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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mulher sobre o muro - por Poty



Ela a vista sobre suas curvas aproveitou-se o tom do muro com seus toques depredados assim tornando-se estrias desta bela e sensual mulher acompanhada de peixes sobre seu mar.

Poty – 14/12/2012

Animados muros - por Poty




Imaginações grafitadas em paredes surradas

Segue voando entre muros figuras sem noção

Inanimados

Dando vida

Animadas

Poty – 14/12/2012

Maria Gadú num "Axé Acapella" - Enviado por Alba Vieira




Pararam pra reparar?
Estão ouvindo esse som?
Pulsando seco no ar
Merece nossa atenção!
Preparem bem os sensores
Para poder captar
Parem usinas motores
Para ouvirmos bater
Dum! Dum! Dum!
Seu clamar

Som de corte pungente, mundo doente além da conta
Sangra lucro imediato mas a cura de fato não aponta
Em uma remota viela a voz de uma santa faz menção
Um axé acapella feroz insinua o batidão

Pararam pra reparar?
Estão ouvindo esse som?
Reparem não vai parar
Diante a tal condição
Jogos de egos gigantes
Sem dar sossego à fatal pulsação
Que segue até seu furor
Tornar-se ensurdecedor
Dum! Dum! Dum!
Seu clamar

Chega de jogar confete, de botar enfeites, achar desculpas
É guerra, é dente por dente e rasga somente carne crua
Rouco um cantor se esgoela sozinho em meio a uma multidão
Um axé acapella feroz insinua o batidão

E se bater vai matar!
E se bater vai tremer!
Não sobrará mais que o leito de um rio
Que escorre a prenda de um passado sombrio
Enquanto o homem não acorda
Idiota! Nem nota!
Se enforca com a corda da própria tensão
E um axé feito acapella
Vai se transformando num batidão

Aí é choro doído, é sonho moído, é fim de trilha
Já mortalmente ferido um lobo banido da matilha
Silente um bom Deus vela a terra sagrada da ingratidão
Um axé acapella feroz insinua o batidão!

Silêncio com Raiva - por Poty





Vou acatar teu silêncio
Porque teu ímpeto fala mais

Teu silêncio aguenta mais
Sei que nele contém certeza
Também incerteza

Nele há tanta raiva
Tem indigesta feição

Penso nele como se fosse palavras ásperas
 Vem como açoite
Dói sobre meu corpo
Corta e tenho lavado com água e sal para cicatrizar

Ele é inquietante
Bate
Rebate
É como uma surra
Vem forte sobre mim
E deixa marca sem gritar
É o silêncio que toca mais
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Poty – 13/12/2012
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