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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




domingo, 14 de novembro de 2010

Vi e Gostei - Enviado por Davi Rodrigues

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.Não deixem de conferir!!! Vale muito a pena!!!!.
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Pimenta - por Alba Vieira

Pimenta malagueta ensolarando o meu prato.
Pimenta que traz fantasias na ponta do meu garfo.
Vermelhinha e pontuda, esperta e como brilha!
Aguça o sabor da comida, realça o amor à vida!

Pimenta atrevida que esquenta e empolga.
Diz-se de criança peralta que quase nos endoida
De tanta travessura, que não para quieta!
- Alusão ao condimento que incrementa a dieta.

Faz suar, dá energia, é puro calor!
Se usada com critério, tem grande valor.
Indianos que o digam: não dispensam a iguaria.
Sempre a pimenta nos seus pratos mantendo o fogo da vida.

É o remédio mais barato que existe pra depressão.
Acende, tira do tédio e dá o maior tesão!
Quem não sabe que é afrodisíaca, na certa já dançou.
Vermelho é a cor do pecado, a pimenta do amor.

Os baianos entendem o que eu digo, pra eles é natural:
Pimenta de todo tipo pro cardápio ficar legal.
Depois é aquela leseira que acaba sempre em sesta,
Pra logo mais tá novinho aprontando a maior festa.

Bendito condimento fálico
Que ajuda a não falhar!
É a inspiração da divina natureza
Que espanta olho gordo e deixa a energia. BELEZA!
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................................Visitem Alba Vieira
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Isca - por Marília Abduani

Jogo meu sonho no rio
pra pescar seu coração.
Mas seu coração vazio
se perdeu de minha mão.

O vento sopra: é inverno.
meu corpo treme de frio.
Nas águas meu sono eterno
se contorcendo no estio.

Anzóis de fios de pranto
no azul do mar sem fim.
Tontos, meus olhos marejam,
o mar desaguando em mim.

A isca é meu canto, o meu grito,
Pressinto teu beijo: é o vento
Pesco (a) dor: mar infinito
na rede do pensamento.

Jogo meu sonho no rio
até onde a vista alcançar.
E as ondas sussurram mar-ilha
meu sonho de ilha e mar.
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Boneca de Crochê (Autor Desconhecido) - Enviado por Adir Vieira


Um homem e uma mulher estavam casados há mais de 60 anos.
Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo.
Não havia segredos entre eles, com exceção de uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.
Por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato.
Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria.
Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher.
Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.
Quando ele abriu a tal caixa, viu duas bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares.
Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:
- Quando nós nos casamos, minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar ou brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você, que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.
O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava ‘Somente duas bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente duas vezes por todos esses anos de vida e amor...’
- Querida!!! Você me explicou sobre as bonecas, mas... e esse dinheiro todo, de onde veio?
- Ah!!! Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas, só sobraram duas.

ORAÇÃO
Senhor, dai-me sabedoria para entender meu marido, amor para perdoá-lo e paciência para aturá-lo, porque se eu pedir força, eu bato nele até matar, pois EU NÃO SEI FAZER CROCHÊ... Amém!
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Visitem Adir Vieira
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“Nem Gente, Nem Parafuso” - por Ana

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Antes de mim não havia nada.
Nem mundo, nem vida. Nada.
Antes de mim, nem carros, nem beleza, nem choro ou amor.
Antes de mim, nem os anjos.
Ou demônios, séquitos, vales, tormentas, casas...
Antes de mim, nem o vazio, solidão, esperança, consolo, exuberância.
Antes de mim, apenas o antes.
Porque
Antes de mim, eu não era nada.
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O Nada - por Leila Dohoczki

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Parece que sempre estive assim
Em meio ao nada e ao vazio.

Não me ocorrem dúvidas ou medos
Há até um certo desprezo pelo fato
Pelo ato de existir e mais nada.
Como a escuridão,
Sou toda ausência.

Há muito já não me encontro.
E tão tranquila estou,
Tão conformada com minha penitência,
Que fecho os olhos e mergulho
No mais profundo escuro que há em mim e adormeço...
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..............................................Visitem Leila Dohoczki
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A Regra dos Homens - por Gio

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(Clique na figura para ampliá-la.)

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Inspirado em um desses e-mails sobre a eterna “guerra dos sexos”, que fazem da realidade o melhor tema para provocar boas risadas.

Desde que as relações entre os sexos evoluíram, e aparentemente dar uma pancada na cabeça e arrastar pelo cabelo deixaram de ser provas de amor, muitas regras foram estabelecidas para regerem essas relações. Tudo bem, afinal somos seres civilizados e racionais, não fosse pelo fato de todas as regras terem sido criadas pelas mulheres, para serem obedecidas pelos homens. Saiba o nosso tempo, entenda o nosso comportamento, aprenda o que nos agrada e chama a atenção.

Isso é... Como eu posso dizer? Ah sim, isso é muito chato (além de ser absurdamente injusto). A fim de consertar o problema, resolvemos aqui estipular algumas regras para que vocês as sigam, o que deve melhorar consideravelmente o nível das nossas relações – e acabar com alguns problemas excessivamente comuns, mas fáceis de evitar.


Em primeiro lugar, corpos foram feitos para serem olhados. Biologicamente falando, homens são atraídos pela forma, e mulheres, pelo diálogo – e, até onde eu sei, nenhuma mulher é proibida de ouvir Daniel, ou assistir filmes românticos. Claro, não vamos babar feito cachorros a cada gostosa que passa na rua, e nem perguntar se vocês a pegariam se fossem lésbicas. Temos o mínimo de bom-senso. E, por favor, não pensem que somos idiotas, e achamos que vocês não olham para outros homens, e comentam com as amigas.

Em segundo lugar, quem foi que disse que “abaixado” é a posição correta do assento do vaso sanitário? Nós o usamos levantado, e vocês o usam abaixado – se nós podemos levantá-lo, vocês podem abaixá-lo também. Vocês já são bem grandinhas para isso. De fato, isso acaba eliminando outro problema frequentemente reclamado por vocês: o assento molhado.


Entendam o modo como a nossa mente funciona. Nós entendemos e nos comunicamos apenas por falas diretas. O conceito de “indireta” certamente foi introduzido por uma mulher na sociedade. Se dizemos que seu vestido azul é bonito, queremos dizer “seu vestido azul é bonito”, e não “você não fica bem em nenhum outro vestido, especialmente aquele amarelo colado que te faz parecer mais gorda”. Se faz parecer mais gorda, provavelmente nem notamos.

Falando em cores, é importante entender que vemos o mundo de maneiras diferentes: nós, em 256 cores; vocês, em True Color. Enxergamos a diferença entre azul-claro, azul-marinho e azul-escuro – mas nunca entre azul-ciano, azul-céu, azul-bebê e azul-calcinha. Ah, nós não temos a menor ideia do que seja “fúcsia”.

Voltando à linguagem, uma dica: se querem alguma coisa, peçam! Se quiserem tomar um café no meio da estrada, não nos perguntem se queremos tomar um café. Não nos contem sobre todas as propriedades benéficas do café, e de como ele deixa a sua pele mais macia. Não nos falem sobre o quanto amam café, e não podem viver sem ele. Apenas peçam a porcaria do café!

A mente masculina é organizada para resolver problemas. Portanto, se vão nos contar sobre algum problema, e não querem conselhos, avisem com antecedência. Se notarmos algo de errado, e, ao perguntarmos se há algum problema, formos contemplados com um “Nada.” seco, nosso interesse termina por aqui. Sabemos que não é “nada”, mas vocês recusam-se a dizer, de qualquer forma. Nós não devemos supor, nós não deveríamos saber de algo obviamente, nós não lemos mentes.


Odiamos chantagens. Mais que isso, abominamos de corpo e alma e com toda a força esse tipo cretino de negociação. Choro é a pior delas e, pelo desgaste, já se tornou a menos efetiva de todas: se não cedemos aos filhos, não vamos ceder a vocês também. Utilizar informação muito antiga não vai funcionar, pois não lembramos nem do que dissemos na semana passada. Transformar “duas vezes” em “sempre” só serve para transformar a discussão em uma rinha. E greve de sexo é como dizem: a mulher consegue qualquer coisa com ela. Inclusive um par de chifres.

Fazer compras não é esporte, o dinheiro não é ilimitado, e o armário não existe só para as suas roupas. Os filhos não deixam de ser seus quando fazem algo ruim, e nem voltam à sua posse só porque passaram de ano. Discutir a relação pode ser muito chato se não há uma pauta, e dor de cabeça crônica é caso para um bom neurologista.

Se pensarem em reclamar do futebol semanal, lembrem-se que a novela é diária. Se pensarem em reclamar da sua sogra, lembrem-se da nossa. Se pensarem que provar que são melhores que as nossas mães é uma boa coisa, estão completamente enganadas. Se pensarem em perguntar se estão gordas, desistam: nenhuma resposta, sincera ou não, algum dia agradou uma mulher. Se pensarem que realmente precisam perguntar, pensem de novo.


Depois de tudo o que foi dito, provavelmente vocês nos mandarão dormir no sofá. O que também é injusto, visto que isso acontece não importando de quem seja a culpa na discussão. Se são os incomodados (ou, no caso, as incomodadas) que devem se retirar, porque vocês não experimentam? Isso sim é um verdadeiro esporte.

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Visitem Gio
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Pomares - por Leo Santos

Parecia desgraçado, pois a graça se desfez,
quando o ocaso da espera, acenou distante;
aí, viu a desgraça multiplicada por três,
e refez a leitura de onde estivera antes.

Qual a mão da chuva apalpando a terra,
pra ver túmidos os seios da floração;
ornado pousou, o sonho na espera,
do broto e do viço, noutro coração.

Quiçá a primavera dorme inda um pouco,
e haverá uma canção que a desperte!
E a dita desgraça, o sonho quase louco,
transmude e alente a plantinha inerte…

Agora, a tríplice desdita que a noite trouxe,
da sorte oposta, um abismo separa;
não tem como o amargo se fazer doce,
ou a estação das flores tocar, as dunas do Saara.

Quantas sortes piores se alinham,
desfilando à noite, em seu reduto!
que é isso, senão mera erva-daninha,
ante tantos pomares sem frutos?

Ansiedade trai a própria pessoa,
que ao lhe dar guarida, o passo erra;
violenta-se o quelônio ao deixar a lagoa,
ou preserva-se, lançando a semente na terra??
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Visitem Leo Santos
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Blogagem Coletiva: Coisas do Meu Brasil - por Ninguém Envolvente

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Estou participando com mais de 60 blogs, de uma blogagem coletiva com o intuito de mostrar nossa cultura, regionalismos e amenizar um pouco o estigma de sermos um país de Carnaval 365 dias e só sabemos falar de futebol. Não é verdade.
Temos muitos belos escritores, a comida é ótima, temos um povo que ri quando deve chorar e nossa fauna não se compara com as de outros lugares de nosso planeta. Temos sim nossas falhas no sistema, mas isso toda nação deve ter as suas.
Vamos lá.

Escrevi um texto usando nomes de livros e de escritores de nossa boa Literatura, fazendo alguns trocadilhos. Espero de coração que gostem e que eu represente bem o como temos cultura para dar e vender por pelo menos mais umas 900 mil gerações. Também quero mostrar que só é ignorante quem quer, temos um mundo de livros em nosso país e os melhores escritores.
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Título: Brasil Letrado.
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A virgem Iracema de José de Alencar, se soubesse ler, teria se apaixonado em Cinco Minutos pelo romance de Bentinho e Capitu no livro Dom Casmurro escrito com maestria por Machado de Assis.
Oswald de Andrade queria mostrar ao mundo que o Brasil também podia exportar cultura e não somente Pau Brasil, e Dona Flor deixaria seus dois maridos para ficar com Jorge Amado e ajudar na exportação de nosso melhor produto: Cultura.
Chegou A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, que encantou até mesmo um grande homem de nossa música brasileira, Cazuza, com A Descoberta do Mundo. Minas Gerais também esteve em um livro, Vila Rica, de Cláudio Manuel da Costa, provando mais uma vez que não somente em cidades mais famosas feito o Rio de Janeiro se faz uma boa poesia.
“Nossos bosques têm mais vida e nossa vida mais amores” Ah! Se o sábia de Gonçalves Dias soubesse cantar em português... Que felicidade nos daria com seu canto tão supremo de um poema que narra perfeitamente nosso Brasil.
Castro Alves comoveu com seu Navio Negreiro, contando como os negros era tratados pior do que animais. Olavo Bilac foi um jornalista e poeta membro que fundou a Academia Brasileira de Letras e autor do Hino à Bandeira. Mário de Andrade foi o mais importante intelectual do século XX, seu primeiro livro foi Há uma Gota de Sangue em Cada Poema.
Leia nossa rica literatura, sinta a liberdade de escolher o autor que mais se encaixa com seu estilo e tenha prazer em ler na Libertinagem de Manuel Bandeira.
Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. (...) É feia. Mas é realmente uma flor é a Rosa do Povo que Drummond de Andrade escreveu com tanto gosto.

Vinicius de Moraes não vai fazer seu riso virar pranto e espero que você propague nossos belos livros e encantos sendo infinito enquanto dure.
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Encerro com: Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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Postado, originalmente, em 13/12/2008.
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Ô, Preguiça! - por Fatinha

Querido Brógui:

Tenho andado com preguiça de escrever. Estava meio que me sentindo culpada por isso, afinal de contas, assim como a maioria das pessoas, fui educada para pensar que preguiça é uma coisa feia. Isso ficou tão arraigado em mim que até nos domingos, o dia universal da preguiça, eu levanto cedo para não fazer nada porque tenho a sensação de que não fazer nada de pé é menos ruim do que não fazer nada deitadinha embaixo dos lençóis.
Então, hoje estou assumindo publicamente meu lado preguiçoso, aquele que quer que o mundo acabe em barranco para poder morrer encostado. Não sem culpa, é claro. Anos de terapia ainda não conseguiram me livrar desse sentimento cada vez que sucumbo ao doce far niente.
Muito a contragosto, liguei o computador pra dar uma olhadinha na minha caixa de entrada. Vixe! Coisa que não acaba mais, deu até vontade de chorar. Deixei isso pra amanhã, no melhor estilo Scarlet O’Hara e fui cair na página do Mário Quintana, de quem eu sou fã. Sabe o que eu achei? A seguinte frase: “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.”
Fiquei aliviada. Se Mário Quintana que é Mário Quintana vê algum valor na preguiça, não sou tão má pessoa assim.
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Postado, originalmente, em 03/11/2008.
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Visitem Fatinha
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História do Amor de Nós - por Jeff Oliveira

Sim, eu a esperei. Esperei e ela veio.
Com toda a sua inteligência e humor
Com seus contrastes, certezas e incertezas
Ela veio com esperança, com vontade de amar
Veio cheia da vontade de encher-se, de se esvaziar de si.

Chegou escondendo seus sonhos, seus sonhos de amor eterno, de eternidade
Escondidos sob o pano do medo e das experiências
Ah, as experiências!
Por mais que tenhamos experimentado tantas coisas, vivido tanto...
Que são as experiências senão apenas uma face da moeda?
Que seria de nós se vivêssemos pautados apenas pelas experiências?
Felizes os loucos, os ousados.
Aqueles que arriscam VIVER, simplesmente VIVER.

Ela veio...
Não foram alianças... Ainda não. Quem sabe...
Mas uma pulseira e um anel de Tucumã,
como símbolos de um compromisso silencioso
que confirma aquilo que os olhos não podem ver.

É o visível mostrando o invisível,
numa vontade que não prende, mas liberta
Que assim seja!
Sim, eu a esperei. Esperei e ela veio
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Visitem Jeff..............................
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Eduardo Galeano e os “Pontos de Vista / 1” - Citado por Lélia

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Do ponto de vista da coruja, do morcego, do boêmio e do ladrão, o crepúsculo é a hora do café-da-manhã.

A chuva é uma maldição para o turista e uma boa notícia para o camponês.

Do ponto de vista do nativo, pitoresco é o turista.

Do ponto de vista dos índios das ilhas do Mar do Caribe, Cristovão Colombo, com seu chapéu de penas e sua capa de veludo encarnado, era um papagaio de dimensões nunca vistas.
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Quadrilha - por Tércio Sthal

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Tanta corrupção e falta de brio,................................................
tanto desvio, tanta bandalheira.................................................
Brasil! Brava gente brasileira...................................................
(Tércio Sthal)................................................
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O mês de junho sempre era bem-vindo,
quadrilheiros punham-se a dançar,
compadres e comadres se reunindo,
colocando as batatas pra assar,
e o ‘sanfoneiro’ tocando sem parar.

Idosos, crianças, jovens e adultos
a comer pipoca e muito amendoim,
a cada passo caminhando juntos,
numa festa que parecia não ter fim,
e o ‘sanfoneiro’ sempre estava a fim.

Bela festa a dança da quadrilha,
música, entretenimento e diversão,
no rosto de cada um, a alegria
por festejar São Pedro ou São João,
e experimentar um gole de quentão.

Mas ninguém sabia até então
que quadrilha viraria moda,
e ganharia nova conotação,
que grandes palácios acomoda:
quadrilheiros da corrupção.
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Visitem Tércio Sthal
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Carta. - por Thiago de Sá

Hoje senti o teu cheiro como há muito não sentia.
Os sentimentos de antes me voltaram à cabeça,
E fiquei aqui sozinho lembrando-me do quanto era gostoso acariciar o teu cabelo,
Sentir a tua pele...
E vê que me faz falta o teu beijo.
Mas, pela graça de Deus não posso viver o passado.
Contudo posso remontar o ontem nas perspectivas do futuro!
(Triste visão! Algemas que não me soltam.)
Já não são poucas as coisas que acumulei desde o último encontro.
E sem dúvida,
Não é mais novo
O sentimento de saudade que sufoca meu peito.
Como estará a tua vida depois de tudo que vivemos juntos?
Não sei. Gostaria de saber.
Porém, sei que a minha não é uma das melhores.
Entretanto sei o que existe dentro de mim,
E por este motivo acredito que tenho forças para erguer-me de qualquer queda.
Ser vitorioso não é apenas vencer,
Mas ser aquele que se supera depois da derrota.
A vida é um livro de longas páginas
E você deixou sua letra em uma delas.
Por isso será impossível esquecê-la.
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.......................................Visitem Thiago de Sá
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O Patinho Feio (Uma Estória Comovente) - por Izabel Sadalla Grispino

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Assista ao vídeo clicando aqui...
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“O Adversário” - por Maurício Limeira

Miniconto “Chato até o fim”
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Conto “O professor de literatura”
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Publicação do autor na TerrorZine e na Veredas
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O 3º lugar no Concurso Literário do Servidor Público - RJ


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O Adversário
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