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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Depoimento - por Vicenzo Raphaello (Erótico)

Dotô delegado tô numa robada...
Tava num achego com a gata faz um tempinho, nóis não tinhamo uma boca isolada.
Um canto sussegado prá nóis ficá, sacô?
A grana é curta e o tempo.... o tempo seu dotô delegado, vê só, de noite temo que tá no barraco, a veia é fera, durante o dia trabáiamo.
Só a hora do rango morô?
Nóis queria uma cachanga, mas a miséria não dá, ai a mina sacou o lance do aluguer.
Pagá, nóis não podia não, então nóis pegava o jornal e descolava algum prá alugá, iamô lá visitá, ai acontecia, a gata se enroscava toda e a gente mandava bem.
Tavamô na boa, sacou né?
Nóis fûmo levando prum tempo, num e nôtro luga, até que cumessamo a vortá prá onde nóis já tinha ido.
Ai deu bandeira, aquele enxerido do quardadô do prédio manjô o lance, ai de sacanagem, se amoitava atráis da porta, nóis sabia, mas não dava bola não, era um barato vê o bicho atiçado.
Ma veja dotô, hoje o cabra se animô e queria comê também.
Ai pintou sujeira.
Ele duro cumo pau se sebo patio pá inorânça, a gente se pegô, a mina no meio levô um castigo, ai ela caí da paisajê.
Pôxa dotô, a gata tava lá em baixo arrebentada e ainda sem rôpa.
Partí prum castigo, ele ia dá de pinote, escorregou, cai lá em cima da guria.
Foi uma robada.
É legitima né?
Vê se o outro lá, dá ai, minha carça.
Se o dotô me grampeá, a patroa dá o pinote e aquela gata agora troncha num quero mais não.
Dá um jeito ai dotô delegado.
.
.

Um comentário:

Madruga disse...

devo confessar que tive alguma dificuldade para perceber o texto,
mas fartei-me de rir.

pela escrita e pelo tema

abraço