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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quinta-feira, 16 de abril de 2009

Chegou o Neném! - por Alba Vieira

Trazido por sábia cegonha zen
Lá vem o bebê em meio
A uma revoada de borboletas multicoloridas.
Já vem sorrindo, balbuciando barulhinhos
Esticando braços e perninhas
Chegou em dia auspicioso,
Delicadamente encomendado pela família toda em festa:
Os corações extravasando amor
Compondo no astral nuvem rosada onde certamente
Ele se lançará para a vida
Com total confiança.
Seguro de ser amado, cuidado
E conduzido por um caminho florido e iluminado,
Observado por seus pais que nele renascem felizes.



Visitem Alba Vieira
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Esperas - por Raquel Aiuendi

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A intenção de postar imagens neste blog
é propiciar inspiração para textos referentes a elas.
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As Nossas Palavras VI - por Alba Vieira

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Certas coisas que parecem impossíveis, podem ser conseguidas somente com resistência pacífica. A teimosia em buscar a paz é o último recurso para lidar com a violência.



Visitem Alba Vieira
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As Nossas Palavras VI - por Lélia

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Podem ser consideradas impossíveis as coisas conseguidas através da minha teimosia pacífica, mas são possíveis e estão ao alcance de qualquer um, basta querer.
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Duelando Manchetes I: Aborto - por Kbçapoeta

Olá Clarice!
Respeito sua opinião.
Acho enriquecedor ponto de vista distinto, e o seu está bem alicerçado.
Por isso digo amiúde, o aborto não sendo mais crime, teremos liberdade de escolha. Ninguém em sã consciência quer uma banalização do aborto, e pelo contrário; nenhuma mulher queria passar por tal experiência.
Por isso o senhor presidente, Luiz Inácio Lula da Silva disse:
“Eu como cidadão cristão, sou contra o aborto. Mas o chefe de Estado tem que ser a favor por questões de saúde pública.”
Dessa forma quem for contra o aborto nunca irá fazer e quem achar que essa é a única alternativa, poderá fazer sem nenhum pecador jogar pedras, como queriam fazer com Madalena.
Agradeço pelo debate de alto nível.
Abração!



Resposta a “Duelando Manchetes I: Aborto”, de Clarice A..
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Duelando Manchetes I: Aborto - por Escrevinhadora

É isso, Kbçapoeta, ninguém vai obrigar uma mulher a fazer aborto. Mas para aquelas que por qualquer razão queiram ou necessitem fazer, deve existir a possibilidade de escolha. E os dogmas religiosos não devem ser os norteadores da decisão do Estado de legislar sobre a matéria, porque os dogmas religiosos só se aplicam aos praticantes de uma determinada religião, enquanto as leis atingem a todos os cidadãos independentemente de credo.



Resposta a “Duelando Manchetes I: Aborto”, de Kbçapoeta.
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Batman - por Ana

Não gostei mesmo!



Sinopse: Cineclick
Trailer: Youtube
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Resposta a Um Estranho no Ninho, de Luiz de Almeida Neto.
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E você? Que filme gostaria de comentar aqui?
Tim Burton

O Exterminador do Futuro - por Clarice A.

Lembrei de um filme que demorei a ver só porque era com o Arnoldão mas quando vi gostei: “O exterminador do futuro”.



Sinopse: Cineclick
Trailer: Youtube
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E você? De que filme gostou?
James Cameron

Eu, Te Amo - por Ana

Estou só. Irremediavelmente só. E esta solidão me condensa... as tragédias, a resultante de meus dias até aqui, tudo o que foi - além do inevitável - escolhido ou equivocado.
Não é necessário que me volte para dentro com a intenção de perceber e compreender onde cheguei e como: eu, sendo, evidencio a conclusão inacabada do todo vivido.
Nao é necessário o olhar no espelho ou refletir incessantemente sobre tudo: estou só. E esta condição me traz paz e silêncio, independência de ser, de estar não estando no mundo, isolada de obrigações, quanticamente existindo.
Solta, absoluta, densa imperatriz de meus dias, sigo confiante e mansamente feliz, única em mim, casa vazia, janelas abertas, claridade deslumbrante, portas trancadas, cachorros tranquilos, gestos delicados em pulsos fortes, olhar firme... Suspiro imensamente satisfeita por não mais refletir ou espelhar nada ou ninguém. Apenas eu.
Sou original e cópia, senhora e domínio, epicentro do tao, exato instante do nascer da estrela na sua máxima gravidade e infinita explosão.
E tudo isto só é possível porque estou irremediavelmente só.
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Suicídio, Homicídio ou Genocídio? Eis a Questão. - por Fatinha

Querido Brógui:

Sabe aqueles dias em que você tem certeza de que não deveria ter saído da cama? Pois é, esse é um daqueles, mas, infelizmente, não tive opção, já que às sete horas da madrugada a equipe da companhia de gás recomeçou a escavar a cratera para tentar localizar um vazamento. Como a tubulação de gás da nossa cidade remonta aos tempos de Cabral, fui informada do singelo fato de que há váááááários buracos nos canos, ou seja, as imediações de onde moro está prestes a explodir. Com isso, há três dias vejo o buraco se expandir, acho até que a essa altura já chegaram ao centro da Terra e estão a caminho da China (ou será do Japão?).
Enfim, os trabalhadores começaram cedo hoje, o que não é de todo mal, não fora o fato de o buraco se localizar a dois metros da minha janela. Tentei em vão esticar minha dormida, mas não consegui, levantei com o meu habitual mau-humor matinal potencializado pela ira. Já que estava acordada, fui fazer um café pra ver se conseguia raciocinar e planejar o meu dia iniciado prematuramente. Logicamente, não tinha gás, ele havia sido desligado pelos nobres funcionários e eu vi meu instinto assassino aumentar em proporções geométricas.
Dirigi-me ao banheiro, pronta para o banho. Sem café, sem cérebro, não me dei conta de que o chuveiro é a gás. Soltei mentalmente aquele palavrão catártico e mais uma vez mudei de planos. Banho frio já é demais! Acordada, sem café, sem banho, o que fazer? Vou aproveitar para ir ao laboratório colher sangue.
Consegui executar essa missão, não sem sofrer mais uma vez uma carnificina nas mãos da criatura que não conseguiu achar minha veia. Procurei não esfaquear o açougueiro disfarçado de técnico de laboratório e sugeri docemente que, da próxima vez, ao invés de ficar me futucando com a agulha já enfiada no meu braço, que ele a retirasse e tentasse furar em outro lugar, ou então que fosse furar o braço da mãe dele (essa última parte é mentira, eu só pensei, não verbalizei).
Voltei a casa, já havia gás, tomei meu cafezinho, banhozinho, tomei coragem para ir ao dentista. Na saída, começou a chover (claro que São Pedro também tirou o dia pra me pôr à prova). Lá fui eu. No meio do caminho, toca o celular. A dentista, mortificada, me comunicou que meu bloco não havia sido entregue. Ela não tem culpa, o material deveria estar no consultório dela na quinta-feira passada, mas, sabe como é, né, véspera de feriado, segunda-feira é pós-feriado, hoje é terça e nada de bloquinho.
Para não perder a viagem, fui resolver uns probleminhas burocráticos no centro da Cidade e, sobre essa parte, vou me abster de comentários. Basta eu confessar que quase caí em prantos na frente da funcionária quando ela me contou a zebra que tinha dado.
Cheguei há pouco em casa. Já pensei em suicídio, homicídio e genocídio. Ainda não decidi, mas assim que o fizer, mandarei notícias, nem que seja do além.
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Visitem Fatinha
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Memórias de um Seminarista (Parte I) - por Paulo Chinelate

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TERMINANDO O PRIMÁRIO


Ano de 1959 e estou terminando meu 4º ano primário. Tenho muitas dificuldades para isto. Fui acometido de crupe, doença cruel que me deixara mudo por meses. Perdi aulas demais. Mas valeu o esforço de minha professorinha D. Maria Magela pelas aulas de reforço e boa quantidade de paciência comigo. Senhora distinta, mora em frente ao Grupo Escolar Batista de Oliveira, “entra burro e sai caveira”, trocadilho naturalmente cantado por nós próprios alunos. A escola fica no Bairro Costa Carvalho em Juiz de Fora, ponto final do bonde “Costa Carvalho / Centro”.
Ah! o bonde… quantas vezes consigo safar-me de apanhar de colegas, franzino que eu sou, por ter anotado o nome deles pelas unhas sujas e cabelos piolhentos. Faço parte do pelotão de saúde cuja obrigação é anotar o nome dos infratores imundos. Ao pongar, tomar carona no bonde, os sugismundos não conseguem me pegar… e vou levando a árdua função de dedo duro.
Tenho que chegar cedo em casa para o almoço e ainda levar a marmita para o papai. Geraldo é o nome dele. É alfaiate e como diversos outros colegas está passando por duras crises da concorrência: as lojas de roupas prontas, industrializadas. Ducal, terno feito de tergal, a roupa que não amassa, a tal do “senta… levanta… senta… levanta…”
Temos novidades hoje, uma visita inesperada de um “padre” que vai nos falar na sala de aulas. Uma parte do recreio foi “desperdiçada” com ele. Veio perguntar quem queria ir para o seminário. Estranho, apesar de eu ser coroinha na Igreja de São José do Botanágua onde o papai é sacristão, não sei o que deu em mim: levantei a mão. Dizem que fui o único “carola” a me candidatar em todo o Grupo Escolar.
Anotou meu nome e meu endereço. Vai fazer uma visita lá em casa para conversar melhor comigo e meus pais. Na volta pra casa fui pensando no que eu fizera. Já tenho 11 anos e terminando o primário não vejo perspectivas para meu futuro. Papai quase falido. O que me resta é continuar ajudando-o nos chuleios ou alinhavos das poucas encomendas que ele ainda consegue ter. Vender jornal, ah! lá nisso sou muito bom. Pelo menos vendo nos domingos todos os cinquenta “Lar Católico” que D. Ana Reis, minha catequista, me dá. Passo todos às saídas das missas das oito e das dez horas. Ou então, quem sabe, pegar uns picolés do Seu Mauad, da esquina da São Geraldo com Sete de Setembro. Poderia ganhar uns bons mil réis.
Sou o mais velho dentre oito irmãos. Estou tentando saber agora, indo para casa, o que me fez levantar a mão. Duas razões, vou pensando: primeira, eu seria uma boca a menos lá em casa, segundo, com certeza a mais importante, “continuaria estudando”, o padre tinha prometido.
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A Moreninha - por Ana

A Moreninha - Joaquim Manuel de Macedo



“De Joaquim Manuel de Macedo, acho que só li A Moreninha, lá nos idos da pré-adolescência. Gostei.”
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Resposta a “Obras”, de Leo Santos.
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E você? De que livro você gostou?
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Paulo Freire, Prática e Pensamento - por Penélope Charmosa

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A prática de pensar a prática é a melhor maneira de aprender a aprender certo. O pensamento que ilumina a prática é por ela iluminado tal como a prática que ilumina o pensamento é por ele iluminada.
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