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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O FANTASMA - por - Kbçapoeta












O fantasma perambula pela casa.

O quarto,

Sala

Cozinha.

Nada lhe pertence.

São grilhões

Imaginários.

Vida,

Família,

Convívio inexistente.

Presença etérea,

Insignificante,

Transparente.

Eis um fantasma.




                       
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

VISÃO CALEIDOSCÓPICA - por - Kbçapoeta










Escrever

meu delírio

em versos.

Frases

criadas

no átimo

em que imagens,

devaneios,

fotogramas

e dioramas

eternizam

a projeção

do ser .




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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O Lobo da Estepe (Der Steppenwolf) - por - Kbçapoeta








       



      A inteligência que dissocializa , expõe e exclui.
      Hermann Hesse, na tradução de Ivo Barroso , através de Harry Haller, nos proporciona um olhar apático e cético sobre a vida no início e meio da obra.
     Heller tem quase cinquenta anos, é solitário, culto, sensível e sem posses aparentes, mas, que não lhe impedia ter uma boa vida cotidiana burguesa.
     Um ser solitário, auto-denominado lobo da estepe, um ser desesperado emocionalmente, despreza falsos conhecimentos e eternos ícones.
     Uma mulher, um músico, uma amante para seu desfrute e muita expansão mental. Esses são os ingredientes que Hesse atribuiu a sua personagem para obter um novo-viver, um “tentar outra vez”, enfim, adquirir uma vida superiormente interessante.
    “O lobo da Estepe” é um livro que assemelha-se ao próprio “teatro mágico” de suas páginas, apenas para raros. Só para os loucos.



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CASA GRANDE & SENZALA - Gilberto Freire - por - KBÇAPOETA








        Uma obra que deveria ser lida por todo brasileiro desejoso de entender e realmente conhecer o seu país.
        Gilberto Freire nessa obra mostra-nos um Brasil construído nos seu primórdio por sangue índio e o braço do negro com temperos árabes e sob o jugo português.
        A libido nas alturas e saciadas por belas índias nuas e posteriormente renovada nas belas curvas da africana e posteriormente a mulata.
        O Brasil branco com  a casa grande servida por índios “preados” pelos campos ou os cativos tementes a deus.
        Com o lucrativo  mercado negreiro, os olhos e esperma do português descansaram nas “negras minas”, muitas delas tornando-se  senhora de escravos.
         A cozinha, biotipo, afetividade, sexo e todas as consequências sociopolíticas no Brasil estão calcados no índio, negro e europeu.
         A permanência da casa grande e da senzala ainda persiste no Brasil.
         Povo inculto idolatrando os letrados doutores, estes desdenhosos de seu país cuja as classes C,D e E em ascensão lhe causa náuseas e fobias.
         Na terra da casa grande e da senzala, essas que deveriam ser derrubadas,  pouca coisa mudou.




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