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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Djavan em “Nem Um Dia” - por Ana

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo

Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia, nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
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Ai, que Saudade de Outrora! - por Adir Vieira

Abri a porta do armário e me assustei. O tempo tem andado corrido e não pude fazer a “faxina” semestral nas gavetas. Não tinha me dado conta, ainda, da quantidade de carregadores, filtros de linha, cabos de extensão, manuais e outras “tralhas” que fazem parte de nossa vida hoje; tantas, que até nos confundem.
Os celulares, se escolhemos ter duas ou mais linhas, já trazem consigo carregadores diferentes, fios longos, que exigem espaços só para eles.
As filmadoras e máquinas de fotos digitais, cada vez mais sofisticadas, diminuem no tamanho, mas carregam, acoplados, fios e mais fios, junto ao alimentador de carga.
Fios, fios, fios... Nada coletivo, tudo só servindo para o seu aparelho.
Fico aqui pensando nos meus tempos de criança e sinto falta daquela eletrola que tocava os discos de vinil...
Nada era portátil, tudo bem fixo às tomadas, presos ali na chegada e nunca mais dali arrancados, até que outra eletrola a substituísse. Penso também que não havia móveis para guardar os discos, como temos hoje: estantes e mais estantes para guardar DVD’s e CD’s.
Penso também que não sei onde isso vai parar. A modernidade está tão acelerada que, pelos lançamentos no mercado, chego a crer que nem bem a versão de um produto é lançada, a outra versão já está no “forno”.
Hoje, já não se perde mais tempo de produção na busca do melhor, do mais refinado. Para quê, se logo, logo, vai ser substituído?
Penso se as crianças desta época terão tempo de se afeiçoar aos seus mimos, antes do coleguinha exibir um outro, em versão mais arrojada...
Lembro do meu primeiro celular, já burra velha, e sinto uma tal nostalgia... Em tempo recorde tive que substituí-lo por exigência da operadora.
Novos tempos, que pena!



Visitem Adir Vieira
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Estagnação Opressora - por Alba Vieira

As paredes que me cercam começam a ter movimento. Devagar se aproximam e do centro onde estou me parecem cada vez mais ameaçadoras, me oprimindo o peito e impedindo a luz cada vez mais. Não há como fugir. Não existe um meio de fazer frente a elas. Não há como ultrapassá-las. Do centro deste lugar inóspito em que se tornou minha vida, apenas conto os dias enquanto espero o momento final, o encontro com a paz depois de sucumbir ao peso do imutável.



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? - por Kbçapoeta

Era a poesia?
Não sei se lhe queria, não se fazia
Mas dizia poesia.
Não se entendia, talvez alguém Compreenderia?
Mas como eu queria
Ter métrica e ter rima.
Mas ela disse-me
Que me persuadiria
E insistiria
Em chamá-la
Poesia.
Não perguntei se alguém leria,
Pouco importa se interessaria,
Mas a arte exprimia,
Um balaio de palavras
Livres de regras,
Arte pós-moderna,
Almejando vanguardista
Oh diorama,
Eh poesia.




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Michael PETER JÉckson PAN: Morreu! - por Ninguém Envolvente

Então é isso... Ele voltou para a terra do nunca ou melhor, terra de nunca, de onde nunca devia ter saído.

Vamos aos fatos...

Após estrebuchar durante trinta minutos, Maria (a empregada da mansão Jackson) - foi até o telefone público da esquina e chamou a emergência (a mansão está sem telefone por falta de pagamento). Michael poderia ter sido salvo se os paramédicos fossem mais corajosos e tivessem feito respiração boca a boca nele, mas por medo de que a loucura fosse contagiosa, não arriscaram suas vidas.

Maria demorou em ter a atitude de salvar o patrãozinho, porque achou que aquilo não era um estrebuchamento, mas sim um novo passinho estilo moonwalker reverso.
Morreu o astro pop, astro que não vai para o céu, São Pedro não quer que seus anjinhos sejam papados e pela preservação da santidade e inocência dos delicados anjos, Michael terá de ir se alojar em outro canto.

Em frente ao hospital onde ainda consta o corpo da múmia, perdão, do Michael, uma multidão de biólogos pedem a imediata cremação do cadáver pois temem pela saúde dos vermes que vão roê-lo, porém a cremação não será possível até a autópsia ser realizada e confirmar (ou não) a morte por insuficiência respiratória causada pela queda do resto (cotoco) do nariz de Michael.

A autópsia também não será assim tão fácil e corriqueira, pois para fazê-la será necessário mais do que médico legista, é preciso também ter algum conhecimento em paleontologia, já que a múmia é bem frágil, portanto o governo americano está recrutando paleontólogos diretamente do Egito, onde lá estão os melhores. Especializados em múmias egocêntricas.

E por falar em múmia, Dilma Jackson Ru.ssefi (esta que ainda está viva - caso raro) está inconsolável com a morte do grande ídolo e inspiração, mas antes do afeto pelo artista, Dilma quer de volta o dinheiro do ingresso que comprou para ver a última turnê do astro.

Ainda sobre múmias... Jozé HAlencar passa bem.

Para o bem da ciência e continuidade da espécie humana, não será possível a doação de órgãos, já que com isso poderíamos ter um exército de monstros estilo “Thriller”.
Os restos mortais do Michael serão vendidos para empresas de lixo atômico, onde será catalogado, estudado e depois incinerado e talvez então o mundo tenha uma resposta para que não tenhamos mais pessoas iguais a ele, estranhas.



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