Suspenso sobre o pórtico exausto do abismo
cerca-te a vertigem derradeira do poente.
Dois braços estendidos em sinal de cruz
abrem caminho na cartilagem escura da noite,
onde amanhece um rumor de carpideiras,
entre o equilíbrio fugaz do último verso
e o silêncio súbito nas pálpebras do vento.
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Visitem Runa
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Um comentário:
Runa:
O que dizer? O que comentar? Não há nada mais o que falar, não há palavras mais...
Obrigada por nos brindar com esta beleza!
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