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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quinta-feira, 2 de abril de 2009

Broa Irada - Imagem Enviada por Marcelo Ferla

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A intenção de postar imagens neste blog
é propiciar inspiração para textos referentes a elas.
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Fonte: Eclisse
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Florbela Espanca e sua “Inconstância” - Citada por Alba Vieira

Procurei o amor que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava.
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer...
Um sol a apagar-se e outro a acender
Nas brumas dos atalhos por onde ando...

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...
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Visitem Alba Vieira
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Domingo

Crie um texto sobre este tema e deixe aqui, em “comentários”, que nós postaremos.
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Corrida - por vestivermelho

Domingo chegou olhei o tempo. Estava bom muito sol e resolvi sair, mas onde?
Domingo é dia de preguiça, de não querer fazer nada, mas querendo que alguém faça.
Resolvi ir ver a corrida.
Corrida mesmo. Correr para chegar cedo, correr para comprar algo para comer, sai sem tomar nem um café, correr para chegar primeiro na entrada, correr para achar um bom lugar, correr contra o tempo, os minutos e segundos passam correndo, se descuidar perco o início da corrida.
Corrida iniciada, nomes famosos (sempre os mesmos), uma competição de carros de nome internacional, o barulho é infernal, mas que bom ouvir o ronco do motor, os gritos do pessoal.
É claro que também gritei, estava ali para assistir e vibrar com a corrida.
Tem gente que vai ver uma corrida e se imaginar ali no carro, dirigindo e pensa: - Eu consigo correr melhor e quem não consegue nessa reta é só pisar e deixar o carro... correr correr correr... Esquecem que o coitado do piloto fica dias, horas, sem contar que ficou desde a sua infância treinando. São treinados para obedecer ordens, descobri nesses dias que tem até engenheiros monitorando eles.
Não gosto muito de corrida, que dizer, não gostava.
Mas depois de ver a corrida de perto, ouvir o ronco do motor, imaginar eu lá (sou uma das que pensa estar ali dirigindo...), senti que é emocionante ver os carros passarem em uma velocidade que sinceramente é um voo, não uma corrida.
Passa o primeiro carro, o segundo em um intervalo de minutos, segundos, nem sei... perdi a noção, saí do ar, senti que estava a mil.
Ouço gritos de vai vai vai...
Nesse momento pensei vou vou vou é correr daqui...
Corro, quero chegar na saída
Uma massa humana me espremendo...
Massa, não sei porque ouvi tanto massa massa massa...
Quem ganhou a corrida nem vi, estava ouvindo
Vettel ou seria volte volte volte...
Não deu certo minha ida à corrida...
Pensando bem, vou correr na pista de cooper...
Correr correr correr...
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Saindo da Roubada - por Ana

- E aí, Escrevinhadora, cookies ou torta com o café?
- Garçom! Os dois aqui pra moça!

- Minha querida Escrevinhadora, devo confessar que fiquei preocupada quando você ficou alguns dias sem aparecer. Pensei: “Ih! Magoei a pobrezinha...” Fiquei me sentindo tão mal... Agora, lendo o que você escreveu aqui, não sabe o alívio que sinto! Ainda bem que você não se chateou! Mas eu não debochei, não, Escrevinha! Foi brincadeira da pura, infantil mesmo! Sem deboche, que eu não debocho dos meus amigos... E depois, numa resposta pra Alba, eu até disse que você era uma anja! Mas naquele da amnésia a ideia me veio por conta deste cérebro hiperativo e linguarudo que tenho, e acabei escrevendo... Mas devo confessar que eu fui cúmplice da minha mente porque achei muito engraçado. Aproveito esta nossa conversa para dizer que em nenhum momento eu quis te diminuir ou ridicularizar, longe de mim! Nós somos fãs mútuas, sempre numa conversa tão legal por aqui, eu não quero perder isto de jeito nenhum!
Em relação a este “poema” (eu diria porcarema), agradeço o elogio, mas eu o achei tão ruinzinho, horrível mesmo, forçado e de pé quebrado. Quase o deletei para todo o sempre... Mandei para a fila de publicação, mas ficava pensando em abortar a missão o tempo todo... Ele acabou aparecendo e eu temi perder o restinho de admiração que os meus fãs têm por mim. Sério mesmo! Eu pensei: “É agora que todos vão ver que eu sou uma fraude!” rsrs
Pois é, menina! A Raquel sumiu, né? Mas pra mim é legal: até na ausência (e talvez mais na ausência) ela me dá munição! kkkkk
Gostou do café? O cheiro tá ótimo, né?
Deixa que eu pago, faço questão! Afinal de contas, tô na dívida...
Beijo, beijo, abraço apertado e até a próxima, que hoje eu tô meio com pressa: ainda tenho que fazer umas coisas lá fora e depois falar com esse povo todo que tá aqui hoje.

- Garçom! A conta!


Resposta a comentário de Escrevinhadora em “Roubada”, de Ana.
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Profissão - por Rita

Aos vinte estudei a terra
Aos trinta estudei o mar
Aos quarenta a terra e o ar
Sou fiscal da natureza
E não tenho do que me envergonhar
Fiz deste conjunto minha profissão
E não o fiz por imposição
Foi minha melhor opção
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Rezemos aos Deuses por Nossos Maridos, Chefes, Dirigentes... - por Alba Vieira

Na década passada, quando uma irmã passou quase um ano na Índia fazendo pesquisa sobre lepra, eu, que na época imaginava que lá só houvesse pessoas de grande elevação espiritual, onde o sagrado estaria acima de todas as coisas, me decepcionei com os relatos de sua amarga experiência. Contou-me que o que imperava era a sujeira, a tentativa de sempre enganar os estrangeiros, uma preocupação excessiva com o material, a banalização da vida, preconceitos contra a mulher e a vergonhosa segregação em castas.
Claro que sendo um país de contrastes, esta era só uma visão de um ocidental que estava indo à Índia a trabalho e não com o intuito de desenvolver sua espiritualidade. Ela mesma ponderou sobre esta questão, mas o fato é que sentiu na pele, por tempo considerável, a realidade do dia a dia naquele país.
Hoje é inevitável não deixar de observar o que está sendo retratado na novela global que aborda este assunto e que está conseguindo expressar tão bem os contrastes entre o Ocidente e a cultura indiana, entre o que parece ser e o que de fato é e como cada questão, necessariamente, deve ser analisada respeitando-se a simbologia de cada povo. No fundo, os contrastes e os aparentes absurdos ocorrem em todas as culturas, segundo o ponto de vista.
Assim é que me chamou atenção o fato apresentado na novela sobre haver um dia de jejum das mulheres consagrado a pedir aos deuses proteção para os maridos, com anseio de vida longa e de todos os benefícios para eles. As suas mulheres se sacrificariam em troca desta benesse, claro que esperando as repercussões que teriam sobre suas próprias vidas.
Estranho me pareceu à primeira vista. Entretanto, refletindo sobre a questão, vi o quanto era interessante. Na verdade, é uma prática de visualização criativa, tão em moda por aqui depois do sucesso do livro “O Segredo”. Afinal, o jejum das mulheres facilitaria um estado de concentração da mente, em que elas mentalizariam coisas auspiciosas (saúde, vida longa...) para eles que, com sua boa sorte, refletiriam para elas um estado de tranquilidade, sucesso e bem-aventurança.
Achei muito pertinente esta prática (sobretudo para os de mente prática), só que penso que deveríamos estender nossas orações a todas as pessoas que influenciam direta ou indiretamente as nossas vidas: nossos pais, nossas famílias em geral, nossos professores, chefes, dirigentes de nosso estado e país...
Enfim, é muito mais simples absorver o conceito de que como estamos todos ligados, o que afeta a um afeta a todos. Desejemos o melhor e nos responsabilizemos, pois, por todos, por sua felicidade. E pelo planeta, é claro.
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Visitem Alba Vieira
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Charada Matemático-filosófica - por Passa-Tempo

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Quanto vale ? na função ? + ? ?
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O Iluminado - por Escrevinhadora

Um raríssimo caso em que gostei mais do filme que do livro.



Sinopse: Cineclick
Trailers: Youtube, Youtube
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Resposta a “O Iluminado”, de Ana.
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E você? De que filme você gostou mais do que o livro?
Stephen King, Stanley Kubrick

A Tempestade do Século - por Ana

Não li nada do Stephen King...
Mas adorei os filmes “O Iluminado” e “A Tempestade do Século”.

“A Tempestade do Século” - Sobrenatural. Baseado na obra homônima de Stephen King, vale muito por Colm Feore, o malvadão.



Sinopse: Interfilmes
Trailer: Youtube
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Resposta a comentário de Escrevinhadora em “O Iluminado”, de Ana.
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E você? Que filme você adorou?
Stephen King, Stanley Kubrick, Craig R. Baxley

A Reserva do Cachorro da Lua - por Ana Maria Guimarães Ferreira

Finalmente encontro meus ancestrais: meu avô - Dente de Leão - um cara-pálida que ganhou este nome porque tratava dos dentes de seus irmãos brancos.
Meu tio Lata Lata - outro cara-pálida que ganhava a vida catando, nas matas e nas florestas, latinhas, ajudando assim a mãe natureza e auxiliando a despoluição do planeta Terra.
Meu pai - Grande Chefe Maruá - chefe por longos anos e a quem devo os ensinamentos que me fizeram acreditar que o homem branco, ou o cara-pálida, como ficamos sendo conhecidos, teríamos nossos direitos reservados e preservados e por isso lutou toda a sua vida.
Nossos direitos se estendiam do nosso quintal ao quintal do vizinho.
Tínhamos plantações produtivas de macaxeira, abóbora, chuchu, tomates, alface, manjericão e muitas outras.
Tínhamos ervas que curavam, ervas que nos ajudavam a respirar, que temperavam a carne de caça que comíamos à beira do fogão de lenha.
Nossas terras foram conquistadas em lugares distantes onde ninguém queria morar.
Afastadas das grandes moradas e onde um pequeno igarapé cortava e servia de divisória entre nossas terras.
Nossos terrenos eram pequenos, mas cabíamos nele. Nossos descendentes cresciam e faziam as suas casas dentro de nossas terras e éramos felizes. Éramos o clã da Grande Família.
E o local passou a ser conhecido como a Reserva do Cachorro da Lua.

Não tínhamos invasores. Nem arrozeiros, nem posseiros, nem fofoqueiros, nem maconheiros... todos ficavam longe da reserva, longe das nossas divisas.
Nossas terras não produziam petróleo, não tínhamos madeiras para cortar ou vender, não tínhamos minérios no chão. Tínhamos apenas a paz, a lua para ver e o cão para cuidar da reserva.
Assim vivemos felizes por muito tempo e numa grande nação.
Mas o tempo correu e os brancos foram se mesclando e surgiram novas tribos, novas etnias: os índios, os negros, os pobres, os sem-terra e muitas outras raças e nações.
Se aglomeravam, viviam em bandos, destruíam as plantações sob a égide de querer terras para plantar. A cada ano sentíamos que o ar se tornava mais e mais rarefeito.
Nossas crianças tossiam muito e cuspiam fumaça; não as do cachimbo da paz, mas outras...
Vieram outros cachimbos que destruíam as nações...
Nosso igarapé foi seco e nosso espaço foi sendo espremido e em seu lugar surgiu o grande destruidor - o aranha-céu - aquele que destruía a vista dos céus... e surgiam mais e mais, até que surgiu o grande aranha-céu: o shopping.
Nossa terra foi ficando pequena demais e fomos sendo empurrados, empurrados cada vez mais para longe da terra dos nossos ancestrais... Acabamos sob a ponte onde se aglomeravam vários clãs.... Não mais víamos a lua e os cães pararam de latir.
E nós, caras-pálidas da Reserva do Cão da Lua, viramos caras sem eira nem beira, sem lugar para ficar ou para morar... sem teto, sem morada.
Sem proteção...
Hoje não temos direito a mais nada. Nem latinhas para catar (existem as cooperativas), sem dentes para curar (existem os convênios); nada mais nos restou.Nossos direitos foram sendo tomados e hoje ficamos enjaulados em casas com grades e de lá ficamos vendo o mundo onde marginais caras-pálidas e de outras etnias dominam a nossa reserva, a nossa vida, inclusive a nós.
Nossa reserva não passa de um metro quadrado onde nos acotovelamos. Não temos mais a Lua que deu nome à reserva e nem os cães, pois a fome nos fez fazer deles o nosso alimento.
Assim, Grande Chefe Branco, escrevemos esta carta para que nos dê um local onde nós, caras-pálidas, que cultivamos, trabalhamos, pagamos impostos, possamos recomeçar a plantar, a acreditar e a viver de acordo com todas as tribos que foram privilegiadas e para que possamos ter os mesmos direitos que nossos ancestrais tiveram: de viverem em sociedade, de serem livres, de terem segurança, saúde, alimento e paz!



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Estou Lendo... - por Alba Vieira

Viver de luz: a fonte de alimento para o novo milênio - Jasmuheen
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E você? Que livro está lendo?
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Carências e Solidão (Divagações Sentimentais) - por José Ivo

Qualquer que seja a situação que temos, casado, separado, viuvo ou solteiro, muita gente sofre de solidão, sózinho ou acompanhado. A solidão acompanhada até é mais dolorosa e dificil de suportar que a isolada.
Alem da solidão, o problema da carência de carinho, ternura e amor, é outra situação muito grave que afecta descontroladamente o funcionamento normal de uma pessoa.
Mesmo que a solidão não exista essa carência muitas vezes está presente, continuando a haver problemas.
Como podemos defender-nos destas lacunas na vida???
Não elimina totalmente o problema, mas consegue-se estabilizar e até minimizar o sofrimento, através de se tomar uma atitude de SONHADOR ACORDADO COM AFECTIVO ROMANTISMO, exteriorizando sentimentos de sonhos, desejos e fantasias, para ilusoriamente alcançar o que se não tem e que se queria ter.
Como o pensamento não tem limites na distancia, percorre qualquer ponto do universo, e alcança quem quer que seja o receptador desses nossos sentimentos românticos e sentimentais que nos faltam.
Presentemente, comunicação virtual na Net, é o veículo mais eficiente para usar dessa estratégia.

PERGUNTA - Haverá sinceridade, honestidade, possivel realidade, na transmissão de sentimentos entre dois seres vivos, virtualmente na Net???

RESPOSTA - SIM!!!

Nos momentos que há comunicação verbal à distancia, mesmo sem contacto pessoal, a escrita, o som e a imagem conseguem transmitir o pensamento desses sentimentos romanticos de um sonhador acordado.
Esses momentos mesmo que sejam breves e limitados, conseguem alimentar a chama da paixão de um amor idealizado e irreal, e fortalecer a esperança que um dia esse sonho seja realizável.
Há sonhos que se materializam, mas só há uma maneira de o sabermos. É TER SONHOS!!!
Mesmo que alguns sonhos não se realizem, só o prazer e o estímulo de sentir bem-estar espiritual mesmo temporáriamente, esses momentos são insubstituíveis e sem outras alternativas.
VAMOS SONHAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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