Na linha que finda as horas
Já não haverá auroras
Nem a glória de existir.
Só o sul atrás de si
Contando a história
Que de olhos fechados se ignora
Dias tristes, se foi feliz...
No horizonte,
Uma única certeza:
A morte.
A sorte não faz destino
É um desatino viver assim
Levado pelo vento das horas
Como folha seca pelo jardim.
E se a foice da noite nos espera
Que sejam as horas mais belas
Desse entardecer, o agora.
Destruamos as bússolas!
Não marquemos as horas!
Não olhemos para o fim!
Encantemo-nos com as estrelas
Com as flores do jardim...
Quem vive encantado, não morre
Quem deixa felicidade, não tem fim.
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Visitem Leila Dohoczki
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Um comentário:
Leila:
Muito lindo seu poema, tão sensível... Como tudo que você escreve.
A última estrofe é linda!
Parabéns!
Beijos de ano novo procê!
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