Mas afinal, o que é essa tal felicidade? Ter muito dinheiro? Viajar para todos os lugares? Ser autossuficiente? Comer pizza todo dia e não engordar? Como seria a sua vida mais idealmente feliz?
A ideia que é “vendida” hoje em dia é que uma vida feliz seria uma espécie de “férias eternas” em que fosse possível viver sem muitas responsabilidades, tarefas, compromisso e num cenário “pernas pra cima na beira da praia”, não é?
Na real? Apesar do ser humano ter desenvolvido várias formas de ter uma vida mais confortável se comparado, por exemplo, com 200 anos atrás, os níveis de felicidade da população não subiram na mesma proporção.
Isso querer dizer que a felicidade não está, necessariamente, ligada à “não fazer nada”. Não que descansar não seja importante. É sim, e muito! Aliás, é sempre uma indicação que dou aos meus pacientes que sofrem com ansiedade.
Mas entenda: a sensação de estar caminhando em direção a algo, de estar trabalhando por um objetivo ou um sonho, pode trazer uma felicidade mais duradoura do que um estado de “férias eternas”.
Estudos da psicologia que buscam avaliar até que ponto o dinheiro realmente traz felicidade, indicam que sim, dinheiro traz felicidade, mas não sozinho! Tudo depende muito do seu contexto.
Ter dinheiro para pagar as contas, viver tranquilamente e ter alguns prazeres extra tem relação com os níveis de felicidade de uma pessoa, porém existe um “teto” de felicidade no dinheiro.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicaram que ter dinheiro para ser parte da classe média-alta já é o suficiente e, que a diferença de uma pessoa desse nível comparado com um milionário, não era tão grande assim. Ou seja, ter rios de dinheiro não vai te fazer mais feliz, mas poder viver tranquilamente, pode ajudar sim.
Estudiosos da Psicologia Positiva têm mostrado que algumas ações simples deixam as pessoas mais felizes e não tem nada a ver com “pensar positivo”. É sobre encher a vida de sentido com atitudes práticas. Até porque, uma vida sem significado e propósito é uma vida vazia, não é?
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