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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

(Sem Título) - por =NuNuNO== Griesbach

Pobre vítima do infortúnio o escritor frustrado, nunca antes lido por ninguém, acordou aprisionado em um grande cofre ao lado de uma pilha de papéis, com poucas horas de oxigênio para escrever suas últimas palavras.
Sem muito ar, o escritor escreve uma montanha, escreve águas calmas para um lago cheio de vida e respira o ar puro que formou-se entre suas linhas.
Solitário, escreve um bom amigo para conversar. Abraça a pequena página onde seu amigo está escrito e chora pensando nas oportunidades que perdeu de escrevê-lo antes.
O passado... Tão efêmero e comum enquanto presente, e tão eterno e maravilhoso quando só existe na memória. O escritor reescreve seu primeiro amor, escreveu para ela um pouco menos de ciúmes, um pouco mais de fidelidade e pais mais liberais. Escreveu um novo fim, onde se mudaram ao pé de uma linda montanha e, à beira de um lindo lago cristalino, beijaram-se sem pressa e respiraram ofegantes após um ato sublime do amor.
Sem mais ar para manter-se acordado, beija a folha com seu grande amor, despede-se da folha de seu amigo e mergulha na escuridão de seus próprios sonhos de felicidade, que nunca se tornaram tão possíveis antes.
Levando consigo apenas uma caneta e alguns papéis, se o paraíso não existir, irá construí-lo palavra após palavra.
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(Que adorou a proposta dos duelos)
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