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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 8 de abril de 2009

Duelandos - por Leo Santos

Mais que um site, uma assembleia
onde todos têm a palavra
cada artífice empunha o cinzel
modela, esculpe, lavra.

Se gaúcho, paulista, carioca...
que importa o universo?
O fato é que a fila anda
por vias de prosa e verso

Uns rebuscados, airosos,
outros, simples, singelos,
sempre empunhando garbosos,
o gládio escolhido pro duelo

Tantos sequer têm face
em face à liberdade proposta
inda assim, estampam visível
o prato que cada um gosta

Desenham com alma, corações
pondo vida nesse colóquio
vertem a lágrima mágica que anima
à terna escultura do Pinóchio

Cada olhar de versar a vida
com qualquer minúcia se aguça
fraseando quais ervas viçosas
enriquecendo a salada russa

Fugitivos da realidade
que aportaram em Fantasia
onde podem à vontade
rir da tristeza, esculpindo alegria.



Visitem Leo Santos
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Duelando Manchetes I: Aborto - por Kbçapoeta

A lei consentindo
Não torna um crime menos bárbaro
Tendo amparo legal
Não deixa de ser desumano
A mulher tendo direito sobre seu corpo
É que urge a Têmis
Não banalizar grifa o bom senso
Legalizar clama a inteligência



Resposta a “Duelando Manchetes I: Aborto”, de Clarice A.
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Pro Futuro - por Luiz de Almeida Neto

Nunca fui muito bom
de ver o futuro.
Também nunca acertei nas previsões,
se há algum ente que prediz,
fazendo o papel de chato
na vida de todo mundo
graças a Deus nunca me visitou.

Até hoje não sei o que acontecerá amanhã
E até o último segundo
de minha vida
não gostaria de saber
que ela ia acabar,
e se algum chato me dissesse
perderia toda a graça.

Nunca apostei em búzios,
nem carteado,
e minha sorte sempre foi lançada
com a dignidade de quem aposta
sem ter medo de perder.
Agora chega o cara e me diz:
“Você ainda vai ser bem sucedido”,
ao que me ofende,
com este comportamento.

Não quero e nunca quis
ser bem sucedido,
fosse assim já estaria cantando
sertanejo ou pagode,
quero mesmo é ser como eu sou
e se minha vida não mudar
até o dia em que eu me mudar
pro terreno que eu comprei no céu
em um dos leilões da Universal
eu estarei feliz.

Pra mim tá tudo certo
e do meu futuro só espero
ter sempre mais um dia pra viver
porque me apaixonei pelas coisas
que me cercam
e não sei viver sem aquilo
que possuo.
Que possuo hoje,
sem projeto,
sem expectativa,
aprendia a amá-las
e ponto.

Se você tem um projeto
para semana que vem
descarte-o,
faça da sua vida
um bom lugar para você mesmo
e viva sem o peso
daqueles que pensam
que só um dia irão viver.



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Hamlet - por Ana

Adoro Hamlet!
Já vi algumas montagens, mas a que mais gostei foi a de 1948, com Laurence Olivier. Foi o mais denso e a linguagem é perfeita! Adorei! É um filme inesquecível!



Sinopse: Cineclick
Vídeo: Youtube
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Resposta a “Hamlet”, de Alba Vieira.
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E você? Que filme considera inesquecível?
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Dúvida e Consciência - por Alba Vieira

Diga-me, Senhor de todas as criaturas,
Que fazes de onde estás a ignorar
O estado de coisas que há por aqui,
Enquanto tantos cumprem seu penar?
E se dizes que penam por ignorância,
Porque não lhes concede a luz?
Que insanidade é esta de assistir
À dor dos que arrastam a sua cruz?
Que sadismo inoportuno é este
De quem tantos esperam a proteção?
Ou que indiferença proposital e fria
Ao sofrimento dos que esperam sua bênção?

É que para os que sabem enxergar,
Tudo é perfeito, não há qualquer malefício.
É que estamos aqui para treinar
O difícil aprendizado do livre-arbítrio.



Visitem Alba Vieira.

As Dores da Alma e a Saudade - por Ana Maria Guimarães Ferreira

Existem muitas formas de se sentir as dores das perdas de amores: o amor do amante, amor da mãe, amor do amigo, amor do filho... são tantos que páginas inteiras seriam necessárias para se colocar aqui essas dores e os tipos delas.
Muitas vezes sentimos a dor da perda de todas as relações: quando perdemos o amante que nos trazia sentimentos tão doces.
Quando o filho que tanto amamos parte para lugares tão distantes que temos a nítida sensação de que nunca mais o teremos, que nunca mais faremos parte do seu coração.
Quando ele cresce e, com as asas de anjo, nos deixa e vai construir seu novo ninho e lá abrigará seus filhotes. Parece que ele voará e nunca mais voltará. É o que dizem ser a síndrome do ninho vazio.
Quando o amigo que tanto estimamos se torna injusto, cruel, deixa de gostar de nós e se vê como um inimigo, não nos dando a chance de mostrar o quando ele está errado em nos deixar ir. Olhamos para trás e lembramos-nos das vezes em que juntos superamos obstáculos, erguemos do chão as mágoas e dores de cada um. Quando lembramos o quanto o amamos, quantas vezes o perdoamos e quantas vezes procuramos ser justos...
Quando a mãe que amamos nos deixa desamparados e sós e parte para outro plano e temos a certeza de que nunca mais a veremos, nunca mais teremos seu colo amigo, suas palavras reconfortantes, seu abraço eloquente... Só lembramo-nos das cores fortes do arco-íris que ela pintava para nossos olhos.
São dores tão fortes. São as dores que nos obrigam a ver que nunca mais teremos o outro ou que será difícil o termos de novo do jeito que era.
Nosso amor parece que fica embrulhado num pedaço de jornal velho e rasgado cheio de notícias dos tempos que vivemos... cheios de saudades.
Não conseguimos ver mais nada, não enxergamos nada. O escuro se abate sob nossos olhos e só enxergamos a escuridão. Parece que nunca mais o sol vai brilhar, parece que o tempo se estica cada vez mais e fica mais e mais comprido, aumentando assim a distância que nos unia...
E dá uma saudade doída, uma saudade que corrói, que machuca, que dói.
Uma saudade de querer ver de novo, de querer sentir bracinhos infantis à volta do nosso pescoço, de braços adultos que nos fazem sentir seguras e protegidas, de mãos amigas que nos ajudem a levantar quando caímos e machucamos e que curam a dor tão doída, que curam a ferida sentida...
Uma saudade tão grande que machuca como um punhal que corta em pedaços o nosso coração.
As dores são muitas, mas todas doem profundamente e deixam marcas que nem o tempo destrói...
Dores do corpo, dores na alma. Feridas no coração que sangra e que nunca estanca o sangue.
Saudade da poesia do amor do amigo, do amante, da mãe, do filho... saudade, só saudade...



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Mário Quintana e a Imaginação - Citado por Ana

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A imaginação é a memória que enlouqueceu.
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São Paulo Apóstolo e sua Carta aos Coríntios - Citado por Penélope Charmosa

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não se ensoberbece; não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca, jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar as profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.
Agora pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes, porém a maior delas é a caridade.



In: Bíblia, I Coríntios, capítulo 13, versículos, 1-7 e 18.
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Erasmo de Roterdã - por Ana

Erasmo de Roterdã, li trechos. Lembro que algumas coisas me chamaram a atenção.



Resposta a “Obras”, de Leo Santos.
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E você? Que autor gostaria de comentar?
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William Shakespeare e o Viver - Citado por Therezinha

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Quando tu nasceste todos sorriam, só tu choravas. Procura viver de tal modo que quando tu morreres todos chorem, só tu sorrias.
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