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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Antoniel Campos (Biografia) - Enviada por Ana

Nascido em Pau dos Ferros, RN, em 1967, Antoniel Campos mora em Natal, é poeta e engenheiro civil.
Publicou: “Crepes e Cendais”, 1998, “De cada poro um poema”, 2003 e “A esfera”, 2005.
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As Nossas Palavras XVIII - por Lélia

Você diz que eu sou mole, que não tenho coragem para enfrentar a vida. Mas quem é que resiste bravamente às adversidades e só falta cravar os dentes em quem afronta? Sou eu, não é você.
Se eu não tomo certas decisões com mais presteza, é porque paro para raciocinar e encontrar a melhor forma e o melhor momento para agir.
Seus joelhos cedem ao menor problema, acompanhando uma oração interminável que não leva a lugar nenhum sem sua ação. E a ação nunca vem. Por aí se vê que você é covarde. Tem língua afiada e julgamentos duros. Mas não passa disso.
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As Nossas Palavras XIV - por Aaron Caronte Badiz

Fuja de ser esnobe,
Não ceda ao elogio.
Faça por merecê-lo
e tente mantê-lo, mas com brio.
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Sumiu o Contador de Visitas - por Adir Vieira

Ah! Meu contador de visitas!
Estou frustrada. Sumiu meu contador.
Confesso que esse contador não mede só nossas visitas, mas nossa felicidade ou tristeza, se somos ou não muito visitados.
Hoje, ao acessar meu blog, faço como sempre: antes mesmo de ver se houve comentários a respeito do que escrevi, movimento a barra de rolagem em busca do espaço onde estão registradas as visitas e as páginas consultadas.
Qual não foi minha surpresa, quando constatei que o contador havia sumido. Acionei a página e mais preocupada fiquei quando a internet informou que a página não havia sido encontrada.
Ato contínuo, fui checar se era um problema apenas do meu site e com grande frustração percebi que todos os blogs meus conhecidos que se utilizavam daquele contador estavam com o mesmo problema.
O que fazer se naqueles poucos minutos eu estivesse perdendo o registro dos meus amigos diários?
Não quis esperar. Baixei outro contador! E o pior é que eu já tinha mais de 6000 acessos e mais de 1500 visitas!
Vamos ver o que acontece, meu povo.
Boa sorte para nós!



Visitem Adir Vieira
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Liberdade-Limitação - por Alba Vieira

Vindos dos estados mais pobres desse país, onde não tinham pão, mas havia espaço amplo para viver, embora de solo inóspito, chegam os homens que agora trabalham na construção civil. Aqui são confinados diariamente, fazendo um trabalho duro e repetitivo, onde seus sonhos são ceifados pouco a pouco, enquanto constroem prédios com espaços cada vez menores, que também aprisionarão os futuros moradores.
Gostariam de poder ter aqui um lugar só seu, mesmo que pequeno, restringindo aquela liberdade que já experimentaram um dia. Entretanto, a selva de pedra não se destina a quem nela trabalha duro.
Esse homem quer de volta a sua liberdade. Mas, sem recursos para voltar para a sua terra, frequentemente entrega-se à bebida. Bebe para esquecer, fugir da dura realidade de sua vida agora.
Tenta fazer novas relações aqui. Mas quase sempre esbarra em outro coração magoado pela desilusão e o resultado é uma dor maior.

Tonto, infeliz e preso pelas circunstâncias, cai da construção e estatelado no asfalto, encontra de volta, finalmente, a liberdade por que tanto ansiava.



Inspirado em Construção, de Anita Bastos.
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Visitem Alba Vieira
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Alquimia de um Verso - por Kbçapoeta

O verso abriu a porta da percepção
Não foi capaz de avisar o momento
Quando dei por mim, não era mais o mesmo
E sim, alguém que eu seria se não fosse o que eu era.
E o que eu era?
Alguém que não sou mais,
Desconfio que nunca o fui.
A memória costuma trair com o passar dos anos,
Estudamos, observamos, e nunca saberemos o suficiente.
A maturidade do aprender vem com estudo e tempo.
Transcorre o tempo, e cada vez esqueço mais.



Visitem Kbçapoeta
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Canto Novo - por Marília Abduani

A alma,
bicho solto,
livre das velhas penas,
voa como pássaro assustado
pelos andaimes da imaginação.
O canto novo
repõe as harmonias
e as forças.
Enfraquecem as penúrias e os medos.
A noite paralisa e nasce o dia.
O vento dedilha canções de esperança,
enquanto nuvens claras despontam.
É primavera novamente.



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Francis Bacon e a Audácia - por Penélope Charmosa

A audácia é filha da ignorância e da rudeza, e muito inferior a todos os outros dons. Ela fascina, porém, atando-lhes os pés e as mãos, aos que são débeis de entendimento e falhos de coragem que formam a maioria; e prevalece até sobre os homens sábios nas horas da fraqueza. Por isso vemos que ela fez maravilhas nos Estados populares, menos do que nos governados por Senados ou por Príncipes; e muito mais ao primeiro arranco das pessoas audaciosas, do que depois, porque a audácia é má cumpridora de promessas.
(...) Certamente aos homens de grande entendimento, os audaciosos dão um espetáculo de muito gozo; e até mesmo para o vulgo, a audácia não deixa de ser ridícula. Porque se o absurdo é o fundamento do riso não duvideis de que uma grande audácia raramente existe sem absurdo.
(...) Deve ser bem considerado que a audácia é sempre cega, para não ver os perigos e as inconveniências. Por isso ela é má no conselho e boa na execução; para bem aproveitar e utilizar as pessoas audaciosas é preciso que elas nunca estejam na chefia do comando, mas em segundo lugar, sob a direção de outros. Porque no conselho é bom ver os perigos, e na execução é bom não os ver, exceto quando forem muito grandes.
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In “Ensaios - Da Audácia”.
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