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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Desalento - por Leo Santos

Lá estava a sorte grávida,
fazendo a chantagem clássica,
tácita censura no olhar,
trágica consequência nas mãos.

Roleta de escolha única,
dando azo à face úmida,
lúdica faceta mostrando,
lúcida, resignada opção…

Esperança em tumba gélida,
e adeus à face angélica,
réplica da terra fiel,
bélica zona e seu canhão.

Desfeita a pose atônita,
restou enjaular a fera indômita,
incômoda já nem é tanto,
irônica talvez a situação.

E o sonho da diva mítica,
foi-se, turbou a água límpida,
olímpica derrota inglória,
fatídica consternação…



Visitem Leo Santos
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Recado - por Leo Santos

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Olá, leitores do Duelos, afetuosas saudações!
Desculpem-me pela aparente indiferença, mas, na verdade, por ora estou descomputadorizado, e só entro em Lan Houses, o que dificulta meu acesso, mas continuo lendo o Duelos, só que não tenho publicado novos poemas por enquanto. Desculpem a falha que espero reparar em breve.
Abraços a todos!
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Recado - por Anônimo

Oi, Adir.
Achei fantástico o seu texto!
Eu parei de postar no Duelos por perceber que quase todo mundo aqui quer ser lido, mas não se dá ao trabalho de ler os textos dos outros autores.
Com raríssimas exceções, há textos belíssimos sem sequer um comentário dos colegas do blog.
Enquanto frequentei assiduamente o blog, comentei tudo o que realmente eu achei bacana, e sei que esses comentários estimularam os autores a escrever mais e melhor.
Mais uma vez, parabéns pelo texto. Torço para que ele ajude a mudar a forma de participação dos amigos do Duelos.



Comentário em Vamos Ler, Lendo..., de Adir Vieira.
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Aedo Cibernético: Acalanto - por Cacá

.......Diz o Chico Buarque que nós “herdamos do sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo” (Fado Tropical). E os baianos foram os primeiros a receber esses genes e o espalharam depois pelo Brasil. Aí, o Dorival Caymmi, quando nasceu a sua primeira filha, a Nana, compôs essa música para lhe embalar nas noites de insônia, de choro e de vontade de uma mamadeirazinha.
.......Meu regime de trabalho era de revezamento em turnos noturnos, diurnos e vespertinos. Quando nasceu a Maíra, eu tinha, dentro das 24 horas do dia, horário para trabalhar à vontade, enfim. Costumava chegar de manhã para dormir e ela, lépida, fagueira e ligeira, chegava ao meu quarto para brincar. Aí, tinha que fazê-la dormir comigo, caso quisesse descansar para uma nova jornada mais tarde ou no outro dia. Fui descobrindo umas musiquinhas que lhe acalmavam momentaneamente o fogo. Meu relativo sucesso era com ACALANTO. Nos primeiros minutos, ficava como uma tocha, os olhinhos acesos prestando uma atenção danada, feito coruja. Depois ia se acalmando até adormecer em meus braços, ou a gente junto deitados no meio das almofadas no chão da sala, cada um dormindo um soninho bom.



ACALANTO
..........(Dorival Caymmi)

É tão tarde, a manhã já vem
Todos dormem, a noite também
Só eu velo por você, meu bem
Dorme anjo, o boi pega neném
Lá no céu deixam de cantar
Os anjinhos foram se deitar
Mamãezinha precisa descansar
Dorme anjo, papai vai lhe ninar

Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta

Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta


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*Na Antiguidade, como a escrita era pouco desenvolvida, o AEDO cantava as histórias que iam passando de geração para geração, através da música. Depois, veio o seu assemelhado na Idade Média que era o trovador. Hoje, juntado tudo isso com a tecnologia, criei o AEDO CIBERNÉTICO.
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