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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Narciso


Pobre poeta,
sou a palavra mais preciosa e precisa.
E me ignora, põe terra sobre mim,
cospe na minha cara!
Insulta, espanca.
Muda meu nome.
Esconde-se de mim.
Mas não escapa.

Cansado, humilhado,
me redime.
Brada aos quatro cantos,
me espalha.

Pobre poeta,
não se livrará de minha sombra.
Pois “eu” sou você.
Em “mim”, há de se afogar.

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CALAS - POR - Kbçapoeta







Ideias que não chegam

São obras que se vão.

Por não ter disponível o prelo,

Desmerecerás a destreza de sua mão?

No poema tudo se perde,

Tudo se usa.

O fundamental

Utilizado em vão,

O singular

Multiplicando eternas vias sacras.

Aspirando

Louvas e redenção.

Letra forte,

Carne fraca.

Sejas como Noé ou Nefi.

Veja o cosmos tal qual Krishina.

Cro Maat,

Destino,

Palma da mão.




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