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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Desencontro - por Ana

Você está vindo lentamente,
como o sol tímido dos dias de inverno.

Sinto sua presença, seus pensamentos, sua depressão, suas lacunas,
sua solitária existência, sua voz triste, sua necessidade de mim.

E estou aqui.

Vivendo os dias para me encontrar com você,
uma de minhas últimas certezas.

A cada minuto nos aproximamos mais, as mãos quase se tocam,
há beijos reais que nos acordam de outros sonhos.

Por trás das máscaras que usa reconheço seu desejo,
tão infantilmente oculto, que ainda teme.

E teme a mim.

Há perguntas e dúvidas e conceitos errados,
mas existe um colo morno onde tudo se dissipa
em palavras brandas e entendimentos amorosos.

Desde muito tempo ele é seu, e só seu.

Quando você virá parar de sofrer, curiosa indago à vida,
e ela me responde
o tempo e as máscaras são necessários.

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

(Sem Título) - por Poty


Tê-la em meu corpo, eu no teu...
Desnuda,falante,muda...
Mas sussurando baixinho em meu ouvido
ou gritando calorosamente
Alucinadamente...
Uiva rouca com voz sensual...
...Estremece a minha timidez de macho
em busca de ti...
Insolente serei
Vou passear em tua pele macia
Escalando teu corpo molhado
Desesperada de desejo
Querendo passear e deslizar
...Sem pressa...
Sem jeito...
Apenas sendo muito original
Me envolve
Me chama
e afagas esse corpo que te clama
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Poty 07/10/2010
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terça-feira, 17 de abril de 2012

(Sem Título) - por Poty


A tua insinuação me provoca, me convoca e dar arrepios...

És tentação pura da minha insensatez que a lucidez se perde.

Assim estarei alucinado (louco sem perde a minha lucidez), inspira-me desejos proibidos, desinibidos, descabidos arrebata-me nesta pequena e mundana sensação! Sou o coitado em tuas peripécias de menina brincando com a libido de alguém, mas satisfaz a mim as tuas sensuais insinuações.

Poty – 07/01/2009

segunda-feira, 16 de abril de 2012

(Sem Título) - por Poty


Sou anjo sem asas, mas voa em pensamentos...
As vezes profano neste mundo desumano/humano não me engano...
Anjo mundano, poeta inacabado amado ou não...
Segue sua versão neste mundo sem puritanos.
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Poty – 14/04/2012

sábado, 14 de abril de 2012

(Sem Título) - por Poty


Há algo que foge de nossa são consciência...
As vezes é melhor não dizer...
O sentir é ensurdecedor
E transforma quando a emoção toma conta da razão...
Fala-se mais
Grita sem noção
... A percepção fica prófuga
É preferível o ato do silêncio
Do que a histeria
Que não leva a nada...
As vezes rancores
Abusos
Temores...
Nem a imaginação consegue
Ser imaginação.
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Poty – 21/12/2010
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(Sem Título) - por Poty


Meus sonhos me fazem estar vivo

Tem que sonhar para viver?

Sim e vivo Intensamente!

... São os sonhos que nos faz ser firme para vida...

Torno-me um pássaro para voar e ser livre

Ser livre é a essência da vida!

E nada me subjuga

Nada me submete

Não deixo ser escravo de meus sonhos, nem da sociedade que quer nos escravizar

Tão pouco serei hipócrita e não deixarei que me atraia aos sentimentos mesquinhos

Na vida tem que ter jogo de cintura, mas sem perder meus princípios
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Poty – 04/06/2011
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(Sem Título) - por Poty


Tarde de chuva tudo de bom
Gostosa... É você?
Não, à tarde? Sim
A tarde seria melhor com você!
Há! Sim? Melhoraria por demais!
Estas comigo!
Muito longe!
Não, estou bem aí do teu lado.
Não, apenas em pensamentos.
Quero de corpo presente.
Não pode!
Já basta tê-la em sonhos, apenas sonhos.
Claro! É bem melhor que nada, o nada é o buraco que não existe.
Quero realizar o desejo que tenho.
Pra quê só pensar se posso realizar.
Pra quê sofrer se posso ter.
Pode não!
Posso é só querer.
Quero realizar.
Ficar em telepatia, se tenho simpatia.
O que adianta só falar?
Se, o que resolve é fazer, é deixar acontecer.
O amanhã a Deus pertence!
A mim também.
Hoje somos eu e você!
Se me pertence porque colocar terceiro para resolver, se só depende de mim e você.
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Poty – 05/04/2012
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(Sem Título) - por Poty


Aproveita e lava, banha-se, deixa penetrar no corpo e também a alma... Será levado e lavado o podre que incorpora sobre ele.

Poty – 05/04/2012

(Sem Título) - por Poty


O sentir não tem resposta, corpo fala, corpo responde... se falo escondo o que sinto, se calo o silêncio corresponde... ele dita e cala. Vejo e não aguento. vou além. Amigo sempre! O que vier depois é pura sensação, fluidez, forte atração... sigo sem ser sina nem destino é conjunção entre corpos, pensamentos e muito mais...

Poty - 02/04/2012

Culpa e Vergonha - por Poty


Preciso eu ir ao confessionário para desculpar de meus erros?
Serei eu culpado por isso?
A vergonha será esta confissão que nos separa entre o meu olhar e o teu num local chamado sagrado que segundo o senso do segredo impera sobre o confidente.
E qual o papel daquele senhor que sobrepõe acima de qualquer mortal como sendo porta voz do ser supremo (Deus) e como será este retorno se me envergonho para tal situação que tenho de ajoelhar-me diante outro ser errante? Não teria problema nenhum em que este processo fosse recíproco. Em que todos se ajoelhassem e fizesse conjuntamente e fosse coletivamente as nossas juras de culpas e vergonhas.
Poty – 06/04/2012

(Sem Título) - por Poty


Sobre olhares
Vigiados
Crianças e mulheres
Engalfinhados
Sobre a soberba
Da arma em punho
Do soldado
Fitados entre a fresta da barreira de concreto que os separam.
Poty – 08/04/2012

A Razão da Guerra - por Poty


A razão que pressupõe guerra
Todos têm razão
E porque guerrear?
Uma razão sem razão
Racionais
Irracionais
O que dito
Sem ser dito
A procriação
Pervertida
Perversa
De uma razão sem noção
E porque não
Sentai-vos
E abram mãos de suas razões
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Poty – 08/04/2012
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Humanizar - por Poty


O nosso instinto de propriedade
Que permeia na mais louca
E insana relação da expropriação
Na usura do espolio
Que segrega
Os que são considerados
Não humanos.
Se somos humanos
E porque humanizar?
Esta relação independe
De cor, sexo, raça, gênero
E seja onde for.
Em qual país esteja.
Derrubemos os muros
Da insatisfação para ter uma ligação
Entre povos com credos ou não.
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Poty – 08/04/2012
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(Sem Título) - por Poty


A idade é a presença de nossa vivência e faz a gente se sentir bem com a vida.
Portanto não existe ser velho, ser novo, mas a relação com o planeta, com os astros, o espaço sideral e ainda mais com nossa energia e com a relação cósmica.

Poty – 24/12/2010

(Sem Título) - por Poty


Saudade sentirá porque a presença é marcante e a ausência só reforça tal carinho saudade não mata faz pensar em alguém e este alguém se torna tão presente que escapa de meus pensamentos.
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Poty – 15/12/2011
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Corações Separados - por Poty


A saudade aumenta,

A distância diminui,

O coração acelera,

A vida consome...

A imaginação vai longe

E como vai a busca do impossível, do proibido...

... O pensar voa...

Olhar atento

As vezes à toa...

Ainda mais quando está friozinho,

Uma garoa fina a bater na janela,

O coração acelera e pensamentos voam...

Vou seguindo sem você,

Mas acelera os compassos das batidas que fazem pensar na distancia e também no quanto seriamos felizes perto...

Juntando os dois corações num só coração.
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Poty – 04/03/2010
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(Sem Título) - por Poty


Muita chuva...
Um pouco frio
Bom se deitar,
Se enrolar...
Se abraçar...
Ficar...
Se beijar...
Se enroscar...
Pra fazer crochê
Comer
Assistir TV
Fazer algo de bom...
Deixa assim
Quem sabe
Eu farei algo diferente também.
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Poty – 14/04/2012
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Um Eterno Penar - por Kbçapoeta




Ardor,affair,mon coeur.
Minha dor fez morada.
Meu pudor,namorada.
Com dor, a fé,quem quer?



Visitem Kbçapoeta
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sábado, 7 de abril de 2012

(Sem Título) - por Poty


" Não me venha com meios-termos.
Com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma… e falta de ar. "

(Caio Fernando Abreu)

(Sem título) - por eros.ramirez


Cuidado com seus pensamentos, pois eles tornam-se palavras.
Cuidado com as palavras, pois elas tornam-se ações.
Cuidado com as ações, pois elas tornam-se hábitos.
Cuidado com os hábitos, pois eles tornam-se a sua personalidade.
Cuidado com a sua personalidade, pois ela torna-se o seu destino
                                                          Margaret Thatcher

 
Imagine-se em uma instituição pública qualquer, senado, banco, escola, hospital... no final do expediente aparece alguém pedindo para "ajudar" através de uma pequena manobra fora dos procedimentos da casa. Você faria?

E se fosse o motorista do ônibus que passa próximo a sua casa?

E se fosse um funcionário de outro setor da mesma instituição?

E se fosse para ajudar um parente?

E se fosse para você?

É preciso tomar cuidado com as pequenas contravenções, ou para amenizar a linguagem, com o nosso internacionalmnte famoso "jeitinho". Além da corrupção de nossos próprios valores ele leva ao uso indevido do recurso público. Que além de seu é obviamente de todos no país. Se quiser favores ou ter privilégios pague com seu próprio dinheiro e não com sua própria ética.
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quarta-feira, 4 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Recado - por Ana

Penélope... Este texto merece comentário à luz da sociologia, da antropologia, da filosofia e da psicologia social... Meio polêmico, meio preconceituoso com as massas... Não que eu não pense a mesma coisa, mas exatamente por pensar desta forma e vê-la escrita de maneira tão condundente, é que de repente me vi diante de um espelho em que apareciam minhas ideias e me dei conta de que devo ser altamente preconceituosa em relação ao pensamento geral. Vou pensar seriamente no assunto. Mesmo. E, em breve, deixarei o resultado aqui.



Resposta a “Michel de Montaigne e a Motivação de Nossas Ações”, de Penélope Charmosa.
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REGRESSÃO



                                                       Perante o labirinto do tempo:
                                                      O passado vai e vem em uma velocidade
                                                      Que se compara à própria luz.
                                                      A mesma que se reduz,
                                                      Quando as lembranças perdem o seu brilho.


domingo, 1 de abril de 2012

Hermógenes - Citado por Alba Vieira


Adormeci à sombra da árvore.
Ao acordar, dourado pingo de sol dançava sobre meu peito.
Pensei que era meu.
Senti-me rico.
Quis agarrá-lo.
Meu gesto de cupidez assustou-o.
E a luz se foi.
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