Como de costume, ele chegou pela manhã.
Sentou-se na mesa e esperou, olhou para aquele lugar feito para ela, simples, despojado, poucos móveis, móveis que ela havia escolhido, tudo feito ao seu gosto, a cama meio japonesa, o biombo meio translúcido, o grande espelho ao lado da cama, testemunha muda daqueles encontros, nas paredes apenas uma foto, uma pequena foto dela.
Levantou-se, foi até a geladeira da garrafa de vodka, serviu-se, pegou uma folha de papel e tentou escrever, mas nada lhe vinha à mente.
A porta abre, ela entra como sempre com aquele sorriso, desta vez porém, diferente.
Aconteceu algo? - perguntou tentando decifrar aquele sinal.
Ela responde com um beijo doído, morde-lhe os lábios, arranhando suas costas sobre a camisa ainda não tirada.
Era o início de mais uma luta, beijos molhados, sugando o ar que não alcançam os pulmões, arfam os peitos, as mãos procuram o calor dos sexos, já sem roupas enroscam-se, as línguas sugam o sabor salgado dos corpos suados, sexos umedecidos, sentados brincam, abre seu sexo, com delicadeza vai mordiscando, vai lambendo, língua atrevida que se atreve a tudo, neste corpo que tudo permite.
Com o calor do seu corpo na sua boca, ela suga sua alma, suga seu ser.
O telefone toca, num pulo ela atende, junto à parede ajoelha-se.
Sim...
Depois...
Agora não...
Mais tarde...
Já vou....
Não, já estou indo....
Lágrimas escorrem de seus olhos.
Com a cabeça encostada na parede balbucia palavras, ele percebe o significado do momento.
Levanta-se, encostado nas suas costas, apoiado na parede, sua mão se agita, explode num silencioso gozo sobre o corpo da amada, na última e simbólica marca de posse, antes do abandono..
Sentou-se na mesa e esperou, olhou para aquele lugar feito para ela, simples, despojado, poucos móveis, móveis que ela havia escolhido, tudo feito ao seu gosto, a cama meio japonesa, o biombo meio translúcido, o grande espelho ao lado da cama, testemunha muda daqueles encontros, nas paredes apenas uma foto, uma pequena foto dela.
Levantou-se, foi até a geladeira da garrafa de vodka, serviu-se, pegou uma folha de papel e tentou escrever, mas nada lhe vinha à mente.
A porta abre, ela entra como sempre com aquele sorriso, desta vez porém, diferente.
Aconteceu algo? - perguntou tentando decifrar aquele sinal.
Ela responde com um beijo doído, morde-lhe os lábios, arranhando suas costas sobre a camisa ainda não tirada.
Era o início de mais uma luta, beijos molhados, sugando o ar que não alcançam os pulmões, arfam os peitos, as mãos procuram o calor dos sexos, já sem roupas enroscam-se, as línguas sugam o sabor salgado dos corpos suados, sexos umedecidos, sentados brincam, abre seu sexo, com delicadeza vai mordiscando, vai lambendo, língua atrevida que se atreve a tudo, neste corpo que tudo permite.
Com o calor do seu corpo na sua boca, ela suga sua alma, suga seu ser.
O telefone toca, num pulo ela atende, junto à parede ajoelha-se.
Sim...
Depois...
Agora não...
Mais tarde...
Já vou....
Não, já estou indo....
Lágrimas escorrem de seus olhos.
Com a cabeça encostada na parede balbucia palavras, ele percebe o significado do momento.
Levanta-se, encostado nas suas costas, apoiado na parede, sua mão se agita, explode num silencioso gozo sobre o corpo da amada, na última e simbólica marca de posse, antes do abandono..
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