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Caríssimos amigos:
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Hoje foram publicados apenas os textos referentes ao Tema do Mês:
“Abandono”.
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Participantes
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Caríssimos amigos:
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Hoje foram publicados apenas os textos referentes ao Tema do Mês:
“Abandono”.
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Participantes
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Aaron Caronte Badiz
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Ana (2)
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Dália Negra
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Lélia
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Luiza
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Penélope Charmosa
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Saulo Rosa
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Soraya Rocha
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Vicenzo Raphaello
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Muito obrigado a todos que colaboraram com esta “blogagem coletiva”!
Muito obrigado a todos que colaboraram com esta “blogagem coletiva”!
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Um grande abraço!
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17 comentários:
Gostei muito do conteúdo de seu blog, parabéns.
"Uma vela nada perde quando, com sua chama,
acende uma outra que está apagada. "
Abraços forte
ABANDONO
Ana Guimaraes Ferreira
Abandono do lar
Abandono do incapaz
E do que é capaz
Abandono material
E do espiritual
Abandono intelectual
E do que não é normal
Abandono afetivo
Desapego emotivo
Quando você abandonou
Nosso lar,
Nossas coisas materiais
E espirituais
Nossos livros
Nosso encontro intelectual
Ate mesmo nosso amor
tudo o que era normal
De repente
Virou anormal
Senti o abandono afetivo
Do desapego
Do apego perdido
Do amor escondido
E reprimido
Sofrido
Sentimento invisível
Que me consumiu
Uma sensação
Estranha
Indecifrável
Esquisita
De que tudo
Tem um fim
Ate os sonhos se acabaram
Se transformaram em nada
Em impossível
De ser
De ter
Sem você
Esse olhar inexistente
Que não sinto mais em mim
De tua voz agora muda
Que não fala
Aos meus ouvidos
Só sei
Que eu fui morrendo aos poucos
Em todos esses anos
Que fiquei esperando por você !
Cururupu
Do nada donde surge
esta impressão sincera,
defino certos caminhos que
não poderei seguir,
visto que desacatei as
autoridades desacatantes
e estou sem prefeito,
sem governador,
sem conselheiro,
sem a Força Nacional,
sem os espelhos;
e sou o próprio nada
donde a impressão
que agora é nada
surge,
e me faço qualquer
aos olhos de qualquer
um:
que me assaltem,
me comam,
me esmaguem.
Eu no Maranhão,
coisa aqui,
eu para ninguém,
eu para o Estado,
para o cão,
para Deus,
eu para o chão.
Oriebiro
sim senhor! outro abraço.
[Cadeira Vazia]
Teria te amado tanto
E por tantas vezes te faria sorrir
Teria te dado orgulho
E alguma preocupação, é verdade
Brigaríamos por vezes
Noutras te odiaria
Mas no final, tudo seria perdoado
E entre lágrimas e abraços
Voltaríamos a nos amar “como sempre”...
E nos momentos mais importantes da minha vida
Não restaria esta cadeira vazia.
Tua ausência sempre se fez presente
Posso ouvir, no silêncio, as palavras nunca ditas
Quando tudo o que me resta são memórias
Um tanto escassas, um tanto falsas
De alguém que mais imagino
do que conheço
E queira ou não queira
Por mais que eu negue
a saudade do que não foi
Onde quer que eu me esconda
Estarás sempre presente
Pois parte de ti, por menor que seja
Mora eterna em meu ser
E mesmo que nunca venhas
Sempre haverá uma cadeira vazia
Escondida, em algum lugar da minha vida
Ainda esperando por ti...
Que ideia bacana!
Ainda que não me comprometa
a participar do duelo
- por absoluta falta de tempo -,
voltarei aqui
para conferir os tantos abandonos...
Se quiserem conhecer meu espaço,
terei enorme prazer em recebê-los:
http://docedelira.blogspot.com/
Beijos.
Oração dos corações abandonados
Há tanto tempo estou sentado aqui sozinho, jogando pedras na água e pensando, mas de que vale todos esses pensamentos sem você. Eu preferia não pensar em nada e ter você ao meu lado amenizando esse sentimento de estar abandonado. Não consigo sair daqui se você não me ajudar!
Nesse mundo louco de corações abandonados, nos esquecemos de viver e nos trancamos em uma caixa de ilusões, alucinados em pensamentos inversos, que embaraçam o sentido do nosso raciocínio e a pessoa vibra em nosso pensamento, manuseando cada idéia, misturando o passado e as intenções futuras, trazendo a cegueira da loucura e martelando a cabeça com vontades e desejos criados por uma força sensorial descontrolada num ideal inexistente de amor solitário.
Um dia o amor apareceu em minha vida vestida de branco como um fantasma tocando suave e gentil. Um vírus carinhoso em minha mente, que imaginava estar dançando no paraíso, quando na realidade estava vagando no inferno, queimando no fogo do desprezo, abandonado pela garota de vestido branco, que me assombra com sua música, dançando no meu mundo e me deixando na marginalidade da paixão.
Não sei quais são as regras do amor? A garota de vestido branco vive em dois mundos, dividida entre Orkut e blog, com isso divide o seu amor em dois, enquanto eu vago no mundo criado pelo amor da poesia rosa. Uma poesia de amor perfumada, colorida e romântica que atordoa a cabeça e descompassa o coração deixando a alma louca.
As horas passam rapidamente e levam os dias embora. Com eles passam as semanas, os meses e os anos. Passando, passando e me levando junto no tempo, que passa por mim sem eu sentir, apenas sinto a sua falta, mesmo estando com os cachorros, que estão sempre à minha volta. Eu não consigo ficar sem eles, mas eles me lembram você e essas lembranças me fazem sofrer demais por estar abandonado pelo seu amor.
O pensamento solitário me leva a uma meditação profunda olhando as ondas misteriosas do mar e eu chego à conclusão de que o mar é apaixonado pela areia, tocando-a incansavelmente com suas ondas e acariciando o seu corpo, que suga carinhosamente suas águas. O mar tenta chamar a atenção da areia para ele com toques diferentes, tocando-a com ondas diferentes, às vezes mais agressivo com ondas fortes, outras vezes mais carinhoso com ondas suaves, num toque de amor eterno, que prova o amor entre eles. Olhando esse toque carinhoso, eu sinto a sua falta e nesse momento perco o controle do amor que transborda, não cabendo no peito e sufocando a alma que grita por você, te procurando na saudade que dói e encontra apenas um coração abandonado no caminho, deixado para trás pelo seu amor. Mas onde andará você? Quem estará recebendo o seu carinho, os seus beijos e o seu calor no meu lugar?
*
continua
Vejo os cachorros correndo e falo baixinho para você sentir, falo com a alma para você:
- Olha Linda como eles cresceram nesse tempo em que ficamos distantes e abandonados.
Percebo que estou chorando e olho para o Fred e a Petra correndo na praia e flutuo como um pássaro que voa sem conseguir pousar. Um rio que perdeu o seu fluxo e parou de correr ou uma gota de chuva que não consegue cair por não se encontrar no mundo e se perdendo no espaço, caindo, caindo, apenas caindo abandonada e solitária.
O barulho das ondas me trazem de volta:
Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Hei linda! O que você fez?
Vou correr com os dois filhotes de aviãozinho e com lágrimas nos olhos, mas não vou embora dessa casa. Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Agora vou ensinar eles a nadarem na praia, mas não sei se eles gostarão da água salgada. Corre seus cachorros bobos, que eu vou atrás.
Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
As ondas estão muito fortes!
Vem Fred! Vem petra! Corre com o papai. Vamos que chegou a hora de ir embora. Eu não vou deixar vocês aqui! Vamos que aqui acabou o sonho, aqui agora é o mundo real. O papai não gosta do mundo do Orkut. Vamos para o mundo do papai, o mundo dos blogs, o mundo do sonho, da fantasia, da mágica e correr naquele pântano maravilhoso. Não mexe nas coisas da mamãe, nem olhe para o mundo do orkut dela, Vem petra!..Vem fred! Entra no carro que agora vocês vão fazer parte da história. Espera! Deixa-me fechar a porta do Orkut.
O tempo passa e o som daquela música não sai da minha cabeça, me trazendo de volta ao mesmo lugar, onde encontro o nosso mundo abandonado e nele está você, jogando pedras na água e esperando por nós, louca por carinho.
Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Vem linda! Vamos dar comida para os cachorros. Eles ficam andando no meio dos nossos pés e mordendo a perna dela famintos de saudades. Eu deito e eles sobem em cima de mim mordendo a minha orelha. A petra está faminta e quer comer a minha orelha. Ela morde doído com esses dentes fininhos! Eu vou morder a orelha dela para ela sentir como dói.
Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Correndo para as ondas e matando a saudade desse mundo abandonado.
Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Chuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Zzip...Zip...Zip..ZzipperR e Vestivermelho.
VruummmmmmmmmmZummmmmmmmmm
ABANDONO
Frederico Salvo
Dentro de mim houve um dia,
Repleto de áurea alegria,
Um outro eu que hoje mora
Distante, pois foi embora
Perdido em melancolia.
Ficou tão somente a saudade
Que desde a mais tenra idade,
Covarde lhe perseguia.
E como foi isso, ora pois?
Foi sem dizer aonde ia
Numa noite em que chovia
À cântaros; Que maçada:
Sozinho na madrugada
Partiu frente à ventania
Deixando no abandono
O peito que era dono
Daquele um que partia.
E o que levou consigo?
Levou a fotografia
D’um riso que pertencia
A um passado distante,
Uma graça emigrante
Que lhe fugira da vida
Fazendo entristecida
Sua doce fantasia.
Não havia outra saída?
Não. De fato não havia.
Era triste em demasia.
Como ave que não voa,
Harmonia que destoa,
Quimera que não pode ser.
No tal amor queria crer.
Infelizmente já não cria.
****************************
Direitos efetivos sobre a obra.
Vivenciamos o que queremos passar adiante?
Falamos sempre sobre que achamos certo ou errado, o que é feio ou bonito, bom ou ruim, justo ou injusto, legal ou chato...
Algumas pessoas concordam com nossas opiniões e outras não, mas será que vivenciamos o que queremos passar adiante? A gente ama ou tem todo esse amor de que falamos dentro de nós? Somos realmente capazes de perdoar? Quando pedimos perdão... é mesmo de coração?
É muito fácil julgar - e rápido também! - a opinião de outras pessoas, apontar o dedo pra um erro que não é nosso, ver a solução para problemas que não enfrentamos... dizer não chore, isso vai passar, quando nem sabemos a dimensão da dor daquele que sofre...
Pra quem está 'de fora' a solução pra quase todos os problemas está bem ali, na cara! Como é que aquela pessoa ainda está passando por isso? Ela gosta de sofrer, gosta de chamar atenção pra si?... Olha lá, é tão fácil!
Isso, até passarmos por algo parecido e percebermos o quão difícil é! Mas até chegarmos a reconhecer nosso erro, já julgamos, já condenamos, já excluímos, já negamos a ajuda que poderíamos ter dado e talvez até amenizado o sofrimento do outro.
Bem, agora pense: se não fez pelo outro, é justo que façam por você?
É claro que sim! Devemos dar a mão a quem pede ajuda, a quem sofre, a quem necessita...
Mas e sua consciência, como fica?
Se você disser que merece... Bem, aquele que lhe pediu anteriormente, também achava que merecia...
E aí?
Saudações, Shintoni e demais amigos do Duelo. Segue aí meu "ABANDONO" para o tema do mês.
Abç a todos, Adh2bs
ABANDONO
Nas canções que eu canto
tu me lembras sempre;
pra secar teu pranto
eu fiquei ausente...
Também,
não te escrevo mais!
Qual sentido tem
querer-te e ter paz...?
Também,
qual é o meu caminho?
Quis ter-te comigo
e fiquei sozinho...
O caminho vai
muito além dos cantos,
das canções que canto
pra secar meu pranto...
(p/ BSF)
[Adhemar - São Paulo, 30/09/1987]
Olá! Quanto tempo, não?
Pois bem, preferi dexar o título do texto como "A carta do pai", porém, acho que se enquadra neste âmbido do tema "Abandono".
A CARTA DO PAI
(Thiago Benício)
"Até parece que nada te dei. Tudo o que tem, sempre sonhei. Foi pra você que fiz, e hoje sei que pareceu não ser suficiente, Não tive a sorte como pai de ter um filho consciente. Agora estou deixado pra trás. Nem sei de minha morte, Procuro mesmo não saber. Espero que tenha sorte e que progrida sem desprezo. E aqui estou neste lugar, um lugar de abandono seu, não tem ninguém pra conversar e discutir um futebol. Se um dia vier me visitar, traga aquele camisa do meu time, juntamente com o jornal de esportes para discutirmos..."
olá, resolví criar coragem e trazer um texto pra vocês, não sei se vão gostar e se vão postar, inclusive confesso que ele ficou um pouco grande, mas é isso aí, fiz pensando no seu blog e acabei postando no meu, não sei se é permitido isto e se eu quebrei as regras, se quebrei perdoe-me e fica pro próximo, espero que gostem:
Tributo aos meus amigos
Medo do abandono
Tenho medo de ser abandonado
Não abandonado por meus amores
Pois são estes efêmeros.
São chamas que se apagam
Ao balancear de ventos fortes
Que anunciam as tempestades.
Tenho medo que me faltem os amigos
Que eles me abandonem
Que me falte o brilho de seu sorriso
E a melodia de suas vozes
Ao entoar lindos hinos de alegria.
Tenho medo que as amizades virem cinza
Em meio ao fogo de um momento
A raiva de um instante
A discussão de um minuto
O estopim de uma palavra
Mal dita e mal entendida.
Tenho medo de que a distância
Por mais perto que pareça
E mais longe que seja
Seja um precipício, intransponível
Vigiado por um rio profundo
E inquietante em seu percurso,
Que evita que nos aproximemos novamente,
Que lembremo-nos dos bons tempos.
Tenho medo de que meus sonhos
Se tornem ambiciosos demais
E sufoquem os sonhos de meus amigos
Tenho medo de que meus sonhos
Se tornem inquietantes demais
E que em busca de realizá-los
Eu me esqueça de minhas amizades.
Tenho medo de acordar
E descobrir que as amizades
Eram apenas sonhos.
Tenho medo de dormir
E descobrir, ao acordar,
Que meus amigos se foram.
Tenho medo de dormir novamente
E mais uma vez acordar
Dormir, acordar,
E não desfrutar do prazer que amigos nos dão.
Tenho medo de ser eu
Sem ter você, amigo
Companheiro, chato
Brilhante, sincero,
Falso, inteligente...
E todas as faces que você tem
Quando eu preciso delas
E, mesmo sem dizer nada,
Você sabe qual deve usar.
E ao mesmo tempo em que tenho medo
Tenho esperança
Esperança de que nunca me falte amigos
Esperança de que nunca eu perca amigos
Esperança, ESPERANÇA.
Tenho esperança
Esperança de que as cinzas das discussões
Geradas em meio ao fogo de um momento
Em meio a raiva de um instante
Em meio a discussão de um minuto
Em meio ao estopim de uma palavra
(Mal dita e mal entendida)
Seja matéria-prima da ressurreição
Assim como Roma voltou das cinzas,
Assim como a fênix ressurgi das mesmas.
Ambas mais fortes, mais inabaláveis,
Mais tudo.
Se eu acredito ser possível tais coisas?
Eu acredito em tantas coisas más que o mundo me impõe
Que acreditar em meus amigos
E a infindável amizade entre nós
É uma das maneiras de ser feliz.
A certeza de uma vida repleta de amigos
É combustível suficiente
Para a certeza e o desejo de viver.
E assim
Tendo a esperança do meu lado
Meu medo se dissipa
Esperança, como dizem,
É a última que morre
E enquanto ela não morrer a certeza continua
E uma luta também:
Viver com um infinito de amigos
E ter um infinito de amigos pra viver.
Até mais, espero que tenham gostado
Muito obrigado e até +
Oi!
Retribuindo carinho...
Tem um selinho pro Duelos: Mais que Parceiros - Verdadeiros Amigos
Caso queira, é só dá um pulo no DAS!
Beijo grande!!
Dani
Mais um - muito merecido - selinho pro Duelos: “Este blog acerta em cheio”
Sabe, né? Caso queira... Está lá, no DAS e é seu!
Abraços!
dani
O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele,
por isso não vou fazer tal e qual o avozinho infeliz: Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz! E eu aprendi que para se crescer como pessoa e preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu. Obrigado por serem meus amigos.
Um bom final de semana para voce.
Abraços forte
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