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VIVENDO A DIFERENÇA
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Feliz escolha deste texto do Dr. Dráuzio para discussão.
Ele coloca muito bem a questão da homossexualidade como um dos aspectos naturais da sexualidade, presente em variadas espécies além dos humanos. Mostra como é ridículo o preconceito e o questionamento sobre a sexualidade alheia.
Perfeito o comentário de Escrevinhadora sobre o tema, abrangente e lúcido, mostrando, entre outros aspectos relevantes, a experiência de quem lida com a questão jurídica, onde os direitos dos homossexuais se ampliam a passos muito lentos, apesar das últimas conquistas.
A exposição que os homossexuais tiveram a partir do aparecimento da AIDS acelerou este processo de reflexão da sociedade. Mas, trouxe com ele, relacionado ao medo, um incremento da homofobia.
Ora, se Deus é amor, não vejo como o encontro de dois seres que se amam, ainda que o objetivo não seja a procriação, possa estar em desacordo com os princípios da lei de Deus. Contudo, a hipocrisia sempre acompanhou a homossexualidade. Os homossexuais têm o direito de expressar a sua natureza, desde que não venham a constranger os outros (de acordo com os padrões de cada sociedade) com atitudes jocosas que denunciam fraqueza e tentativa de impor a sua diferença, ao invés de naturalmente se colocarem na sociedade, contribuindo para que, progressivamente, sejam vistos como pessoas normais e sujeitas, a princípio, às mesmas dificuldades de adaptação ao mundo que os heterossexuais. Cada um de nós tem o direito à livre escolha de, no seu íntimo, aceitar ou não a homossexualidade no outro (colocando seu ponto de vista claramente ou fazendo vista grossa) e em si mesmo, se for o caso (manifestando sua verdade, reprimindo a sua expressão ou ainda reagindo à sexualidade alheia). Entretanto, ninguém tem o direito de desrespeitar, hostilizar ou agredir o homossexual.
No mundo da expressão material, é difícil para cada ser viver de acordo com a verdade que vem do seu espírito, qualquer que seja seu aspecto, inclusive com relação à sexualidade. É preciso individualizar sempre e perceber que homossexualidade não implica, necessariamente, em perversão. E que os estereótipos aparecem como uma forma de se fortalecer para lutar contra a exclusão advinda do preconceito. Entretanto, indivíduos homossexuais nem sempre se desestruturam na afirmação de sua sexualidade numa sociedade que tenta reprimir o que parece diferente. Há, a cada dia, homossexuais mais harmonizados com a sua natureza, que se colocam na sociedade sem medo do desrespeito e vivem relações estáveis, equilibradas, sujeitas aos mesmos altos e baixos dos relacionamentos heterossexuais e baseadas em laços de amor onde os parceiros mostram um bom autoconhecimento, podendo prescindir de ligações juridicamente respaldadas. Mas é claro que há os homossexuais que se desestabilizam, que sofrem com o preconceito e vivem relações superficiais, o sexo pelo sexo, estando mais sujeitos a doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS (assim como ocorre com os heterossexuais), onde só a proteção no nível material (preservativos) muitas vezes é ineficiente, quando existe o desequilíbrio energético pelas experiências vividas por um espírito conturbado.
A sexualidade é assunto de grande complexidade, quando deveria ser vivenciada com simplicidade. O homossexual é um ser diferente e a aceitação da diferença, com toda a dificuldade que ela traz, começa com a autoaceitação e o respeito por si mesmo. E é pena que a noção de pecado sustentada por algumas religiões ainda consiga enfraquecer aqueles que tanto necessitam compreender a sua natureza que é inquestionável e se manifesta desde tenra idade, gerando tanta repressão e consequente frustração ainda nos dias de hoje, o que inevitavelmente leva a projeções, camuflagens e violência auto e heterodirigida.
Cada pessoa tem seu caminho de desenvolvimento espiritual, cada qual com a sua natureza. Ser homossexual não é necessariamente bom ou ruim. Apenas é. E o importante é como cada homossexual vive a sua sexualidade em todos os âmbitos de sua vida e nas relações consigo mesmo, com o outro, com o mundo e com a espiritualidade.
Ele coloca muito bem a questão da homossexualidade como um dos aspectos naturais da sexualidade, presente em variadas espécies além dos humanos. Mostra como é ridículo o preconceito e o questionamento sobre a sexualidade alheia.
Perfeito o comentário de Escrevinhadora sobre o tema, abrangente e lúcido, mostrando, entre outros aspectos relevantes, a experiência de quem lida com a questão jurídica, onde os direitos dos homossexuais se ampliam a passos muito lentos, apesar das últimas conquistas.
A exposição que os homossexuais tiveram a partir do aparecimento da AIDS acelerou este processo de reflexão da sociedade. Mas, trouxe com ele, relacionado ao medo, um incremento da homofobia.
Ora, se Deus é amor, não vejo como o encontro de dois seres que se amam, ainda que o objetivo não seja a procriação, possa estar em desacordo com os princípios da lei de Deus. Contudo, a hipocrisia sempre acompanhou a homossexualidade. Os homossexuais têm o direito de expressar a sua natureza, desde que não venham a constranger os outros (de acordo com os padrões de cada sociedade) com atitudes jocosas que denunciam fraqueza e tentativa de impor a sua diferença, ao invés de naturalmente se colocarem na sociedade, contribuindo para que, progressivamente, sejam vistos como pessoas normais e sujeitas, a princípio, às mesmas dificuldades de adaptação ao mundo que os heterossexuais. Cada um de nós tem o direito à livre escolha de, no seu íntimo, aceitar ou não a homossexualidade no outro (colocando seu ponto de vista claramente ou fazendo vista grossa) e em si mesmo, se for o caso (manifestando sua verdade, reprimindo a sua expressão ou ainda reagindo à sexualidade alheia). Entretanto, ninguém tem o direito de desrespeitar, hostilizar ou agredir o homossexual.
No mundo da expressão material, é difícil para cada ser viver de acordo com a verdade que vem do seu espírito, qualquer que seja seu aspecto, inclusive com relação à sexualidade. É preciso individualizar sempre e perceber que homossexualidade não implica, necessariamente, em perversão. E que os estereótipos aparecem como uma forma de se fortalecer para lutar contra a exclusão advinda do preconceito. Entretanto, indivíduos homossexuais nem sempre se desestruturam na afirmação de sua sexualidade numa sociedade que tenta reprimir o que parece diferente. Há, a cada dia, homossexuais mais harmonizados com a sua natureza, que se colocam na sociedade sem medo do desrespeito e vivem relações estáveis, equilibradas, sujeitas aos mesmos altos e baixos dos relacionamentos heterossexuais e baseadas em laços de amor onde os parceiros mostram um bom autoconhecimento, podendo prescindir de ligações juridicamente respaldadas. Mas é claro que há os homossexuais que se desestabilizam, que sofrem com o preconceito e vivem relações superficiais, o sexo pelo sexo, estando mais sujeitos a doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS (assim como ocorre com os heterossexuais), onde só a proteção no nível material (preservativos) muitas vezes é ineficiente, quando existe o desequilíbrio energético pelas experiências vividas por um espírito conturbado.
A sexualidade é assunto de grande complexidade, quando deveria ser vivenciada com simplicidade. O homossexual é um ser diferente e a aceitação da diferença, com toda a dificuldade que ela traz, começa com a autoaceitação e o respeito por si mesmo. E é pena que a noção de pecado sustentada por algumas religiões ainda consiga enfraquecer aqueles que tanto necessitam compreender a sua natureza que é inquestionável e se manifesta desde tenra idade, gerando tanta repressão e consequente frustração ainda nos dias de hoje, o que inevitavelmente leva a projeções, camuflagens e violência auto e heterodirigida.
Cada pessoa tem seu caminho de desenvolvimento espiritual, cada qual com a sua natureza. Ser homossexual não é necessariamente bom ou ruim. Apenas é. E o importante é como cada homossexual vive a sua sexualidade em todos os âmbitos de sua vida e nas relações consigo mesmo, com o outro, com o mundo e com a espiritualidade.
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Resposta a:
Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro,
Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I), de Leo Santos
e Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I), de Escrevinhadora.
Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro,
Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I), de Leo Santos
e Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I), de Escrevinhadora.
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Visitem Alba Vieira
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3 comentários:
Muito legal o seu texto. Demonstra uma lucidez enorme, deixando claro a simplicidade do Ser homossexual. Obrigado!
Objetiva, lúcida, clara você colocou a questão nos exatos termos aos quais ela deve se restringir, sem as paixões equivocadas que muitas vezes prejudicam o debate. Sinto-me honrada por ter sido mencionada por você. Obrigada.
Alba, assino embaixo.
Beijo.
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