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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




terça-feira, 24 de novembro de 2009

Transgressão Total - por Fatinha

Querido Brógui:

Transgressão total é ir à praia no meio da semana. E mais: ir à praia, tomar sol sem passar filtro solar, ler um livro que não tenha nada a ver com Direito, tomar Coca-Cola normal, biscoito Globo e entrar na água fria apenas para fazer xixi.



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Diagnóstico e Visão do Terapeuta - por Alba Vieira

Fazer diagnósticos pode não ser tão simples quanto parece à primeira vista.
Quanto maior o conhecimento do profissional, maior a sua insatisfação no que se refere ao entendimento do que ocorre realmente com aquele que sofre e procura os seus serviços.
O dever do médico é aliviar o sofrimento, não resta a menor dúvida. Mas, a máxima de Hipócrates: “Primum non nocere”, pode ser interpretada sob diferentes ângulos, inclusive mostrar-se falha ao deixar de compreender o quadro na sua totalidade de expressão e significado.
Considerando que toda doença, quer se manifeste no plano físico ou psicológico, é resultante de um conflito, uma desarmonia no ser, é preciso atentar para as principais causas da doença, que se sobrepõem geralmente num mesmo quadro.
Além disso, deve-se observar que a doença não pode ser vista como inimiga, devendo, portanto, ser simplesmente reprimida e sim compreendida e superada pela expansão da consciência, através do entendimento das suas mensagens e sinalização do caminho a ser seguido na meta da evolução.
De maneira geral existem três principais causas de doença, do ponto de vista esotérico:

Causas cármicas (individual e coletivo): advindas de resquícios de vidas passadas, trazidas como sequelas ou fragilidades no corpo físico ou padrões psicológicos.
Causas psicológicas: advindas de acontecimentos da vida atual, presentes ou passados.
Causas evolutivas: pela necessidade de purificação, quando ocorre transferência de energia de um centro inferior para outro superior.

O objetivo do homem é expressar a sua verdadeira natureza que é espiritual, passando de um plano de expressão animal para o espiritual, ou seja, sutilizar-se. E nessa meta é auxiliado pela ocorrência de doenças e a forma como se relaciona com elas.
Como somos seres espirituais, estamos ligados a uma Mônada, existindo a Supra-consciência (o Si) que sabe exatamente o caminho que determinado homem deve seguir no seu plano de evolução naquela encarnação. Entretanto, nascemos sem total consciência de quem somos e, ao longo de nossa existência, vamos tendo oportunidades de ampliar a nossa consciência e sair do estado de satisfação dos desejos, movidos pelo sentido do prazer, para o estado do despertar da consciência, quando nos direcionamos para a meta que nos propomos antes de encarnar, cumprindo a nossa missão. Entretanto, se manifestamos e temos consciência somente do nosso limitado ego, vivendo apenas a auto-afirmação, não evoluiremos. É necessário primeiro se auto-afirmar para depois ir além, através da outra fase que é a expressão da individualidade, ouvindo o que nos diz a nossa Alma, entrando em contato com o Eu Superior que faz com que ampliemos os nossos objetivos, buscando a auto-realização, entendendo que agora, a simples afirmação do eu inferior (a personalidade) passou a ser um obstáculo à evolução. Essa fase é a do despertar do Si, a Supra-consciência, quando deve dominar a nossa natureza espiritual, com a auto-realização. Mas, para que isso ocorra, o homem deverá superar a desarmonia e os conflitos que aparecem decorrentes da transmutação de energias, à medida que cada chakra vai sendo energizado até a iluminação (salto quântico).

Diante de um paciente, é necessário fazermos o diagnóstico tradicional com a anamnese convencional, o exame clínico e a propedêutica necessária, incluindo todas as medidas diagnósticas mais sofisticadas e modernas para cada caso.
Entretanto, é preciso sempre ir além, buscando o significado profundo da doença, a mensagem que ela encerra para integrá-la na vida daquele paciente, permitindo que ele possa evoluir e, assim, não precisar mais daquela doença, caminhando rumo à verdadeira cura e não fazendo simplesmente a supressão de sintomas que é o que se faz mais comumente.
Para isso, há que se ter conhecimentos esotéricos que possibilitem o entendimento daquele quadro de um ponto de vista espiritual.
A abordagem será então de forma heterodoxa, com homeopatia, acupuntura, astrologia, numerologia, radiestesia, terapia de regressão às vidas passadas e outras ciências esotéricas. Ou então o próprio paciente buscará, através do auto-conhecimento, completar o trabalho do médico.
Somente com esse entendimento mais abrangente do adoecer, poderemos ajudar o paciente a buscar a cura verdadeira, identificando inclusive se aquela doença representa na verdade, um momento de sua vida em que ele está sendo chamado a evoluir, com ou sem consciência e em que está havendo transferência de energias de um chakra inferior para um superior, o que está provocando aquela desarmonia (doença).
Ainda, nos casos em que a origem é psicológica, a compreensão da natureza da pessoa utilizando mapas astrológicos, numerológicos ou quaisquer outras formas de avaliação mais profunda serão de grande utilidade no atendimento.
Por outro lado, a identificação de padrões comportamentais que se originaram em vidas passadas e que são responsáveis por patologias presentes na vida atual, assim como marcas presentes no corpo astral, decorrentes de sequelas de doenças ou acidentes de outras vidas e que foram trazidas para esta encarnação são indispensáveis para a solução de casos de difícil diagnóstico e tratamento.
Ou seja, quanto mais sabemos, mais devemos buscar, aprofundando não só o diagnóstico, mas também ampliando a nossa forma de atuação na cura. E, acima de tudo, admitindo que ninguém tem todas as respostas, que sempre há o que aprender para compreender mais e que julgar e emitir opiniões sobre o que não se estudou, por simples preconceito e intolerância é o maior empecilho ao desenvolvimento científico.


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Discrepâncias - por Ana

Temos nossas igualdades,
Temos nossas diferenças.
Somos iguais na compaixão,
Diferentes sistemas de crenças.

Somos apenas dois espécimes
Da luta cotidiana,
Mais duas variações
Desta natureza humana.



Eu não aceito o que vivo,
Você esbanja tolerância.
Eu quero ir embora daqui,
Você defende a discrepância.

Eu me sinto estrangeira,
A Terra é sua casa;
A humanidade me revolta,
Você é um anjo sem asas.

Eu vejo unidades-carbono,
Você, almas com bondade.
Eu digo: o inferno é aqui,
Você se sente à vontade.

Mas vou semeando a esmo
Tudo o que falta aqui.
Você também faz o mesmo
E eu sonho com harakiri.

Defendo: o que salva a Terra
É o extermínio da humanidade,
Você nem quer ouvir isso
E me acusa de crueldade.

Você vê gente sofrendo,
Extravasa empatia
E eu digo: ser humano é isto,
De forma tranquila e fria.

Cê ama a vida por princípio,
Eu odeio (pós-conceito).
Você crê na raça humana
E eu digo: não tem mais jeito.

Mas distribuo sorrisos,
Mantenho a raiva distante;
Você quase sempre reage,
Imprevisível, inconstante.



Você prefere não ver,
Eu não uso nem um véu;
Eu sou racionalidade,
Você acredita em céu.

A sua crença é teórica,
O meu mundo é empirista;
Você se atraca com a fé,
Eu tenho alma de cientista.

Você reza para os santos,
Eu não acredito em Deus.
Você diz que a vida é bela,
Eu só quero dar adeus.

Você crê em reencarnação,
Eu acho isso duvidoso.
Você não entende de bichos,
Eu acho o Homem asqueroso.

Eu adoro Etologia,
Você não quer nem saber;
Eu observo os animais,
Você odeia quando os vê.

No meu teto, mariposas;
As suas janelas fechadas.
Eu respeito outras espécies,
Você mata a chineladas.

Eu abomino o Homem,
Amo outros animais;
E você esmaga insetos.
Antropocentrismo demais...



Nós temos as duas faces:
Uma ruim, uma boa.
Quase sempre eu mostro a cara,
Você exibe a coroa.

Apesar disto nos amamos,
Vivemos felizes, em paz.
Se ao seu lado, meu amor,
Não quero morrer jamais.
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Amizade Além da Conta - por Duanny

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Todo mundo nasce para fazer amigos, isso é fato. Amigos são tudo na nossa vida: são eles que brigam com a gente, choram com a gente, contam segredos, ficamos felizes, tristes, até magoados, mas amizade que é amizade sempre acaba perdoando. É assim e pronto.

Nunca fui uma menina tímida, pelo menos não para fazer amigos. É uma coisa que eu simplesmente adoorooo, até hoje. É na maior cara de pau, juro: “Oooi, meu nome é Duanny, e o seeu?” É assim mesmo, na lata. Muitas meninas olham pra mim como se eu fosse a maior palerma sobre a face da Terra (intriga da oposição), já outras acham graça e falam comigo na maior naturalidade.

Mas digamos que esse meu jeito espevitado de fazer amizades não me rendeu as amigas mais comuns ou as mais normais do mundo. Pode até parecer que eu tô inventando, mas às vezes me pergunto: “Que que eu tô fazendo com essa marmota?”.

Quando eu era pequena, era uma menina chata, mas não uma chata comum, era chata mesmo. Daquelas meninas que não param de falar e você quer matar, sabe? Pois é... eu era assim. E quando eu me juntava com minhas amigas, então, só por Deus! Era a trupe das trombadinhas, aquelas chatinhas, que só de ver você começa rezar. Eu adorava perguntar tudo, saber de tudo, adorava falar, mas, na maioria das vezes (não: em todas, todas as vezes), a pessoa perdia a paciência comigo. Pode?! Aí é que eu não parava de fazer perguntas sem resposta messsmo e, no final, eu tinha a cara de pau de falar: “Mas cê não sabe nada mesmo, viu?”, virava a cara e ia embora toda metida. Vê se pode! Um porre, neeh?!

Quando eu tinha 5 anos minha mãe me levou à creche. Ela me deu um 550 beijos e uns abraços esmagaçados que só por Deus, e quando chegou a hora de ir embora e fazer as novas “amizades”, eu comecei a chorar (parecia final de Titanic), eu abri literalmente o berreiro. Engana-se cegamente quem pensou que minha mãe madura e bem instruída me deu o maior apoio moral e disse: “Tá tudo bem filha, a mamãe volta”. Que nada! A cabeçuda começou a chorar na minha frente, nem pra esperar eu ir embora. Depois disso eu me lembro de uma menina baixinha, usando uniforme, magrinha magrinha, cabelo preto, com maria-chiquinha, olhando pra minha cara com cara de pavor e dizendo “Por que você fez sua mãe chorar?”. Arrgh! Que ódio! Será que ela, com seus 5 anos de idade, fazia a mãe dela chorar de medo de ter uma filha anoréxica com 60 centímetros de altura?? Era uma anta mesmo, viuuu? Ô menina burra! “Cê acha que eu quero fazer minha mãe chorar?”, perguntei toda mandona, com as mãos na cintura e acabando com o choro. Pronto, ela era a minha melhor amiga. Vê se pode!...

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