minh’África de onde jorram os vermelhos da história de negros passados, solo-mãe, solo-filha, solo-vó, solo, solo… me encontro agora na África-solo dos passos de Jesus, dos passos que sempre serão, eternamente… Negro é o princípio, negro é o meio e o fim; negros meus olhos que a vê (a vida) assim.
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Recado - por Yuri

É uma coisa incompreensível, é um odeio que toma conta de todo seu coração.
Cuidado, pense antes de fazer.
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Cavaleiro das Nuvens - por Moita

Mote
Cavaleiro das nuvens me apresento,
dia e noite ao sabor do vento norte.


Não garanto saber aonde estou.
O meu rumo é o vento que imprime.
Minha meta é aquela que reprime
a certeza de saber pra onde vou.
Meu destino, eu não sei onde ficou,
e se passei por aqui foi pura sorte,
se duvidas, te mostro o passaporte
e visível, lerás no documento;
cavaleiro das nuvens, me apresento,
dia e noite ao sabor do vento norte.
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Meus Mistérios - por Clarice A.

Amo o mar de ondas calmas
Seus tons azuis ou verdes
Fonte de vida tão rica
Mas os mistérios que procuro
Não estão no mar
Estão num céu de veludo
De um azul tão profundo
Salpicado de estrelas
Planetas, sóis e galáxias
Em todos os matizes de cor
Matéria e antimatéria
Frequência e ritmos próprios
Observado por tantos
Sempre o nosso Senhor.
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Tudo Passa - por Passa-Tempo

O tempo passa,
A vida passa,
O pensamento passa,
O vento passa,
A fome passa,
O desejo passa,
O amor passa,
O “verdadeiro” amor...
não passa?

A vida passa e ninguém percebe,
Tudo o que lembramos, um dia a gente esquece,
O tempo que perdemos, não ganharemos mais,
Um amor como o meu, não encontrarás jamais,
E todos os que você ama passarão,
Até a verdadeira amizade que nunca lhe estendeu a mão.
Os beijos de apaixonados seus,
Os olhares amorosos que nunca foram meus.
O respeito pelo próximo já acabou,
E o amor que já não temos e nunca tivemos,
Apenas hoje percebemos que passou.
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Machado de Assis, José de Alencar e Clarice Lispector - por Bruno D’Almeida

A Hora da Estrela - Clarice Lispector
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Miss Dollar - Machado de Assis
Missa do Galo - Machado de Assis
Senhora - José de Alencar
Teoria do Medalhão - Machado de Assis


“Oi, Ana, o café quem paga hoje sou eu!

Eu ainda, com toda essa chatice, adoro Machado de Assis. O ritmo de leitura dele é diferente da prosa moderna, com a qual me identifico mais, com seu ritmo mais dinâmico e cheio de reviravoltas e surpresas.

Outro momento que amei Machado: Memórias Póstumas de Brás Cubas. O cara parte do princípio de que está morto e não deve nada a ninguém. E passa a desnudar o ser humano com uma realidade absurda. No trecho em que Brás é salvo por um almocreve, e vai aos poucos querendo recompensá-lo com moedas de ouro, vai se arrependendo até dar míseros trocados. Como somos podres às vezes! (digo a humanidade)

Por isso gosto dele. O conto da Missa do Galo é muito bom, diria genial. Sei que você não gosta desse detalhismo todo de Machado, mas ao ler este conto eu conseguia imaginar uma linda mulher madura e sensual, como se ela existisse de verdade, e me sentia um garoto bobo sendo quase engolido por ela. As brincadeiras que ele faz em textos aparentemente despretensiosos como Teoria do Medalhão, onde o pai ensina o filho de 18 anos a conquistar o sucesso puxando o saco das pessoas, são irônicas e divertidas; a crítica ácida ao romantismo em Miss Dolly, através de uma história de romance por interesse bem diferente de Senhora, de José de Alencar, mostra que melhor do que o perdão romântico açucarado é o desprezo eterno.

Bom esse papo está muito bom, esse café expresso está muito gostoso e de aroma forte. Adorei seu vestido bordado, mas tenho que voltar pra minha vidinha ordinária. Um grande beijo! E da próxima vez que eu te oferecer um café e você pedir pingado no leite, vou fazer igual ao Olímpico da Macabéa: Se você pagar a diferença...”
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Resposta a comentário de Ana em
Eu não gosto de Paulo Coelho, mas Machado eu amo!, de Bruno D’Almeida.
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Quem Sabe... - por Kbçapoeta

Céus!
Você nunca saberá!
O que pode o “tal” do amor,
O que fez e o que nunca fará.
Deus!
Pode não existir, e se existe? E daí?
Não entendi a medida da paixão,
Pois sempre a próxima, possa talvez nunca existir.
Desilusão?
Possa nunca chegar a ti,
Talvez seja invenção,
Para divertir,
Cruezas de um sarcástico coração.
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Paulo Coelho - por Raquel Aiuendi

O Alquimista - Paulo Coelho
O Diário de Um Mago - Paulo Coelho
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“O Diário de Um Mago - Paulo Coelho… Argh!!! (Mantenho)
O Alquimista - Paulo Coelho Argh, argh, argh!!! (Mantenho)”
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Resposta ao comentário de Ana em
Nem Todos Estão Aqui...”, de Raquel Aiuendi.
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E você? De que autor você não gostou?
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Armadilha - por Alba Vieira

O êxtase - a dúvida,
Caminho iluminado - o cadafalso,
Inebriantes fantasias - as tristezas,
Você ao meu lado - o salto.

De que vale amar,
Se é loucura,
Se o bem querer
Só traz amargura?

Antes ter por senhor a razão
Do que os motivos vãos do coração
Que só te fazem perder a luz,
Já que a paixão seduz
E no fim te reduz:
A pó.
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Manoel Scorza - por Clarice A.

Bom Dia para os Defuntos - Manoel Scorza
Garabombo - Manoel Scorza


“Gosto do Manoel Scorza, realismo fantástico. Li Bom dia para os defuntos e Garabombo o invisível.”




E você? De que autor você gosta?
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Outro Olhar - por Poty

Olhar retinoso, teimoso, amoroso...
Que intimida a gente.
Olhos azuis e brancos... Cores do céu!
Mas se encontra entre nós!
Olhos que procuram/ que aturam...
Que buscam o infinito, mas está em seus pés!
Olhos penetrantes que viajam longe!
Olhar que calca
Que arrisca
Que pisca
E nem pisca quando se quer.
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Recado - por Yuri

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E não há palavras que decifrem o quanto você é importante para mim.
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