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sábado, 15 de janeiro de 2011

Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I) - por Leo Santos

Não se trata simplesmente de ser algo natural ou não. Tampouco se os animais o praticam, afinal, a mensagem de Deus não visa a salvação de animais, mas de humanos. O fato de ser algo “natural” não o legitima perante o Eterno. Todavia, se a Sua Vontade expressa pode ser lida como “um princípio tão frágil” então, como diria Raul Seixas, “faça o que tu queres pois é tudo da lei”. Claro que se deve respeitar os direitos dos homossexuais de serem como quiserem, mas, igualmente, se deve respeitar o direito dos que creem na Palavra de Deus, de a terem por verdadeira. Afinal, sentir desejo por uma pessoa comprometida é natural a todo ser humano, o que não legitima o adultério, ou a poligamia. Afinal, a mensagem do Salvador em momento algum estimula a dar livre curso à natureza, antes adverte: “negue-se, tome sua cruz e siga-me.” Luc 9; 23. Ademais, ensina: ”o homem natural não entende as coisas do Espírito de Deus, pois elas se discernem espiritualmente.” Então, pode ser até inteligente o texto supra, mas em momento algum merece o adjetivo de sábio, ao menos aos olhos dos que creem em Deus, pois “Não há sabedoria nem ciência nem mesmo conselho contra o Senhor.” Pv 10; 22. Abraço!
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Resposta a Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro.
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Visitem Leo Santos
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Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I) - por Vera Celms

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O MEU DIREITO VAI ATÉ ONDE COMEÇA O DO MEU PRÓXIMO
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Verdadeiramente, não consigo acreditar, muito menos aceitar, que as pessoas, em pleno século XXI, preservem a visão estereotipada criada pela Igreja, em prol de sua visão de “pecado”. Essa FOBIA que habita entre nós, cidadãos de todas as classes, nada mais é do que a NÃO ACEITAÇÃO do PECADO, criado, moldado e lustrado pela Igreja. Sou tão contra esta visão quanto a do celibato imposto àqueles que escolheram o caminho da religião como forma de vida, profissão ou filosofia. O que se faz com o próprio corpo é da conta de cada um. Sou contra, sim, os abusos morais demonstrados em público, mesmo por heterossexuais, que provocam e escandalizam até os menos pudicos. Homossexualidade não é opção, não é escolha, não é afronta, não é sem-vergonhice... enfim, é característica, assim como gostar de determinados sabores que outros não gostam. Eu, por exemplo, odeio GIM TÔNICA, mas não é por isso que vou sair batendo em todo mundo que gosta. Gostar, apreciar, atrair-se, repudiar, detestar, inclusive, faz parte das características de cada um, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a calvície, a cor da pele, enfim... são sinais que nascem conosco e nem mesmo nós sabemos explicar porque gostamos. Simplesmente gostamos. Pecado é agredir os outros por qualquer motivo, é o maltratar de crianças, de idosos, de mulheres, de pessoas com deficiência mental, o bullying de todas as formas, o assédio moral, sexual...
O conceito de errado vem da Igreja, assim como de alguns pais que jamais contariam aos filhos que se masturbavam na idade deles, quando os flagram no ato da masturbação, só para não incentivá-los a novas práticas, ou os maltratam por isso. O que é do meu corpo, é meu e de mais ninguém e se desejo reparti-lo com alguém de outro ou do mesmo sexo, é assunto meu.
Ninguém tem o direito de impor essas características ofensivamente a ninguém - como disse anteriormente -, em demonstrações escandalosas, publicamente. Assim como ninguém tem o direito de ir a um baile funk sem roupas íntimas, mostrando o sexo, e depois reclamar da violência de um estupro.
Ninguém devia se meter com a vida de ninguém... Afinal, esse Deus a quem atribuem tantos julgamentos, além de ter muito mais o que fazer do que julgar seu rebanho, deu uma vida pra cada um, para que cada um cuide da sua. Viva e deixe viver... A igreja deveria se preocupar em evoluir moralmente, já que só agora o Papa se manifestou positivamente pelo uso de preservativos, e somente em casos de doenças e para as pessoas que vivem do sexo. A Igreja devia se preocupar com a fé, com os bons caminhos em geral e não em rotular as atitudes das pessoas. Hora de crescer, já estamos em 2011.
Quando eu era criança/adolescente (hoje tenho 51 anos), ouvia falar que no ano de 2000 o homem viveria na Lua... ou que o mundo ia acabar... e hoje, em 2011, as pessoas ainda se sentem no direito de BATER, veja bem, bater, causar dor, matar, tudo em nome de uma medíocre visão puritanista. Nunca bati nos meus filhos, ensinei-lhes princípios e lhes impus limites. São homens de bem, honestos, dignos, esforçados, trabalhadores, pessoas sensíveis e de respeito. Há pais que quando repreendidos por espancar seus filhos ainda respondem: “os filhos são meus e bato o quanto quiser, faço o que quiser”... Não aceito que nenhum ser humano tenha de se submeter à dor ou à morte por entendimento desse ou daquele que se julga mais ou maior, ou superior. Todos são iguais perante esse Pai que leva a culpa por tanta barbárie. Existe tanta coisa errada que deveria ser corrigida e as pessoas não estão nem aí. Pra mim, uma boa parcela desses “trogloditas abusados”, homofóbicos, racistas, machistas, feministas, fanáticos religiosos, lunáticos e afins, enfim todos os EXCESSIVOS de qualquer espécie, deveriam se tratar, cuidar de suas fobias, de seus problemas, de seus medos em assumir desejos de qualquer espécie, reprimidos ou assumidos, antes de sair por aí se “manifestando violentamente” contra seres humanos. Cumpramos a máxima... DEUS DEU UMA VIDA PRA CADA UM, CUIDE DA SUA, JÁ ESTARÁ FAZENDO MUITO...
Quanto à defesa dos escritos da Bíblia, quantas não foram as versões feitas e refeitas e revistas desde as originais? Não CREIO mais na Bíblia de hoje, com critérios e entendimentos da Igreja e seus determinismos. CREIO NUM DEUS ANTIGO... Desculpem-me os contrários.
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Resposta a Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro.
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Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I) - por Escrevinhadora

O discurso a respeito da salvação da alma, por seu cunho religioso deve restringir-se ao âmbito das igrejas, que é local apropriado para esse debate. Para a sociedade civil, interessa que todos são iguais perante a lei, por preceito constitucional. E pelo cumprimento da lei devem zelar os que fazem a lei, o que a aplicam e os que a ela ficam sujeitos, ou seja, todos nós.
Por outro lado, a ideia de que a heterossexualidade por si só é santificada, não passa de um engodo. Primeiro porque em lugar algum está escrito que a danação advém exclusivamente do campo sexual. Na verdade, a danação está muito mais ligada ao desamor, a avareza, à falta de caridade e de respeito ao próximo.
Heterossexuais existem aos milhares que pecam diariamente, por desrespeito a seus parceiros, por promiscuidade, infidelidade, abuso de incapazes ou por irresponsabilidade em suas relações. Homens e mulheres que praticam sexo sem fazer uso de contraceptivos; que geram filhos e não os reconhecem; que criam filhos mas não os educam nem os preparam para a vida.
Do mesmo modo, a homossexualidade não é obrigatoriamente vício, dissolução, pecado. Centenas, talvez milhares de homossexuais vivem sua sexualidade com respeito a si mesmo e ao próximo, com dignidade, que é o atributo mais importante da pessoa humana. E de quebra, não geram filhos para relegar ao abandono.
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Resposta a:
Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro
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Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (II) - por Leo Santos

Ninguém advogou que a heterossexualidade por si é santificada, portanto, a refutação labora no vazio. Quanto à mensagem de salvação restringir-se às igrejas, seria como dizer que o homossexualismo se mantivesse entre quatro paredes que é seu lugar; contudo, sai às ruas em passeatas, tentando se impor às consciências que o rejeitam. No âmbito filosófico, há distinções claras entre o particular e o universal; quanto ao primeiro, desnecessário explicar o que é, já o conceito de valor universal é aquele que pode ser praticado indistintamente por todos, sem efeito deletério algum. Vamos ver, então, o homossexualismo à luz da filosofia, para fugirmos da bitola fanática e religiosa da Bíblia. Se é um comportamento normal, pode ser adotado por todos os seres humanos. O que aconteceria se, num passe de mágica, o mundo todo se tornasse homossexual? Dentro de cem anos a humanidade acabaria por não gerar mais filhos. Eis o imenso potencial do homossexualismo! Agora, se não é um valor universal, antes, mera propensão particular de alguns, como se pode impor à sociedade que, via de regra, é heterossexual? Há muito, o que se pleiteia não é o direito à prática, mas sua imposição aos demais, inclusive silenciando pregadores para que não denunciem como errado diante de Deus. Ninguém defende, como acusa o sr. Varella, que o sexo seja apenas para a procriação, tampouco, que não possa ser praticado dessa ou daquela forma entre cônjuges, apenas cremos que Deus existe, de fato, e que revelou Sua vontade ao ser humano, a qual veta tal prática.
Penso ser esse um espaço aberto a toda sorte de opinião, contudo, se não é assim, devemos rever muitas publicações, inclusive minhas, eivadas de minha crença em Deus e sua palavra.
A propósito de dignidade, quem define o que é digno? A Bíblia define homossexualismo como abominação, contudo, alguém que nasceu ontem, vocifera: Tal é homossexual, mas é digno... a partir de que parâmetro? Sua opinião? Quanto a sua vale mais que a minha? Quer dizer que a apologia do homossexualismo pode ser feita com argumentos pobres que qualquer um refuta, e deve passar injulgada, sendo vetadas opiniões contrárias? Desculpem, mas, se é assim, não brinco mais...
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Resposta a Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I), de Escrevinhadora.
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Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (II) - por Escrevinhadora

Em momento algum também se pretendeu impor a homossexualidade a quem quer que seja. Se você é heterossexual, convicto e bem resolvido pode e deve viver livremente tua sexualidade. O que se postula é a igualdade de direitos, ou seja, que aos homossexuais seja permitido viver livremente sem que os dogmas de ordem religiosa se imponham sobre as regras jurídicas que garantem os direitos de todos. A Bíblia não é nem deve ser o único parâmetro para estabelecer critérios de definição da dignidade humana. E se a controvérsia te causa tanta repulsa, talvez o Duelos não seja mesmo um espaço adequado à sua argumentação, posto que você chama o debate de “brincadeira” e ameaça retirar-se. Ao que me parece, o Duelos é um espaço democrático onde todos podem manifestar-se. Quem não aceita argumentação contrária é você.
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Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I) - por Alba Vieira

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VIVENDO A DIFERENÇA
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Feliz escolha deste texto do Dr. Dráuzio para discussão.
Ele coloca muito bem a questão da homossexualidade como um dos aspectos naturais da sexualidade, presente em variadas espécies além dos humanos. Mostra como é ridículo o preconceito e o questionamento sobre a sexualidade alheia.
Perfeito o comentário de Escrevinhadora sobre o tema, abrangente e lúcido, mostrando, entre outros aspectos relevantes, a experiência de quem lida com a questão jurídica, onde os direitos dos homossexuais se ampliam a passos muito lentos, apesar das últimas conquistas.
A exposição que os homossexuais tiveram a partir do aparecimento da AIDS acelerou este processo de reflexão da sociedade. Mas, trouxe com ele, relacionado ao medo, um incremento da homofobia.

Ora, se Deus é amor, não vejo como o encontro de dois seres que se amam, ainda que o objetivo não seja a procriação, possa estar em desacordo com os princípios da lei de Deus. Contudo, a hipocrisia sempre acompanhou a homossexualidade. Os homossexuais têm o direito de expressar a sua natureza, desde que não venham a constranger os outros (de acordo com os padrões de cada sociedade) com atitudes jocosas que denunciam fraqueza e tentativa de impor a sua diferença, ao invés de naturalmente se colocarem na sociedade, contribuindo para que, progressivamente, sejam vistos como pessoas normais e sujeitas, a princípio, às mesmas dificuldades de adaptação ao mundo que os heterossexuais. Cada um de nós tem o direito à livre escolha de, no seu íntimo, aceitar ou não a homossexualidade no outro (colocando seu ponto de vista claramente ou fazendo vista grossa) e em si mesmo, se for o caso (manifestando sua verdade, reprimindo a sua expressão ou ainda reagindo à sexualidade alheia). Entretanto, ninguém tem o direito de desrespeitar, hostilizar ou agredir o homossexual.
No mundo da expressão material, é difícil para cada ser viver de acordo com a verdade que vem do seu espírito, qualquer que seja seu aspecto, inclusive com relação à sexualidade. É preciso individualizar sempre e perceber que homossexualidade não implica, necessariamente, em perversão. E que os estereótipos aparecem como uma forma de se fortalecer para lutar contra a exclusão advinda do preconceito. Entretanto, indivíduos homossexuais nem sempre se desestruturam na afirmação de sua sexualidade numa sociedade que tenta reprimir o que parece diferente. Há, a cada dia, homossexuais mais harmonizados com a sua natureza, que se colocam na sociedade sem medo do desrespeito e vivem relações estáveis, equilibradas, sujeitas aos mesmos altos e baixos dos relacionamentos heterossexuais e baseadas em laços de amor onde os parceiros mostram um bom autoconhecimento, podendo prescindir de ligações juridicamente respaldadas. Mas é claro que há os homossexuais que se desestabilizam, que sofrem com o preconceito e vivem relações superficiais, o sexo pelo sexo, estando mais sujeitos a doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS (assim como ocorre com os heterossexuais), onde só a proteção no nível material (preservativos) muitas vezes é ineficiente, quando existe o desequilíbrio energético pelas experiências vividas por um espírito conturbado.

A sexualidade é assunto de grande complexidade, quando deveria ser vivenciada com simplicidade. O homossexual é um ser diferente e a aceitação da diferença, com toda a dificuldade que ela traz, começa com a autoaceitação e o respeito por si mesmo. E é pena que a noção de pecado sustentada por algumas religiões ainda consiga enfraquecer aqueles que tanto necessitam compreender a sua natureza que é inquestionável e se manifesta desde tenra idade, gerando tanta repressão e consequente frustração ainda nos dias de hoje, o que inevitavelmente leva a projeções, camuflagens e violência auto e heterodirigida.

Cada pessoa tem seu caminho de desenvolvimento espiritual, cada qual com a sua natureza. Ser homossexual não é necessariamente bom ou ruim. Apenas é. E o importante é como cada homossexual vive a sua sexualidade em todos os âmbitos de sua vida e nas relações consigo mesmo, com o outro, com o mundo e com a espiritualidade.
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Visitem Alba Vieira
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Encantada - por Marília Abduani

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A estrela cadente me guia
por todo espaço celeste.
E, à noite, sonho e magia,
teu olhar de luz me veste.
E eu permaneço encantada
até que brote outro dia.
e prossigo, iluminada,
pelo clarão da poesia.
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O Palhaço - por Leila Dohoczki

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A graça que alcança
A alma da criança
Da trombada inusitada
Do palhaço desastrado
É magia sempre afinada
Com a inocência da infância.

No sorriso largo pintado
Do anjo colorido disfarce
Convite de felicidade solene
Sem escolher convidado.

Das cores que se pinta
Também pinta o coração
São tantas cores que derrama
Lindas cores de emoção.

Ah, palhaço...
Coisa linda tua missão!
Põe em cores a vida
De quem te vê o coração.

És eterno na lembrança
Da criança que nem vistes crescer.
Lembrarei de ti, enquanto viver.
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Visitem Leila Dohoczki...............
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A Arte dos Trabalhos Acadêmicos - por Gio

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Todo estudante universitário é um artista e, portanto, cada trabalho feito por ele é uma obra de arte. Mais que uma obra de arte, cada trabalho acadêmico é um processo complexo onde todo o foco e atenção são necessários para este ser bem-sucedido. Por trás das xícaras de café, mudanças de data e desculpas esfarrapadas, existe uma lógica e uma sequência de ações bem definida, e é essa estrutura que eu mostro agora, passo a passo:


I. O Planejamento

Antes de fazer qualquer coisa, um bom profissional em qualquer área planeja o curso de suas ações, e com o estudante não poderia ser diferente. A primeira coisa é acertar a data do trabalho. A partir desse marco inicial, organiza-se a agenda até esse dia. A agenda deve ser preenchida encaixando-se os horários de maneira eficiente, e com tal precisão que não sobre tempo nenhum para fazer o trabalho... ao menos até a véspera da data-limite. Aqui, vale tudo: lanche no shopping, ajudar a mãe em casa, visita à tia com quem você não tem contato há anos, e até o jogo do Palmeiras. Mesmo que você não seja palmeirense. Na verdade, você nem precisa gostar de futebol.

Se te chamarem para sair, aceite sem pensar. Se não te chamarem, seja compreensivo, e convide. Se tiver mais de uma opção ao mesmo horário, marque as duas – assim, caso alguma delas seja cancelada, você não corre o risco de ter de ir para casa e fazer o trabalho. Se faltarem opções, a internet for cortada, e você estiver sem imaginação, durma: isso nunca falha.


II. A Execução

Se o primeiro passo foi realizado corretamente, o único tempo que sobrou para fazer o trabalho é a noite (e, com sorte, o fim da tarde) do dia da véspera. A essa altura, o nervosismo pelo prazo estourando está dominando o seu corpo. Esse é o segredo: esse nervosismo gera adrenalina, que acelera o metabolismo. Coração a mil, músculos mais relaxados, cérebro alerta. E, é claro, uma térmica de café e biscoitos, só para garantir.

A pesquisa de duas semanas é feita em duas horas. O desenvolvimento demorado da solução é psicografado em minutos, e nessa hora vale uma ajudinha da Wikipedia. Gradativamente, o relaxamento dos músculos é substituído pelo cansaço físico e mental, e o nervosismo, por nervos à flor da pele mesmo. Ao chegar a esse ponto, você tem dois estados possíveis: trabalho completo, ou trabalho incompleto. E é o segundo caso que nos leva ao próximo item...


III. O Plano B

Muitas vezes, fazer o trabalho na véspera dá certo. Infelizmente, isso nem sempre acontece, e aí chega a hora da criatividade. Se boa parte da turma está na mesma situação, é possível pedir um adiamento do prazo. Caso contrário, é hora de improvisar: copiar descaradamente outro trabalho, ou mesmo de alguma página na Web; completar o trabalho com receitas de bolo e manuais de instruções (e rezar para que o professor não leia); ou mesmo entregar tudo do jeito que está, e ser muito bom para enrolar na explicação. Pena que não se pode mais pegar um disquete estragado, e dizer que ele desmagnetizou no meio do caminho...


Estudante é um artista. Organiza seus horários totalmente contra a lógica, usa o máximo de sua criatividade para fazer os trabalhos, e dá aulas de interpretação na hora de pedir novos prazos. Atire a primeira pedra quem nunca se utilizou da Arte da Enrolação!
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Pilotando Cadeira de Rodas - por Fatinha

Querido Brógui:

De volta aos teclados depois de algumas semanas às voltas com uma fratura de fêmur. Não o meu, o do papai. Encontramo-nos agora em fase de adaptação, mas tudo vai andando bem. Andando bem em sentido figurado, já que papai ficará de molho, sem pôr o pé no chão, até meados de janeiro. Com isso, estou agora desenvolvendo uma nova habilidade, qual seja, a de pilotar cadeira de rodas.
Não sei se você já parou pra pensar o quão trambolho é uma cadeira de rodas. A que eu aluguei é monstruosa, e olha que eu escolhi uma sem aqueles rodões traseiros que me obrigariam a arrancar todos os portais da casa, além de remover todo o mobiliário que a guarnece. Como papai não pode dobrar a perna, a miserenta da cadeira ainda tem a tal da extensão, aquele negocinho pra manter a perna esticada. Conseguiu imaginar as dimensões da coisa? E o peso?
Pois é. Nada mais me restou além de ter que aprender a pilotar o trambolho. Da primeira canelada até hoje, a coisa melhorou bastante. Já descobri as melhores rotas entre os diversos cômodos da casa, se o melhor é passar pelas portas de ré ou de frente, estou usando as luvas da academia pra não destruir minhas mãozinhas. Como apenas as rodinhas da frente têm jogo, não raro tenho que apelar para minha herança lusitana e levantar a traseira da cadeira pra poder fazer as manobras. Com isso, estou trabalhando os meus bíceps, que, dentro de dois meses, estarão tão poderosos quanto os da Madonna.
No mais, toda essa situação nos leva a rever nossos paradigmas. Ouvir meu pai expressar o desejo de voltar a andar como antes, considerando que o fazia (com muito sacrifício) com a ajuda de uma bengala, dá o que pensar, não?
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Postado, originalmente, em 05/12/08.
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“Começou Mais Um BBB” - por Paulo Chinelate



Começou mais um.
Como deve funcionar o ESQUEMA: 29.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado.
Vamos colocar o preço da ligação a R$0,30 (trinta centavos) e só. Então, teremos… R$8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e setecentos mil reais, que o povo brasileiro gastou (e gasta), em cada paredão!
Suponhamos que a GLOBO tenha feito um contrato “50% por 50%”, ou melhor,”meio a meio” com uma operadora de telefonia, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00.
Repito: Alguém poderia ficar indignado com a tal rede e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas.
Mas o “x” da questão, caro(a) leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.
Certa está a TV. O reality show dura cerca de 3 (três) meses, ou seja, o “sábio público” tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações.
Aliás, algo muito natural, para quem gasta mais de R$ 8.000.000,00, repito, *** OITO MILHÕES DE REAIS *** numa só noite!
Coisa de país rico como o nosso, claro!
Nem a UNICEF (órgão das Nações Unidas para a infância), quando faz o programa CRIANÇA ESPERANÇA, com um forte apelo social, arrecada tanto dinheiro…
Vai ver deveriam bolar um show idêntico. Mas tenho dúvidas se daria audiência. Prova disso é que, na Inglaterra, pensou-se em fazer um só com gente inteligente. O projeto morreu na fase inicial de testes de audiência.
Qual o motivo do fracasso?
O nível das conversas diárias foi considerado muito alto, ou seja, o público não se interessaria.
Programas deste nível existem no mundo inteiro, mas explodiram em audiência em países de 3º mundo…
Um país como o nosso, onde o cidadão vota para eliminar um bobão ou uma bobona qualquer… mas não se lembra em quem votou na última eleição…
Que vota numa legenda política sem jamais ter lido o programa do partido, mas que gasta seu escasso salário num programa que acredita ser de extrema utilidade para o seu desenvolvimento pessoal e que não perde um capítulo sequer do SHOW para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto…
Que eleitor é esse?
Depois não adianta dizer que político é ladrão, corrupto, safado etc.
Quem os colocou lá?
Claro, o mesmo eleitor que vota nos finais de semana no show!
Aí, aguente…
- As absolvições dos Renans Calheiros…
- Os Aumentos dos IOF’s…
- As Falências dos Sistemas de Saúde…
- As Epidemias de FEBRE-AMARELA…
- Os Anões do Congresso, “Os 40 Ladrões dos Ali Babás”
e de quebra…
Trabalhando igual a um BURRO mais de 5 (cinco) meses por ano para sustentar nefastas instituições ABSOLUTAMENTE DESACREDITADAS pela sociedade… enfim, estamos no início de mais uma temporada do tal Show, que motivos óbvios não nominei, que reflete, como nenhum outro, a PROSTITUIÇÃO de valores de nossa sociedade.
Enquanto isso a grande vilã das comunicações continuará se enchendo de glória e dinheiro com o patrocínio de canalhices ao vivo e a cores de 14 candidatos a um grande prêmio, vitória pela maior habilidade em agirem como DEVASSOS das relações com o próximo.
Enquanto a sociedade der audiência a esse tipo de patifaria televisiva, a falência da família e dos valores morais e éticos não vai mais retroceder.
Estejam certos de uma coisa:
Os ILETRADOS e os APRENDIZES, vítimas da falência da cultura, da educação e da família, terão dezenas de horas de puro deleite de como ser falso, mentiroso, infiel, hipócrita, leviano, canalha, com todos os derivativos da falta de ética e imoralidade estando à mostra.
Mas o contribuinte não deve ligar mesmo, ele tem condições financeiras de juntar R$ 8 milhões em uma única noite para se divertir (?!?!), ao invés de comprar um livro de literatura, filosofia ou de qualquer entretenimento televisivo relevante para melhorar a sua articulação, a sua autocrítica e a sua consciência…
A TV sabe muito bem disso; os autores das músicas: “Egüinha Pocotó” e “O Bonde do Tigrão” sabem muito bem disso; os Gugu e os Faustões também.
Não é maldade nem desabafo.
É puramente e somente vontade “querer entender”.

“A ignorância é a mãe de todos os males”.
François Rabelais (1483-1553)
Escritor e Padre Francês
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Postado, originalmente, em 31/01/09.
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Nada de se Enforcar em Nome da Política Brasileira - por Maelo

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De modo que a política a gente vê na prática: hospitais, escolas, segurança e ações culturais. Tudo debilitado. E o que é que a gente faz? Joga imposto no forno para a brasa não apagar.
Às vezes, parece um processo sem evolução. Os caras que colocam dinheiro na cueca são impunes. É banal. Mas nós alimentamos na urna. De dois em dois anos. É foda. Não encontro outro termo. Desculpe e jogue esta corda fora. Nada de se enforcar em nome da política brasileira. Vamos tomar uma.
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A propagando política também gosta de comprar criancinhas.
Vendem um futuro brilhante e ignoram o presente.
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School - por Leo Santos

A morte cavalgou um corcel esperto,
indômito aos cowboys, e dócil àquela;
especialistas tentaram explicar o óbvio
e claro, não conseguiram! São peritos…
Aos gritos, vidas se foram, o garanhão saciou-se,
das águas de sua sela.

A instituição de ensino,
o assento de graduados;
e a prática exibição
de teorias que enchem mercados.

A caveira do Fantasma marcando as telas,
onde a ceifeira golpeia noite e dia;
começa inocente, em cadáveres de bonecas,
nas brumas do entretenimento,
recruta infantes, e os inicia.

Depois dos aperitivos virtuais,
bebericar não satisfaz,
que chatice, que stress!
Então, mãos à obra,
nefasta, previsível cobra,
veneno na veia, and blood in class
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Visitem Leo Santos
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Vamos Fugir 72 Segundos de Volta à Nossa Infância? - por Izabel Sadalla Grispino

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“Saudade eu tenho da candura, da lealdade,
Do sentimento elevado que se via,
Saudade das mãos dadas, da sobriedade,
Do andar calmo que o mundo nos oferecia!...”
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Aprecie o resto desta bela poesia em um vídeo de 72 segundos: Refúgio para o Mundo Infantil.
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De Médico e Louco... - por Ninguém Envolvente

...você tem um pouco!

O talvez instinto faça com que tenhamos reações curandeiras em certos momentos cotidianos e por este motivo venho dizer que toda pessoa está apta a ser um médico. Bobagem? Não. Veja só.

Quando entra cisco no olho de alguém o que você faz? Assopra.
Quando alguém vomita o que você faz? Segura a testa da pessoa.
Quando alguém rala o joelho o que você faz? Corre pegar o “merthiolate”.
Quando alguém engasga o que você faz? Vai dar safanão nas costas e erguer os braços da pessoa.
Quando alguém espirra? Saúúúúúúde.
Quando tem ressaca? Soca o amável chá de boldo... (meu irmão tomava litros)
Cortinho no dedo? Você corre pegar o “band-aid”.
Suspeita de febre? Lá vai você por a mão na testa da pessoa e ver se está “quentinha”.
É febre? Lá vai você fazer o “suadouro” na pessoa ou as “compressas” na testa.
Bronquite? Chá de agrião com mel.

Percebeu seu poder de curandeiro? Ok... não vai virar um grande médico, um auxiliar de enfermagem talvez baste, mas a bondade está dentro de cada um e sempre teremos alguma solução para coisinhas banais.
Tenha seu lado médico com os atos acima mas não use seu lado louco, se automedicando ou medicando quem você conhece.
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(Sem Título) - por Poty

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É de uma época que não tem época.
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Visitem Poty
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Um Mundo Todo em Cor de Rosa - por Tércio Sthal

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Um mundo todo em cor de rosa,...................................................
de estrelas cintilantes no céu azul,....................................................
gente poesia em tom de prosa,...................................................
inocência do nada sabe e nada viu....................................................

Um mundo todo em cor de rosa,...................................................
de estrelas cintilantes no céu do Brasil,...................................................
gente poesia em tom de prosa,...................................................
a inocência do nada sabe e do nada viu....................................................
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O MUNDO DE ALICE
(Palavras de um ‘quase Deus’)

Quem foi mesmo que falou, quem foi que disse,
que este mundo não é obra de uma mulher,
cada um, de per si, pode dizer o que bem quiser,
mas eu quero que saibam que sou quase um Deus
e estou certo de que quem fez isso tudo não foi eu,
esse mundo todo, que esta aí, é obra de Alice.
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Visitem Tércio Sthal..........................................
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Aos Amigos Professores de Português - por Flavio Braga

Uma coisa que aprendi sendo carioca é que a gente não pode ficar com medo de qualquer coisa, até porque um sujeito que tem mais experiências de quase morte do que um regimento inteiro de fuzileiros navais americanos na guerra do Iraque é osso duro de roer. Claro, tenho muitos medos, mais até do que eu queria. Mas não é qualquer tiro de fuzil que me faz gritar feito uma garotinha indefesa, não senhor (talvez DOIS tiros de fuzil me façam ter essa atitude)! Mas uma coisa que me faz suar frio é o simples fato de conversar com professores de português. Não, aqui no Rio nem todos carregam uma faca Guinso na bolsa ou nos dentes, ao estilo de Rambo, muito pelo contrário, em sua maioria são criaturas dóceis e com uma conversa legal. Mas é que eu tenho medo deles justamente por achar que eles vão voar no meu pescoço ao menor deslize no uso de nossa língua. É como se eles tivessem um ranking de pontuação na mente, no estilo de no primeiro erro do interlocutor, levanta uma sobrancelha, no segundo faz uma careta, no terceiro dá um cartão amarelo e no quarto erro dá uma voadora no peito do analfabeto. Então, mesmo sabendo que um ranking desse tipo não existe (eu espero que não exista, certo?) eu tenho medo. Mas não é o medo de ser corrigido - até porque todo mundo erra, até mesmo os professores de português -, é uma espécie de desconforto meu, que ainda fica mais evidente quando peço para que leiam alguma coisa que escrevi. Quando eles falam que você escreve “direitinho”, atenção, é sinal que você é um analfabeto com diploma em Burrologia. Desconfie!
O mais engraçado dessa história é imaginar como deve ser conviver com um professor de português na sua intimidade, no casamento, por exemplo. Há um tempo eu tive um bocado dessa experiência, e acho que me saí bem, fora uma meia dúzia de “Estados Unidos é” ou o uso do “que nem” ao invés de “feito” ou “igual” – que já até esqueci o que argumentaram contra o “que nem”. Casar com uma professora de português deve ser adrenalina para o resto da vida, ou o caminho mais curto para se cometer um assassinato, o que vier primeiro. Mais ou menos assim:

- Amor!
- Oi!
- Vem ver o que aconteceu!
- O que foi?
- O Estados Unidos é o maior a nível de cirurgia plástica, e...
- Não, amor, para aí. “O Estados Unidos é” não, amor. O certo é “Os Estados Unidos são”. E outra, “a nível de”, não, amor, não faz isso.
- Tá bom, tá bom.
- Continue.
- Certo. Os Estados Unidos são – falei certo agora? – os maiores consumidores de cremes e cirurgias plásticas, e a gente somos os segundo.
- Amor, com que você tem andado? Com o Lula? “A gente somos”? Por favor, né?
- Vem cá, você é o professor Pasquale, agora? Coé!
- Mas amor, eu só estou te corrigindo...
- Mané corrigindo, você tá é de implicância comigo! Pensa que sou ingnorante?
- “Ignorante”.
- Pois é, ingnorante.
- Não, o certo é “ignorante”.
- Desisto!
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Déjà Vu-Rotina - por Jeff Oliveira

Acordo.Levanto.Visto.Vejo.Como.Saio.
Carros.Sons.Buzinas.Gritos.Cidade.Fumaça.
Parada.Multidão.Transporte lotado.Batida.Confusão.
Demora.Espera.Calor.Barulho.Estranhos.Trabalho.Mesmice.
Rotina.Repetição.Cansaço.Saio.
Vejo gente pedindo dinheiro.
Transporte mais lotado.Loucos gritando.Humanos animais.Animais humanos.
Colégio.Mais pessoas.Multidão e o sentimento de solidão de cada um.
Milhares sós.
“Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar.”
Entrar.Sentar.Ouvir.Assimilar.
Sair.Andar.Mais gente pedindo dinheiro.
Parada.Transporte mais lotado ainda.
Durante o dia minha humanidade é meu algoz.
Meu repetir é meu carrasco.Meu não-fazer,meu executor.
Casa.Chegada.Cansaço.Tudo isso Déjà vu.
Banho.Deito.Apago os meus erros,nossos,de cada dia.
Apago minha culpa,dando uma desculpa e depois apago.

No outro dia:Acordo.Levanto.Visto.Vejo.Como.Saio...Rotina.

Déjà vu!
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Convite - por O Cozinheiro Solitário

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Olá a todos os que vão ler este comentário neste blog. Pois é, estou encantado com todos estes posts bem feitos, quase que desenhados. Pois, eu gostava de fazer igual, mas não consigo. O meu dilema agora é cozinhar… A vida é dura e obrigou-me a morar sozinho, e a cozinha não é de todo o meu local favorito. Mas estou a tentar conhecê-la, mas as aventuras têm sido imensas. Fiz um blog humilde para colocá-las em forma de crónica pouco extensas. Gostava muito que todos vocês o visitassem e se possível o seguissem. É que tentar cozinhar e depois não ser ajudado, é algo muito mau.
Cumprimentos a todos!
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