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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Como Assim? - por Fatinha

Querido Brógui:

Marque com um X a afirmativa correta.
Pergunta: “Como assim?”
Olhar incrédulo, suspiro, sorriso forçado.

Você vai ler as duas frases, a que estiver certa, você marca.
Pergunta: “Como assim?”
Olho esbugalhado, taquicardia, sorriso forçado.

Não tem duas frases? Então, uma delas está certa. Você pega o lápis e marca um X nela.
Pergunta: “E a que estiver errada?”

A que estiver errada, você deixa lá, não faz nada com ela.
Pergunta: “Como assim?”
Falta de ar.

Não está errada? Então não precisa fazer nada. Não marca nada. Não faz X. Deixa ela quietinha.
Pergunta: “É pra marcar um X na certa?”
Fogos de artifício.

É.
Pergunta: “Em cima da frase ou do lado?”
Enfarto quase que fulminante.

Cai o pano.
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.Postado, originalmente, em 26/09/2008.
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. Visitem Fatinha
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Irmãos - por Alba Vieira

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Imundície indiferença infelicidade incerteza irritação insólito
Ruas rato ronda rosário raquítico ruindade
Menino madrugada maltrapilho maus-tratos mandamentos morte
ALMAS açoite ausência ANSEIOS ALIMENTO AMOR
Odores orgulho ofensa olhos ódio ocaso
Sombra solidão sumiço sofrimento sopro SEMENTE
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.....................................Visitem Alba Vieira
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O Jabuti - por Leila Dohoczki

O jabuti
Não tem pressa
Se ele cansa no caminho
Para e vai descansar
Na casa que leva
Para todo e qualquer lugar.

Come de tudo um pouquinho
Mas não tem dentes pra mastigar
Amassa tudo na boca
Manda tudo pra dentro
E vai tomar sol pra relaxar.

Passa assim a vida toda
Entre grandes sonecas
E pequenas caminhadas
Diferente de gente
Que volta e meia
Fica estressada.

O jabuti não tem noção
Nem de tempo
Nem de espaço
Só o que ele sabe
É que grandes caminhadas
Faz-se passo a passo.

Não precisa ter pressa
Estando na direção certa
Sempre se chega lá...
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Augusto dos Anjos e “A Minha Estrela” - Citado por Penélope Charmosa

Eu disse - Vai-te, estrela do Passado!
Esconde-te no Azul da Imensidade,
Lá onde nunca chegue esta saudade,
- A sombra deste afeto estiolado.

Disse, e a estrela foi p’ra o Céu subindo,
Minh’alma que de longe a acompanhava,
Viu o adeus que ela do Céu enviava,
E quando ela no Azul foi se sumindo

Surgia a Aurora - a mágica princesa!
E eu vi o Sol do Céu iluminando
A Catedral da Grande Natureza.

Mas a noite chegou, triste, com ela
Negras sombras também foram chegando,
E eu nunca mais vi a minha estrela!
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