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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bate-papo no Chat

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Hoje, de 20 às 23:38 horas,
tivemos bate-papo no chat do Duelos, por sugestão de Fatinha.
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Compareceram:
Paulo Chinelate, Cacá, ., Clarice A., Ana, Escrevinhadora e Fatinha.
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Valeu pela iniciativa e pela presença!!!!
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Caminhos - por Gio

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Até agora, meu blog tinha passado intacto, sem nenhuma comparação nerd. Eu, como bom defensor da causa, tenho que fazer isso mudar, e chegou a hora. Um momento nerd vai dar início ao texto:


Comentando o texto de uma amiga que falava sobre como refazer nossas escolhas facilitaria a nossa vida, e - logicamente - filosofando em cima, comecei a refletir um pouco mais sobre isso, a partir de um exemplo banal: um jogo. O que me faz gastar metade da bateria do celular, pode renovar a minha bateria de ideias, de uma maneira (bem) estranha.

Quem dera a vida pudesse ser assim: um labirinto de um jogo, um tabuleiro que pudesse ser visto de cima. Dessa forma, não saberíamos só os nossos movimentos, mas também o dos outros. Mesmo que isso não garanta nossa sobrevivência em 100% das vezes, nos ajudaria a estarmos mais preparados, a nos prepararmos mais. Quem controla a vida dos outros - seja investigando seu filho, seja colocando um “olheiro” em seus subordinados -, errado ou não, quer apenas isso: segurança! Saber os passos dos outros nos ajuda a calcular melhor os nossos, saber como podem nos atingir nos faz protegermos nossos pontos fracos.

Mais que isso, olhar o jogo da vida de cima, desse jeito, nos permitiria saber que caminhos podem ser tomados. Temos todo o espaço debaixo de nossas vistas, temos controle sobre ele. Quando nos isolamos, fechados em labirintos, de concreto ou intelecto, nossos cálculos se restringem (é, talvez eu esteja analisando uma mente calculista hoje). Com um universo menor para se preocupar, e totalmente conhecido, podemos pensar melhor em tudo que pode acontecer. Quem se isola, se tranca, o faz para poder reduzir seus riscos, e não perder nada para o acaso. Há quem troque o mundo das possibilidades pela garantia de não ser surpreendido.

Quem dera nossas escolhas pudessem ser assim: dentro de um mundo pré-programado, e retomadas com o aperto de um botão. Desta forma, poderíamos testar todos os caminhos, saber tudo que podemos fazer, e escolher a melhor jogada. Na vida real, geralmente temos apenas uma chance, e dificilmente saberemos com certeza como as coisas aconteceriam se a escolha fosse diferente. Além do mais, poderíamos voltar atrás simplesmente porque as conclusões não nos agradaram, em vez de ter que (respirem fundo) arcar com as consequências. Isso nos assusta tanto por quê?

A dádiva do reset nos faria poder traçar um caminho ideal. De tanto voltar e refazer, conseguimos decidir qual a sequência de melhores escolhas. Não só do que fazer, mas do que não fazer: tem horas que a melhor decisão é simplesmente esperar. Desta forma, evitaríamos ao máximo arrependimentos. Ah, se eu tivesse escolhido o outro curso, minha carreira seria diferente... Ah, se eu tivesse esperado mais 2 anos, as coisas não teriam sido tão difíceis... Ah, se eu mudasse as prioridades só naquele dia, estaria com ela, e teria tudo o que tenho hoje.

Bom, talvez não possamos saber tudo que acontece o tempo todo. Talvez não possamos mesmo achar o caminho perfeito. Não teremos um rewind no vídeo da nossa existência. Mas uma coisa que ajuda no mundo imaginário pode ser aplicada às nossas vidas: o reconhecimento de padrões. Experiência não é uma palavra para valorizar os idosos, ela é válida e nos livra do pior dos erros - o que acontece de novo. E é só com ela que podemos ter alguma previsibilidade, ainda que não total. Não chegamos ao caminho perfeito, mas podemos otimizar nossas escolhas com base no resultado das escolhas passadas. Não podemos ver as pessoas como bonecos programáveis, mas podemos saber suas reações por nossa convivência anterior. E é aí que nós levamos vantagem: a nossa memória é muito maior. Não vemos os jogos da vida como separados: podemos aproveitar o que aprendemos de um, para nos sairmos melhor no outro.

Passamos a vida tentando prever o futuro, pelas surpresas desagradáveis que tivemos no passado. Queremos ter todos sob controle, porque uma reação inesperada, de quem menos esperávamos, nos tirou o chão. Só que isso tira o brilho das situações, impede que as pessoas nos surpreendam com quem são. Há quem prefira viver na segurança sem sal; eu ainda acredito no tempero do acaso...



Visitem Gio
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Proposta - por Ana

Há uns dias atrás foi feita uma arrumação geral nas estantes daqui de casa. Por isto, alguns livros que já tinham sido lidos e não o seriam mais por nós, foram separados para doação.
Então lembrei de uma reportagem que vi, há algum tempo, sobre a Campanha Livro Amigo, que consiste no seguinte: um livro que não vai mais ser lido por uma pessoa é deixado por ela num local público para que outras pessoas se beneficiem da leitura. Esta é uma iniciativa que existe em várias cidades do Brasil e do mundo.
Daí, tive a ideia de hoje, no Dia Nacional do Livro, iniciar e propor aos amigos do blog a Campanha Livro Amigo do Duelos. Escrevi assim na contracapa dos livros:


Eu participo de um blog, o Duelos Literários,
Lá eles publicam seus textos, é só deixar nos “comentários”.
Lá também iniciaram a “Campanha Livro Amigo”:
Ele fica um tempo comigo e, depois, um tempo contigo.

Se você levá-lo pra casa, leia e passe adiante.
Antes, escreva seu nome nele, cidade e data, em letra elegante.
E se quiser falar com a gente, digite o endereço e não erre:
É duelosliterarios.blogspot.com.br.

1. Ana - Rio de Janeiro - 29/10/09
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E fui deixando-os por aí (pontos de ônibus, praças, parapeitos de muros...), para serem lidos por aqueles que se interessassem por eles.

Então proponho a shintoni que deixe sempre um post fixo divulgando esta campanha; e a quem quiser participar da campanha, que faça a mesma coisa que eu fiz com seus livros e deixe nos “comentários” do post de divulgação o livro que deixou, em que cidade e a data.



E aí fiquei pensando... Um dia saio, vejo um livro interessante na rua e, ao abri-lo, leio que era de alguém do Duelos, de uma outra cidade (outro país... será?!), e que já viajou muitos lugares e pessoas até chegar a mim. Bonito, né? Eu achei...
Beijos a todos.
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Paixão do Sol Pela Lua... - por vestivermelho e ZzipperR

Hoje eu estava caminhando e reparando nos casais abraçados e confesso que fiquei com vontade de ter alguém para abraçar, mas a solidão não deixava e eu continuava caminhando sozinho.

Comecei a pensar no amor, como é bom ter alguém para amar, entregar o carinho, beijar, abraçar e olhar.

Existem coisas em que o mundo virtual nunca conseguirá superar o mundo real, pois só no mundo real está sua maneira de pegar, abraçar, a força do seu toque, o calor e o sabor do seu beijo, além do seu jeito particular de ser, sua maneira de agir, suas atitudes, seus hábitos e o tom real da sua voz, com palavras do mundo real.

Com tudo isso, eu não quero dizer que o mundo virtual não seja real, tem que ser real, as pessoas que estão navegando são reais, o amor é real e o carinho dedicado também é real.

Amar no mundo virtual tem suas vantagens, é só aprender a aproveitar os momentos de prazer e depois deixar livre. Você entrega o seu carinho como quiser, é tudo virtual, um outro mundo, que não interfere no seu mundo real e mesmo no virtual o amor é verdadeiro, doce, gostoso, tão bom que queremos de qualquer jeito.

Aproveite os seus momentos e ame, dê o seu carinho e saboreie com prazer o carinho que recebe, pois ali as pessoas vivem muito distantes, dificilmente cruzarão os nossos caminhos.

Digo, com toda certeza, que o mundo virtual é um presente de Deus, mais uma maneira de dar e receber amor. Aproveite esse presente, ele também é para você.

Só não vale se apaixonar. Ai, meu Deus, eu já me apaixonei. Que bom... hummm! Que bom. E agora?


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sol ama lua
lua ama sol

sol morre de paixão pela lua
lua morre de paixão pelo sol

***

solelua



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