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Eróticos.)




segunda-feira, 31 de março de 2014

sábado, 29 de março de 2014

Errado soneto da madrugada - por Thiago de Sá

De solidão são meus versos amenos
minhas ausências saltam como lágrimas
meus monstros clamam por confrontos
e o silêncio da madrugada sussurra-me palavras

o desalento e o desagrado geram frio
nessas vicissitudes que nos cercam e nos calam
nossa ciranda de encontro e desencontro reina

meus passos já não ecoam esperança
recuso o passado mais ele não me denega
sofro da imperfeição e o devotado fim ameaça
o que se foi voltou a cair e me ofega

parei de sentir e comecei a pensar
leio-me e te encontro em cada verso a amar
esse oceano de magoas que faz o amor secar

Visitem Thiago de Sá

Encontro - por Poty

Ser velho ou novo, qual a diferença?
Não importa a tua idade, o que importa é você, o teu sorriso, a tua simpatia, o teu olhar, as tuas manias, a tua experiência, os teus anseios... A nossa troca, seja ela de diferença de idade, mas é de sentimento, de carinho, de amor (carnal, de desejos, de fantasias), que seja de amizade, mas sincero não porque a idade nos impõe... Foi a nossa vida que nos fez encontrar.
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sexta-feira, 28 de março de 2014

Gilberto Gil dá a Dica, “Se Eu Quiser Falar com Deus” - por Ana

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar
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terça-feira, 25 de março de 2014

Amar - por Jéeh

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Se te amar fosse errado, eu estaria condenada à morte, porque seria a única maneira que faria meu coração parar de bater por você.
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Apaixonada - por Alba Vieira

Planta carinhos,
Só nasce adoração.
É pura paixão!
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sexta-feira, 21 de março de 2014

Reflexão - por Alba Vieira

Domingo, um dia em que geralmente os pais que trabalham fora podem estar junto de seus filhos, é um dia feliz para aqueles filhos que têm a sorte de possuir pais normais e bons.
Ontem os telejornais mostravam a babá acusada de tentar afogar o menino do qual era encarregada de cuidar e a menina austríaca que morreu vitimada por agressões da tia responsável por ela e por um irmão mais velho.
Estes crimes hediondos se repetem e faço a seguinte reflexão: domingo pode ser um dia de agradecer, pedir bênçãos, proteção, incentivo e sorte para aquelas babás, cuidadores, médicos, professores, funcionários de estabelecimento de ensino, saúde e creches que, na ausência dos pais tomam conta dos seus filhos com responsabilidade, carinho, paciência e, sobretudo, alegria.



Visitem Alba Vieira
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Provérbio - Enviado por Therezinha

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Deus cria, o mundo espalha e o diabo junta.
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quinta-feira, 20 de março de 2014

Post Inesquecível do Duelos - Indicado por Ana

Este é um dos posts de João Luis Amaral aqui no Duelos (infelizmente, ele publicou poucos...). Adorei este texto porque é de um humor fluido, bem desenvolvido, muito interessante. Acho que vale a pena ler de novo, como disse a Lélia. Espero que vocês gostem, como eu gosto.



ZIZI POSSI
(JOÃO LUIS AMARAL)

Zizi Possi já era.

Culpa minha. Dia ruim, cheguei sem avisar e vi o que ninguém aguentaria ver. Ela com outro.
Perdi a cabeça, disse coisas que não devia, chorei até. Ela, frágil, não suportou o destempero.
Acabou por dar cabo à própria vida.

Uma diva, não tenho dúvidas. Uma estrela que brilhou intensamente, iluminou com sua luz a minha vida.
Entre todas com as quais me relacionei - e foram muitas, ouso dizer - Zizi foi como uma brisa leve, pousando delicadamente sobre mim a alegria de viver em seus atos, seus gestos. Enamorado que estava, fazia promessas tolas, achando que teria todo o tempo do mundo para cumpri-las. Só que o tempo... Ah! O tempo não me deu tempo.

Zizi Possi virou história.

Uma relação complicada desde os primeiros momentos. Deliciosamente complicada.
Nossa história começou como um conto de fadas. Eu andava pela rua, sem destino ou futuro certo pela frente, chutando pedras à mercê. Chutava o vazio da minha vida.
Ela, numa loja qualquer, parecia aguardar o inesperado. Nossos olhares cruzaram-se e, apenas num segundo, sentimos a emoção por um amor iminente brotar maroto.

Paixão avassaladora. Daquelas que nos fazem perder o fôlego, a noção de tempo, espaço, que nos leva simplesmente a esquecer nomes, rostos, cheiros. Que nos faz criança.
Os sentidos nos deixaram, tudo o que fazíamos era pelo outro. Éramos cúmplices em sua mais pura tradução - se é que existe pureza em cumplicidade.

Zizi Possi passou dessa para melhor.

Da paixão, rapidamente fomos levados ao amor. O desejo nos tomava inteiros, sem pedir licença. Como numa invasão.
A distância parecia nos asfixiar lenta e perigosamente. Sua presença trazia-me de volta à realidade, era como oxigênio.
Perdíamos longas horas apenas nos olhando. Tímida, não apreciava conversar. Preferia curtir o momento em toda sua intensidade, sua extensão.
E quanto mais durasse, melhor. Foi o grande amor da minha vida. O único amor.

Zizi Possi bateu com as botas.

Ah, Zizi! Que falta você me fará. Não vejo meus dias sem sua doce presença, seu afeto, seu silêncio acalentador.
Não quero mais acordar, porque sei que você não estará mais ao meu lado.
Para quem direi “bom dia” cheio de malícia, de segundas intenções?
Onde errei? Quando te perdi? Por favor, preciso saber.
Não me deixe aqui com essa dúvida. Conte-me ao menos esse segredo.

Zizi Possi está morta.

Agora, de volta ao vazio da minha vida. Tudo o que me resta é voltar àquela loja e comprar um outro peixinho.
Mas, dessa vez, darei o nome de Jane Duboc.
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Deixei a Vida me Levar - por Alba Vieira

Encontro-me sem energia, sem disposição para estudar, não saio do quarto, a não ser que seja obrigado por alguma tarefa a realizar. Sou um adulto jovem, tenho três filhos e estou desempregado. Refleti demoradamente sobre minha situação atual e percebo que ela é decorrente de anos de escolhas inadequadas. Acho que passei a minha vida me enganando. Sim, porque acreditei que as outras pessoas iriam fazer aquilo que eu esperava delas e isto não aconteceu. Agora eu estou certo de que não nasci para ser um provedor, para dedicar a minha vida a viabilizar a vida de outras pessoas, a possibilitar o desenvolvimento dos filhos. Mas, na verdade, as pessoas não me enganaram, eu é que esperei demais delas. E como eu escolhi fazer o que realmente não queria e não tinha a menor vocação, nada deu certo. Eu me sinto um fracassado. E o pior é que depois de tudo que fiz pelos meus filhos, que hoje já são dois adultos e um adolescente, recebo deles a cobrança por ter deixado de suprir suas necessidades por força das circunstâncias. E tento, desesperadamente, conseguir uma boa colocação no mercado para voltar a corresponder às suas expectativas e de minha esposa, estudando (ou melhor, querendo e não conseguindo estudar) para concursos públicos. Só que não nasci para esta vida, não é o tipo de trabalho que quero fazer, meu sonho está em outro lugar. E, como me empenho por algo que não me motiva, não tenho energia para fazê-lo. Estou em depressão, que se arrasta por muitos meses, depois de muitos anos em que me irritei continuamente e vivi em brigas eternas com minha esposa, que pensa de forma bem diferente de mim. O fato é que tenho agido dentro das expectativas dela. E enquanto ela está realizada com a vida que vem levando, diferente da que me fez acreditar que gostaria de viver ao meu lado, eu sou só frustração. Agora entendo que não posso continuar nesse caminho, porque na verdade, já parei. Preciso fazer mudanças em minha vida, profundas transformações. Estou vivendo, há muitos anos, o que escolheram que eu vivesse, não o que eu próprio escolhi. Estou tão perdido ainda...
Acho que acabei de encontrar um caminho. Sei agora um pouco mais sobre mim mesmo. Falta ainda iniciar a jornada com outro rumo.



Visitem Alba Vieira
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René Descartes: Penso, Logo Existo - Citado por Penélope Charmosa

De há muito tinha notado que, pelo que respeita à conduta, é necessário algumas vezes seguir como indubitáveis opiniões que sabemos serem muito incertas (...). Mas, agora que resolvera dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exatamente ao contrário, e rejeitar, como absolutamente falso, tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se, após isso, não ficaria qualquer coisa nas minhas opiniões que fosse inteiramente indubitável.
Assim, porque os nossos sentidos nos enganam algumas vezes, eu quis supor que nada há que seja tal como eles o fazem imaginar. E porque há homens que se enganam ao raciocinar, até nos mais simples temas de geometria, e neles cometem paralogismos, rejeitei como falsas, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outro, todas as razões de que até então me servira nas demonstrações. Finalmente, considerando que os pensamentos que temos quando acordados nos podem ocorrer também quando dormimos, sem que neste caso nenhum seja verdadeiro, resolvi supor que tudo o que até então encontrara acolhimento no meu espírito não era mais verdadeiro que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo em seguida, notei que, enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim o pensava, necessariamente era alguma coisa. E notando esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos céticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a podia aceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava.



In “Discurso sobre o Método”.
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segunda-feira, 17 de março de 2014

JAGUAPIRÚ - por Kbçapoeta


    No ônibus as 06h15min da manhã. Hora boa para escrever e ouvir bobagens alheia.
    Passo a aldeia Jaguapiru, galinhas na rodovia, casas eternamente em construção e muita pobreza entre os indígenas que  muitas vezes ficam indigentes.
    Cultivo de soja e ausência de árvores e seres humanos permeia na região. Apesar de todos esses fatores, não impede que Dourados seja a maior tribo indígena urbana do Brasil.
    Quem vem de regiões mais desenvolvidas, espera que os índios habitem ocas de palha, andem nus e não tenham qualquer acesso ou conhecimento de ciência ou tecnologia contemporânea.
    Tal discrepância de realidade leva ao preconceito, tão praticado pelo senso comum no qual índio não pode ter tênis, automóvel e muito menos senso de pertencimento onde a terra existe para exercer e afirmar e reafirmar sua cultura, cultuar seus mortos, suas origens que se confunde com sua própria vida.


    Infelizmente instituições composta por cidadãos, pessoas que em sua maioria tem a horrenda cultura do senso comum. Cultura preconcebida e preconceituosa




                                                  Visitem Kbçapoeta

Corpos da Alma, de Chris Griscom - por Alba Vieira

A Fusão do Feminino - Chris Griscom
Corpo sem Idade - Chris Griscom
Ego sem Medo - Chris Griscom
Êxtase: a chave da dimensão espiritual - Chris Griscom
O Tempo é uma Ilusão - Chris Griscom



“O livro ‘Corpos da Alma’ fala da dimensão espiritual e de como é urgente termos esta consciência de que somos espíritos em uma experiência material. Assegura que, como espíritos, estamos todos ligados. E, dessa forma, pensamentos e sentimentos de uns se entrelaçam com os de outros, desde que haja alguma sintonia.
Mostra que o corpo é a morada da alma que pode se comunicar além do mundo físico.
Apresenta a possibilidade de experienciar vidas passadas através da observação e focalização em partes do corpo físico e sua simbologia.
Propõe que façamos uma expansão de nossa consciência podendo abrir as portas para a dimensão espiritual, contribuindo para a entrada do planeta na oitava superior.
Excelente leitura. Recomendo da mesma autora: ‘O tempo é uma ilusão’, ‘Êxtase: a chave da dimensão espiritual’, ‘A fusão do feminino’, ‘Ego sem medo’ e ‘Corpo sem idade’.”
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E você? Que livro gostaria de resenhar aqui?
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Visitem Alba Vieira
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Charada - por Rita

Vou te fazer uma pergunta
Me responda se puder
Porque Deus não deu asa à cobra?
Eu respondo se quiser
Não deu asa nem deu pé
Mas deu um veneno
Só comparado à língua
De uma mulher.
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sexta-feira, 14 de março de 2014

Tocando-a sem Precedente - por Poty (Erótico)


Quando a toco
Vai desabrochando
Como se fosse uma flor ao amanhecer.
Excitação total
Como se fosse um toque interminável.
Neste toque vai parecendo borboleta voando.
Vou tocando em suas asas sem parar.
Tornar-se a mais intensa sensação sem fim.
Se contorce toda.
Geme num silêncio duradouro.
Grito interior inacabável.
De repente pára
Como se fosse morrendo.
É insaciavelmente num logo e prazeroso jato de ejaculação.
Ela treme
Tudo nela esmorece
Num eterno êxtase
Parece que o mundo acaba n’aquele instante.
Tudo inesgotável.
Como se fosse o Arco-Íris,
Mas as cores são de incondicional prazer.
Havia entrega mútua.
Eu querendo ser engolido pelo pulsar de seus orifícios.
Tudo acontecendo ao mesmo tempo:
Suor
Líquido de seu gozo
Esperma
Gemido
Silêncio...
E depois esticados na cama
Soletramos
Falamos
Deste imenso e prazeroso e interminável toque...
Fica o desejo de continuar
De querer mais.
Este é o segredo:
Ficar a pitada e marca de voltar
E a satisfação de satisfazer.
Numa alucinação que não se acaba
Ela permanece intrínseca
É insaciável
Essencial para o retorno.
Tudo fica na minha imaginação como se tivesse vendo tudo de novo fazendo repetindo...
Eu e Ela.
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quinta-feira, 13 de março de 2014

O Dia do Chacal, de Frederick Forsyth - por Ana




Li “O Dia do Chacal” na adolescência.  Não conhecia ainda Frederick Forsyth. Iniciei a leitura com o mesmo amor de sempre por todos os livros, mas logo percebi que aquela não era uma narrativa comum. 
Inicialmente não concordei muito com a ideia de um complô para matar Charles de Gaulle e queria que o assassino contratado para tal fosse impedido de concluir sua tarefa.  Mas Chacal, o mercenário, era tão engenhosamente inteligente, tão admiravelmente detalhista, tão dedicado às suas tarefas, que roubou (temporariamente) meus valores morais e passei a ter por ele uma simpatia nascida do reconhecimento de sua extrema competência profissional.
Então o complô foi descoberto e entrou em cena o detetive Claude Lebel, que teria que encontrar Chacal antes do atentado ao presidente.  Como adversário à altura, ele conseguiu também minha torcida.  Daí em diante, segui os passos dos dois, irremediavelmente fascinada com os planejamentos de Chacal e as deduções de Claude Lebel.
Assim varei a noite, totalmente impedida de largar o livro, não só curiosíssima em relação ao desfecho, como apaixonada pela escrita de Forsyth.  Que escrita!  Que desfecho!
Fechei o livro já no meio da manhã, triste por ter chegado ao final e com vontade de começar a ler tudo novamente.  Anos mais tarde soube que para escrever este livro, Frederick Forsyth fez, pessoalmente, todo o longo trajeto do Chacal para chegar à França, estudando cada local como se fosse o próprio assassino e colocou em suas páginas uma viagem real.  Então confirmei o que já reverberava em minha mente enquanto lia o livro: para criar personagens tão fortes e capazes, só mesmo um escritor com iguais inteligência, dedicação e competência.
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quarta-feira, 12 de março de 2014

Corpus Christi - por Poty

Há! Santo
Sacro-santo
Doara
Teu
Corpo
Aos abutres
E tornara
Zombaria por causa de tuas atitudes...
... Em lugar chamado sagrado...
E nele foste chicoteado,
Tapeado,
Coroado
E jorrara sangue.

O teu corpo
É a tua morada.
Santa a tua ação,
Tu não vieste em vão!

Marchaste ao calvário
E lá ficaste.

Do teu manto manchado de sangue
Transformara em pão e vinho

Comera/bebera a tua sagrada doação

Tu quiseste desistir, mas continuaste - eles quiseram - e foste à cova dos leões e não voltaste mais!
Segue o teu corpo em adoração!



Visitem Poty
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terça-feira, 11 de março de 2014

Inocência - por Alba Vieira

Inocência - Visconde de Taunay


“Gostei do livro, sobretudo da narrativa de Taunay. E ainda por retratar tão bem a condição da mulher naquela época e o quanto um homem, quando enredado numa paixão, poderia tornar-se frágil. É uma leitura gostosa.”



E você? De que livro você gostou?
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Introdução ao Pensamento Filosófico, de Karl Theodor Jaspers - por Alexandre

 
 


 
Um bom livro de filosofia, mas não introdução a ela.

Quando encontrei este livro pensei estar diante de uma “Introdução ao pensamento filosófico”. Engano meu. Apesar de a sinopse afirmar que é uma introdução a temas importantes da filosofia, encontrei diversos momentos em o autor expõem suas próprias concepções sobre eles ao invés de apresentá-los. Outro ponto que discordo da sinopse é que na segunda frase do primeiro parágrafo afirma-se que o autor escreveu este livro em linguagem simples, de tom coloquial.

Apesar de tudo isso, esta obra nos esclarece sobre os assuntos a que se refere, mesmo sendo escrita na década de 70. Acho que o autor errou apenas no nome do livro; penso assim, baseando-me em minhas criticas acima.
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quinta-feira, 6 de março de 2014

O Tempo - por Ana

Talvez o tempo venha a remediar,
talvez traia.

Traia a certeza, o sentimento, o bom senso,
mas talvez traga.

E trague o que foi...
digerindo,
ruminando,
transmutando.
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Estou Lendo... - por Escrevinhadora

Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago


“Estou lendo Ensaio sobre a cegueira. José Saramago é um pouco difícil, escreve tudo de um fôlego só, acho cansativo. E o próprio enredo é pesado, mas mesmo assim estou firme. Vamos ver ao final o que vou achar.”
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E você? Que livro está lendo no momento?
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quarta-feira, 5 de março de 2014

Perceba-me... - por DAS

Você sabe o limite da sua força interior? O limite da sua capacidade de perceber o que se passa ao seu redor? Ver e sentir, não com os olhos ou a pele, mas com o coração?
Às vezes não dá...
Ou é impossível, ou não é suficiente, ou custa tanto que não vale nem o esforço. É quando parece que nada mais faz sentido.
Tudo começa pela manhã, ao acordar. Você pensa em sua vida, que é o peso que você carrega.
Seus problemas ocupam seus pensamentos, desde o acordar até quando volta pra cama. Povoam seus sonhos... Sonhos? Pesadelos.
Problemas esses, você pode até admitir, pra qualquer outra pessoa são pequenos, mas e daí? São seus problemas, então é tudo o que importa.
Você não tem amigos, ou pelo menos não consegue enxergar nenhum. Você não se sente amiga de ninguém, só da solidão.
Ela parece ser a única a entendê-la e por isso prefere sua presença à de qualquer pessoa.
A alegria das pessoas incomoda você. Como o mundo ousa continuar quando você se sente tão mínima, tão miseravelmente infeliz?
Sorrir? Quando consegue esboçar um, pequeno, acanhado... ridículo(!), as pessoas parecem riem de você quando correspondem.
Você é pessimista! Nada é certo, nada está bom, nada é bonito... Nada! Não! Nunca!
Você chora. Muito. Quando lembra como é sua vida, quando percebe que não tem uma companhia pra segurar sua mão, pra dizer que te ama, pra te ouvir, se comover com tuas desgraças, com tua infelicidade.
Está no meio de sua família, amigos... mas é como se estivesse só, no mundo; ninguém consegue te perceber, parece que não fazem esforço pra isso. Não ligam pra essa dor latente que quer partir seu coração ao meio.
Sente que a luz dentro de si começa a ficar fraquinha, se apagando. A esperança vai caindo junto de cada lágrima que rola em seu rosto.
Então algo acontece.
É um pensamento novo apenas, mas seu significado te deixa estranhamente eufórica.
“Como acabar com tanto sofrimento, infelicidades, solidão, desamor?
Afinal, quem vai sentir falta de alguém tão negativo? Alguém que, de tão infeliz, afasta todos de perto? Alguém que se tornou indesejável, já que ninguém suporta tanto baixo astral? Vampiros da alegria, não é como chamam?”
Dúvidas? “Nenhuma! Você não consegue aguentar mais um dia sequer!”
Pode ser em qualquer dia! Qualquer hora!
Agora!

...

Mas aí, você pára...
“Covarde!”
Você tem dúvidas, sim! Elas é que impedem você de ir em frente e, embora não estejam tão claras agora, você sabe que, no fundo... talvez, existam outras soluções.
Outras formas... menos drásticas.




Visitem DAS
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terça-feira, 4 de março de 2014

Hermógenes - Citado por Alba Vieira

A porta de acesso à Verdade é estreitíssima. Por ela não conseguem passar os que levam a bagagem volumosa de seus preconceitos.
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Contato com o Sagrado - por Alba Vieira

Como anda a nossa relação com o sagrado? O que consideramos sagrado? Ultimamente tem sido imperioso fazer essa conexão. Porque, na verdade, estamos tão esvaziados daquilo que é transcendente que nem conseguimos alcançar esta dimensão do nosso ser. Quando o homem se rendia à natureza, louvava os deuses e ouvia a sua intuição, contava com recursos muito mais poderosos do que toda esta tecnologia que, hoje, algumas vezes lhe cria mais problemas do que facilita a sua vida. Ouso dizer que precisamos resgatar estes valores, viver o espiritual, o místico, o sagrado. Temos que nos dirigir ao ser de luz que realmente somos. Só assim será possível vencer os medos, derrubar as defesas que tanto nos impedem e desabrochar para viver a tão sonhada paz.



Visitem Alba Vieira
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segunda-feira, 3 de março de 2014