Porque o dia é sábado
as palavras escritas são necessárias e piedosas.
Porque não é segunda,
os sorrisos de amor se guardam no antes e depois.
Porque não é terça,
não há esperança de que o minuto seguinte
seja de carinho francamente compartilhado.
Porque não é quarta,
desvela-se o segredo de cada segundo
e encontra-se uma pesada e negra saudade.
Porque não é quinta,
caminha-se, inexoravelmente,
por sobre um abismo perigoso de silêncio.
Porque não é sexta,
enorme teia me envolve em asfixia
com seus fios de solidão cortante.
Porque amanhã é domingo eu te espero,
lembrando que há milhares de dias vivo um sábado sem fim.
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O bioma no universo paralelo
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Querido Brógui, Tentando minimizar os efeitos desastrosos da boquinha
nervosa com tempero de festas de final de ano e molho de férias, fui dar
uma leve cam...