Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




terça-feira, 28 de abril de 2009

As Nossas Palavras VIII

.
Wordle: As Nossas Palavras VIII
.
Clique na imagem para ampliar
.
.
.
Imagem: Wordle
.

Provérbio Indiano em As Nossas Palavras VII - Enviado por Adhemar

.
Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.


Visitem Adhemar
.

Nossa História Vai Passar Outra Vez - por Alba Vieira

Pois é, você chegou e nem me falou porque é que vinha. Eu o olhei e me fascinou tudo o que eu via. Tudo era lindo, familiar, seus olhos verdes, meu verde mar. Tudo, a sua postura, envergadura de todo amor que me inspirou. Você me faz acreditar no prazer de amar, no prazer da vida, de uma vida tão conhecida de outro mar... Tudo de novo: o seu caminhar, sua doçura, o seu olhar... Sinto que, para sempre, na minha estrada você há de estar. Eu quero a sua vida emaranhada na minha. Assim vou resgatar o que se perdeu em outro mar...
A nossa história eu sei que de novo vai passar...



Visitem Alba Vieira
.

Criação - por Escrevinhadora

Dá pra registrar, salvar tudo no pc, nos documentos digitais. Mas o processo de criação mesmo, esse só toma forma diante do papel. O preto no branco, as ideias fluindo conforme a mão desenha as palavras. É assim que funciona pra mim também.



Resposta a “Recado”, de Clarice A.
.

Canção do Existo - por Raquel Aiuendi

Minha terra tem palmeiras
Com lamento triste a soar
Ao soar o clarim do dia
O lamento volta a chorar

Do lamento surgiu a unidade
A mistura do povo e liberdade
Criou-se a cultura no pé: sambar
Minha terra com palmeiras
Tem um povo a cantar
.

Concepções - por Tércio Sthal

Há quem diga que se nasce pra morrer,
há quem diga que se morre pra nascer,
há quem diga que a morte é um desgosto,
há quem diga que a morte é um descanso.

Há quem crê que a morte é o fim de tudo,
há quem crê que é da porca, o parafuso,
há que crê que é só o passaporte,
há quem crê que nem existe morte.



Visitem Tércio Sthal
.

Som da Razão - por Thiago Benício

Domingo, não sei quando de Setembro ou Agosto de 2008.

Em par comigo, busquei apego a coisas que nunca tive apreço. Tentei, porém os preconceitos desvairados, que tomam minhas razões, nem sempre cheias de razão, fizeram com que deixasse de lado a ânsia de aprender o novo pra renovar o que já conheço bem.

Meu velho e desbotado violão olhava pra mim, como um filhote de vira-lata, quando te olha, a fim de ser levado pra tua casa. Nunca resisto a este olhar seu, pego-o em meus braços e dele faço eu; juntos músicas fazemos, mas só pra nós dois, mais ninguém.

O descompromisso de minha liberdade repentina me levou a crer que, mesmo querendo, não consigo ser o que não sou. Eu sou eu e meu violão, só. Algo mais estraga, pelo menos por enquanto. A ânsia maior minha, é pensar que não conseguirei viver o que quero viver - assim, voz e violão vira-lata. Não sei se é a vida que cobra demais ou se eu é que não tenho nada para dar para a vida… A minha vida.

Em luz adormeço e quando devo acordar e que me lembro que a vida está a me cobrar, deixando o som das cordas de nylon do empenado violão em meio a ilusões que não sei se são razão. Ainda assim, prefiro voz e violão…



.

Feitiço - por vestivermelho


.
.
Não sei,
Encanto-me,
Com teus encantos,
Será que te encanto...
A roupa preta e vermelha eu visto,
Que loucura, não resisto,
No caldeirão dos petiscos,
Até arrisco, um feitiço,
Para doces encantos,
Dedico-me tanto,
Os ingredientes juntar.
Cinco punhados de amor,
Três pitadas de abraço,
Paixão um maço,
Felicidade dois maços,
Beijo pode exceder,
Quanto mais colocar,
Mais vai encantar,
Pois faz o caldo encorpar,
Mexendo devagarzinho,
Acrescentado sempre lágrimas de amor,
O encanto vai pegar,
Que azar passou do ponto...
O encanto reverteu,
E no meio de tantos encantos,
Quem te amou fui eu.
.
.
.
Visitem vestivermelho
.

Vicenzo Raphaello

.
UM POUCO DO VICENZO RAPHAELLO


Inculto
Leio pouco
Vocabulário restrito
Sentenças longas me afligem
Pois de pontuações nada entendo
Já li
Quando jovem
Hoje dono de uma preguiça vergonhosa
Não consigo me fixar em textos complexos
Não gosto de poesia que me obriga a ler várias vezes o mesmo texto
Acho que leitura e seu entendimento devem ser mensagens simples e de fácil compreensão
Difícil é, entretanto, dar a compreensão de uma idéia de forma sucinta
Aprecio muito o minimalismo
Sobretudo na pintura
De música gosto de tudo
Bach a Satie de Scarlatti a Beethoven de Wagner a Lennon de Gershwin a Djavan e por aí afora
Sou fã dos sonetos de Camões
Astronomia e seus mistérios me fascinam
A incompreensão da física quântica é frustrante
Já viajei bastante
Vi a morte de perto
Tive experiências extremas
Afetivas e físicas
Tenho poucos amigos
Vivo cercado de estrógeno
Mulher, filha, netas, sogra e companheiras de trabalho, ajudantes da casa
Acho uma tolice astrologia
Hoje estou tomado de um profundo sentimento de impotência e desalento
Política e políticos.
Pinto, já fiz jóias, arquitetura, desenho, planto árvores, cuido de orquídeas
Uso o corretor do computador para que tantos erros não apareçam na ortografia e gramática.
E por aí afora.
Johann Sebastian Bach, Erik Satie, Domenico Scarlatti, Ludwig van Beethoven, Wilhelm Richard Wagner, John Lennon, George Gershwin, Luís Vaz de Camões