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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PARTICIPE TAMBÉM!


87 PESSOAS JÁ PARTICIPAM DO DUELOS!
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COMPONHA UM TEXTO SOBRE QUALQUER TEMA LISTADO NAS CATEGORIAS
(OU PROPONHA OUTROS), DEIXE AQUI EM “COMENTÁRIOS” OU ENVIE PARA O E-MAIL SHINTONI@TERRA.COM.BR, QUE SERÁ POSTADO.
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AGRADEÇO A TODOS VOCÊS QUE COLABORAM E NOS PRESTIGIAM!
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72 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 17 dezembro 2008 @ 23:47

Descobri ainda há pouco que ele me abandonou para sempre.
Acompanhou-me por seis longos anos, fiel a mim e eu a ele, já que o elegi como meu predileto.
Há uns dois anos atrás, na tentativa de se mostrar cansado de me servir em tanto puxa e ajeita, exibia um “furinho” aqui, outro acolá e eu não me intimidava em usar “minhas mãos de fada” para resolver o problema.
Se minhas medidas mudavam em função do sobrepeso, lá ia eu e aplicava-lhe um extensor como adereço, ao que o coitado reclamava esgarçando o próprio tecido, a fim de me provar que não servia mais.
Descorou, manchou, desprendeu rendas, colchetes quebrou e num esforço maior até a alça de sustentação arrebentou, sem que eu admitisse que sem ele ia ficar.
Hoje, não teve jeito. Nada mais há a recuperar.
Lá se foi pro lixo o meu soutien.

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 17 dezembro 2008 @ 23:48

Faltam apenas poucos dias para o Natal e desde o início do mês, como no passado, essa ansiedade , essa interrogação de não sei o que no ar, me causa um tremendo dissabor.
Afinal, no dia de Natal toda a família deverá estar bem saudável, em paz, pronta para encerrar um ciclo e iniciar outro.
As esperanças deverão estar vívidas e plenas, presentes em todos, sem exceção, para que nenhuma energia em desacordo quebre a paz para se viver o Natal com todo o esplendor.
É uma sensação inconsciente e má, que me deixa em constante expectativa, como que cuidando, a cada minuto, para que nada de ruim aconteça até lá.
O calendário do mês, pendurado num canto da cozinha, mostra um aspecto amassado de tanto manuseio nervoso, na eliminação de cada dia, transcorrido em paz.
Com tanta coisa a fazer, com tanta programação para os preparativos, com tanta energia a dispender na compra de presentes mínimos e de mínimos presentes, com e-mails , mensagens e cartões a enviar para os mais distantes, e minha cabeça, parece estar sempre alerta ao que possa acontecer que não seja bom.
Há um disacordo constante e gigante entre preparar o bom e temer o ruim.
Esse “medo” me faz pensar que quando criança, vivi essa mesma sensação, mas tinha motivos reais para tal.
A ansiedade era centrada no medo de não ganhar o presente pedido ao Papai Noel…
A ansiedade era centrada no medo de não ser aprovada na escola e assim, não receber os aplausos da família…
A ansiedade era, enfim gerada pelo medo de não concretizar desejos reais, paupáveis.
Hoje, os desejos são outros, desejos não paupáveis que não dependem de nós, desejos baseados em fatos que o destino traça e determina, sem nos consultar…
Lamentavelmente, chego a conclusão, de que meu medo, nessa época do ano, vai persistir, para todo o sempre. Que pena !

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 17 dezembro 2008 @ 23:50

Recebi hoje, meu primeiro presente de Natal desse ano.
Veio sem que eu esperasse, pois ainda faltam alguns dias para a troca de presentes.
Veio das mãos de pessoa que me preza, pois não temos relações de amizade que justifique tal ato.
Mas não foi isso que me chamou a atenão no gesto. O que me impressionou foi o presente em si.
Para que vocês possam entender do que estou falando, é primordial que eu fale de mim. Sou uma senhorinha simpática com seis dácadas bem vividas e bastante conservadora no meu agir.
O presente foi-me dado com todas as recomendações e com a absoluta certeza de que iria me agradar mais do que qualquer outro. Tratava-se de uma apresentação de um grupo de forró do Nordeste, em DVD, com músicas num ritmo alucinante, numa batida única e descompassada, fazendo rodopios com as poucas peças de roupas que lhes cobriam os corpos e exibindo gestos acentuados para provocar a sensualidade dos demais.
Sei que nunca compraria tal produto para ter em casa. Não pelo que assisti, mas por não me agradar tal apelo musical com versos mal construídos e rimas forçadas.
Pensei a respeito sobre o que levou meu admirador a ter tanta certeza de que o presente me agradaria.
Repassei na mente o que vi – vibração positiva, alegria, felicidade, despojamento e beleza nos corpos jovens e sarados.
Tive de repente um insight e fiquei superfeliz.
Não com o presente, repito, mas com o que viram em mim para crer que eu ia gostar.

Anônimo disse...

Comentário por Eliezete Luna — 17 dezembro 2008 @ 17:36

Ô de casa! Vim pedir um help para um probleminha que parece simples, mas que não consigo resolver. Desde que fiz a “migração” do Terra,todos os meus posts são visualizados com a data de 22/08/2008, apesar de estar correto na hora da publicação. Alguma professora de plantão por aí? Bjos.
(ótima a dica do contador de visitas, mas ainda não cheguei lá).

Anônimo disse...

Comentário por Ciganinha — 17 dezembro 2008 @ 21:11

Oi Shintoni! Agradeço a visita ao meu blog. Gostei muito da proposta do seu. “Duelos Literário”… realmente desafiador! Com certeza participarei! =]

Anônimo disse...

Comentário por Raquel — 21 dezembro 2008 @ 5:02

O ESPÍRITO DOS MESTIÇOS

Ó Espírito que não nasce e não morre,
que sempre foi desde sempre para sempre.

Grande Espírito da Unificação
que reunirá o Povo, Seu Povo.

Espírito, torna a todos,
revelados ou não,
torna e tira as pinturas,
as peles desnecessárias,
as feições não originais
e os corações artificiais;
torna àqueles que somos todos nós,
espalhados pelo mundo,
com uma única marca:
a comunhão com Grande Espírito.
Àqueles que respeitam a Vida,
que professam o Amor,
que caminham com a Lógica
e vivem com Equilíbrio.

Ñande Ru, venha a nós.
Wamama, semeie-se
em nossa intenção de Paz.

Nosso Pai, permaneça à frente
do povo guerreiro que trava a luta
da harmonia e não de sangue.
O sangue precisa continuar
correndo em nossas veias,
pois com Vida escrevemos a história
que nunca foi escrita,
a história da coragem
de seguir em Paz,
a história da Inteligência Superior
que é o próprio Amor.
Que nossas pinturas sejam de louvor,
que nosso louvor seja atitude,
que nossa atitude seja sempre
pelo menos o dízimo
de seu Infinito Amor.
Amém.

Raquel Aiuendi

Anônimo disse...

Comentário por sibele.rafaele — 22 dezembro 2008 @ 22:25

Obrigada pela visita!
estou precisando de um desabafo, com certeza em breve te passo um texto bacana… bjosss e to add o blog em minha lista… bjobjo

Anônimo disse...

Comentário por Edmilson — 23 dezembro 2008 @ 12:51

Você me fez um convite
E agradeço
Mas tenho pouco tempo pra escrever
Após o trabalho

O que se escreve
No blog ou site de alguém
Quase sempre faz pensar

No momento após a leitura
A pessoa que você leu
Faz parte e está na sua identidade

O efeito da leitura em alguém
Dura apenas um instante
Sem ligar dentro na alma do leitor

Se ligar
Se continuar a lembrar do autor e autora
É porque ainda está na sua alma

Com efeito e tudo mais
Invadindo na alma por leitura
Mesmo contra a vontade de quem leu

Anônimo disse...

Comentário por Marcos — 25 dezembro 2008 @ 23:40

Muito bakana o Blog, ele induz a participação de todos, o que é muito raro no mundo dos blogs.
Abraços.

Marcos do Siple

Anônimo disse...

Comentário por Amilcar Landiosi Jr — 26 dezembro 2008 @ 12:38

Violência humana

Muito se fala sobre as causas da violência humana e poucos se arriscam numa reflexão profunda.

O ser humano é dotado de corpo e alma tendo de dividir entre a razão (cérebro) e a emoção (coração) suas atitudes e seu comportamento.

Existe um terceiro fator que não se leva muito em consideração por motivos religiosos e ou pessoais que é o espírito, nossa verdadeira identidade.

Todos temos nosso grau de espiritualidade uns mais outros menos, porem, estamos todos no mesmo ciclo, se compararmos com a escola eu poderia dizer que estamos cursando o colegial, uns no primeiro ano e outros no terceiro, a faculdade, bem espero poder ingressar!

Como comparado, os alunos do primeiro ano não “combinam” muito bem com os alunos do segundo e assim por diante, vice e versa.

Sendo nosso planeta uma escola, recebemos alunos de outras escolas (planetas) que acabaram de concluir o primeiro grau, eles chegam cheios de esperança e com muita vontade, mas o curriculum escolar é bastante extenso e puxado, muitos acabam por repetir de ano e o mesmo acontece com o pessoal do segundo grau.

Somos todos dotados da mesma capacidade.

Más como já foi dito somos estudantes, estamos aqui para nos aperfeiçoarmos, evoluirmos para um mundo melhor.

O fator predominante com relação a violência é a falta de aceitarmos as derrotas (repetir de ano) queremos evoluir rápido demais para buscar o bem estar e a felicidade eterna.

Não é a pobreza que gera violência ou a falta de condições materiais, a pobreza e a falta de condições materiais necessárias para a sobrevivência do corpo gera doenças carnais.

Provas do que estou falando podem ser encontradas no nosso dia a dia, afortunados cometendo crimes e os paupérrimos se destacando no caminho do bem, o gerador da violência esta na impaciência humana, nossa falta de capacidade plena de amar, compreensível, estamos em evolução.

O problema da violência vem sendo resolvido, a todo instante seres humanos passam para níveis superiores e atingem a perfeição.

A nós compete seguirmos firmes no caminho do bem e trazendo conosco os que encontram dificuldades com o aprendizado.

Para mantermos o problema da violência a níveis “aceitáveis” devemos fazer o que a nós compete que é investirmos em educação e em educação de qualidade para que esta nos sirva de sustentação para o verdadeiro aprendizado, buscarmos a harmonia plena que pode ser encontrada na natureza, num gesto de afeto, numa oração e, principalmente, na caridade, ela é o fator predominante, pois, é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado é amando que se é amado e é morrendo que se vive para a vida eterna, disse Jesus!

Visite nosso blog:

http://landiosi.blog.terra.com.br

Amilcar Landiosi Júnior

Anônimo disse...

Comentário por Elaine — 29 dezembro 2008 @ 17:36

Obrigado pelo convite deixado em meu blog!
Seu blog tambem esta de parabens!
Pode deixar que assim que me sentir a vontade com algum tema proposto irei postar com vocês!
No mais grande abraço e continue com este trabalho bonito da divulgação da boa leitura e criatividade.

Anônimo disse...

Comentário por Jair Antonio Pauletto — 30 dezembro 2008 @ 21:24

Dias Nublados

Existem dias em que a vida parece ganhar um impulso extra, exclusivamente pelo espetáculo que a luminosidade do sol, sob o imenso céu azul, nos proporciona. Tudo parece mais colorido, bonito, perfumado, mais vivo, e repleto de energia. Logo, esses dias nos empurram pra frente, mesmo que estejamos um pouco desanimados. Parece que algo nos contamina e, conforme vai adentrando em nosso interior, nos transformamos para encarar os desafios da vida bem mais dispostos. Tudo parece dar certo. A esperança volta a brotar em nossos corações trazendo a certeza de que dias mais felizes nos aguardam. Já o medo e a dúvida interior parecem se desintegrar com a chegada destes raios de sol, dando lugar ao entusiasmo e a motivação, transformando os problemas que antes, considerados grandes, em interessantes desafios.

A vida passa a ser sentida de forma mais plena e parece que nada mais poderá ameaçar nossa felicidade. Essa “contaminação” do cenário externo para o ambiente interno ocorre com freqüência, tanto nos dias ensolarados como nos dias nublados, frios ou chuvosos, em que tudo parece ficar ainda mais difícil. No entanto, também existem dias em que nada parece dar certo, mesmo que a natureza nos presenteie com um espetáculo maravilhoso. Por mais ensolarado e luminoso que seja o dia, nada consegue nos fortalecer para acabarmos com a treva interior. Esta é uma situação oposta a anterior, e tudo que conseguimos fazer é fechar a cara, reclamar de tudo e de todos. Mesmo que se tente utilizar a formula de deixar-se “contaminar” pela beleza do dia, não se obtém resultados significativos. Lutar para uma vida melhor parece ser a coisa mais idiota a se fazer, mesmo que todos ao nosso redor nos incentivem e jurem que valerá a pena; que são esses os dias em que a vida nos prova, dá as oportunidades de crescermos e evoluirmos como humanos.

Revoltar-se ou entregar-se ao desânimo e a desesperança é dar um passo para trás no caminho evolutivo. Superar esses momentos exige um esforço gigantesco, muitas vezes impossível de ser conseguido sem orientação e ajuda. Por isso, quando o interior está nublado, devemos procurar as causas, identificar os motivos que trouxeram tantas nuvens. Geralmente são pequenas frustrações, problemas que ficaram para trás e que por alguma razão agora exigem atenção. Muitas vezes fruto da correria da vida moderna, na qual estamos sempre priorizando algo externo em detrimento aos nossos sentimentos. Vasculhar o interior em busca de causas exige coragem e disposição para enfrentar embates internos, freqüentemente difíceis de superar. Fazer uma análise interna é importante para o autoconhecimento e conseqüentemente para enfrentar dias nublados.

Quando acreditamos na força do invisível, significa que temos fé, e o esforço exigido torna-se menor e encontra uma razão para continuar a lutar. Assim, renasce a esperança de dias mais felizes, com sonhos realizados e a certeza de que outros podem ser sonhados. Ter fé é confiar, acreditar sem temor, ainda que pela frente nada pareça existir. É preciso ter a mesma certeza que o sol existe, embora que o dia esteja chuvoso. Acreditar pode não ser o suficiente para resolvermos o problema, mas é o primeiro passo a ser dado, conseqüentemente tudo se desencadeará com maior facilidade.

Não conheço ninguém que não tenha passado por dias nublados de desanimo e frustrações. É natural do ser humano, é parte do nosso aprendizado. Portanto, não temos como fugir é um processo necessário para alcançarmos dias melhores. Um fracasso, um dia de desanimo é perfeitamente aceitável e deve ser encarado com naturalidade, jamais com acomodação. Pode ser um momento necessário para colocar a casa em ordem. Pode ser aquele dia da faxina geral, do qual tudo é retirado do lugar, avaliado e depois descartado ou recolocado no devido lugar. Revoltar-se em nada contribui, pois o momento pode até passar, mas logo voltará com maior intensidade. É preciso encontrar o equilíbrio para que sejamos capazes de nos levantarmos e caminharmos, mesmo diante das dificuldades da mesma forma que devemos manter os pés no chão quando conquistamos uma vitória. O Importante é manter-se no caminho, melhorar-se e acreditar sempre.

Assim, como as estações se sucedem e nelas encontramos razões para vivermos dias de prazer e felicidade, seja frio ou calor, o momento de dor e felicidade também se sucede para que possamos nos conhecer e, através disso, aprender a superar os obstáculos necessários para ingressar em estágios superiores da evolução humana. O segredo para dias mais luminosos não está em deixar-se “contaminar” pelo externo, mas sim, em contaminar o ambiente externo com o que temos internamente, e assim podermos transformar todos os dias cinzentos em ensolarados e brilhantes. A transformação sempre será de dentro para fora, a qualidade do amanhã está guardada no nosso interior. Boa semana.

Anônimo disse...

Comentário por Diza — 2 janeiro 2009 @ 9:19

Ana, preciso voltar a escrever. Hoje, reparei que estou em terceiro lugar na quantidade de posts mandados. Alba, você e eu.
Adorei o que vc escreveu de mensagem de Ano Novo. Fiquei “mocionada” e não quis responder ao vivo. Também gostamos muito de você, que é uma pessoa bastante especial. Quem tiver o privilégio de conviver com o seu sentimento e sua inteligência estará sempre bem. O que mais admiramos em você, no entanto, é seu posicionamento diante da vida e sua força e capacidade de análise a cada dia. Beijos e também agradecemos por tê-la conhecido.
Diza

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 2 janeiro 2009 @ 12:38

Muito obrigada! Nem sei o que dizer… Fico até sem graça… e mocionada também…

Anônimo disse...

Comentário por Raquel — 3 janeiro 2009 @ 3:58

Por: Raquel Aiuendi

Princípio, Meio e Fim

Minh’África de onde jorram os vermelhos da história de negros passados, solo-mãe, solo-filha, solo-vó, solo, solo… me encontro agora na África-solo dos passos de Jesus, dos passos que sempre serão, eternamente… Negro é o princípio, negro é o meio e o fim; negros meus olhos que a vê (a vida) assim.

Anônimo disse...

Comentário por Raquel — 3 janeiro 2009 @ 4:03

Por: Raquel Aiuendi

História

Duro aprendizado
Vergões encravados
Em minh’alma
De onde jorram
A seiva existencialista
De meu ser:
Dor que na eternidade
Encontra a cura
Nos braços Daquele
Que me diz
Sua imagem e semelhança.
Esperança aflita de Luz neste escuro túnel:
a HISTÓRIA.
Meu negro olhar alcança
Um ensolado horizonte;
Nas batidas do coração,
Suor escorrente,
No ritmo da cultura
Sobrevivente,
O olhar, negro, conquista
Com passos de guerreiro
Determinantes,
Mais uma vitória
Num mundo distante.

Anônimo disse...

Comentário por Raquel — 3 janeiro 2009 @ 4:06

Luara Lua

Ah, você me fez
Me perder
Me fez adormecer
Nove luas se foram
E não sei quem é você
Nem eu
Tudo à volta
Escureceu
A luz apagou
No meu íntimo
Um universo
Se acendeu.

Raquel Aiuendi

Anônimo disse...

Comentário por vestivermelho — 3 janeiro 2009 @ 13:50

Dor de amor

Amor enorme
Coração pequeno
Sofre sem espaço

apenas um simples /Haikais

Anônimo disse...

Comentário por Mellon — 4 janeiro 2009 @ 15:01

Oi! vou deixar mais um:

beejo, ateh o/

Pílulas de sinceridade

Cair de costas na cama depois de passar o dia todo fora, trabalhando. Coca-cola numa praça de alimentação num dia a tarde. O cheiro do meu perfume em dias muito, muito quentes. Você encostando a boca na minha mão de leve, como se fosse dar um beijo. Robert Smith dizendo “inspire me the desire in me to never go home”. Falar com o Leite. Lembrar do sorriso do meu pai, sentado na poltrona enquanto me olhava brincando. Minha caixa de e-mails vazia. Livros novos. Livros antigos. Meu tênis sem cadarço. O sol batendo no rosto. A chuva batendo no rosto.Suco de maracujá. Ouvir um cd antigo, mesmo que seja Legião ou Paralamas. Cantar no banho. Um abraço de quem sabe abraçar. Trem apertado e eu sem conseguir controlar o riso, sozinha. Uma estrada vazia num dia azul como esse. Sair de casa sem rumo. Thom Yorke cantando. O computador travado. Crise. Crise. Quando você acorda e sente que não vai conseguir levantar.

O olhar que eu te dei quando você soube que eu poderia ser.

Anônimo disse...

Comentário por Blank — 4 janeiro 2009 @ 17:00

hey, eu vou adorar participar, obrigado pelo convite

espero que esse texto seja bom o bastante, senão gostar eu posso mandar outro u.u

Sua ausência, sua essência.

E ninguém conhece suas manias de gostar… ninguém para pra olhar.
Tempo gasto, tempo desperdiçado, tempo… pouco tempo.
Ninguém completa suas frases,
E que frases? Pra quem vai dizer? O que vai dizer?
E seus jogos preferidos, brincar de estar escondido, isso nunca serviu !
Explicar coisas absurdas, mas não há dúvidas, que esforço inútil !

Para pra olhar por que não pode falar, observa por que não tem o que questionar.
Se reserva, por que ninguém pode romper o lacre.
E mesmo que não marque, está aberto, mas é incerto (sem visitação)
-Até logo… não tem reclamação;
-Não volto pro jantar, posso me atrasar… tanto faz ninguém ouviu, falava sozinho; a loucura já assumiu.
Se afasta lentamente e porque vai já se esqueceu.
Ora, mas que besteira! Vai logo, ninguém percebeu

A sua falta faz falta, a sua ausência é sua essência, já parece normal e essencial.
E essa história só ele lê. E um final sem glória parece conhecer
E isso lhe causa calafrio, que sobe pela nuca
E embora peça ajuda “me leve daqui” (está sem chão)
Ninguém parece ouvir quando (segure em minha mão)
Aceitas o que te faz mal querer por que recusar só vai te fazer sofrer….

Anônimo disse...

Comentário por rosa.vei — 4 janeiro 2009 @ 19:38

Vida Seca, (ai vai o meu preferido (proposta: Solidão)Obrigada por ter me visitado.bjus

Vida que se vive só, cruzada traçada pelo general dos anjos
Que compadecido e muitas vezes em soluços guia-me nas escolhas;
Coração vazio, exaurido e em pedaços
Vida sem laços, sem abraços

Sonhos condenados à existência na imaginação,
Lembranças sombreadas como fumaça no espaço
Coração faminto esgoelando ao mundo suas dores
Corpo guiado na busca por amores

Olhos fechados, o rosto cansado pelos fracassos,
Olhar sondado, olhar desconfiado em prontidão
Silenciosa vida seca, que se vive só
A um só nó, rumo ao pó

Dissabores, desamores;
Ao meu guia pedi, implorei: socorrei-me !
Anseio encontrar numa tarde luminosa, a agitação sem assombração;
Ai então, explodir o vulcão em ponto de erupção;
que hora afoga meu coração

Silenciosa vida que se vive só;
ao sopro do vento na noite a dentro,
infelizmente segue só…

Anônimo disse...

Comentário por Hellinho Ferreira — 4 janeiro 2009 @ 19:40

Obrigado pelo convite. Me explica direito como
funciona que queruu participar!!!

Anônimo disse...

Comentário por Casé Uchôa — 5 janeiro 2009 @ 19:40

Obrigado pelo convite!
Espero contribuir positivamente sempre que possível. Começo enviando o texto abaixo.
Grande Abraço!!

TRIÂNGULOS AMOROSOS

Os três vértices da figura geométrica plana, curva fechada simples, polígono de três lados, são menos exatos e menos precisos que a definição euclidiana, rigorosa,
posto que cada um deles é um coração.
E um coração, meus amigos, é polidimensional
Estrutura complexa de vasos, artérias e sentimentos.
Músculo não musculoso, já que é tão frágil,
o coração, na verdade, é cristal.

Triângulos amorosos são perigosos
O baricentro, ponto de equilíbrio,
não é facilmente encontrado
e, na maior das vezes,
ao final da brincadeira
sobram cacos cortantes,
dilacerantes,
solitários.

No início, um pra dois.
No final, três pra nenhum.

Anônimo disse...

Comentário por Hellinho Ferreira — 6 janeiro 2009 @ 12:40

A fuga
Eu preciso fugir
Quero deixar pra trás o que se opõe aos meus risos
Em silêncio, sem medo e sem rastros
Eu preciso ir com urgência doentia
Não posso apodrecer aqui
Quero ir-me e banhar-me onde não há maldades
Preciso esconder meus segredos onde a confiança reina
Não posso mais suportar a escravidão de calar-me
Quero paz
Quero estar sozinho e refletir sua importância
Preciso abandonar o que já não me cativa
Eu preciso fugir e esquecer minha vida
Tenho que ilustrar meu futuro já sem perspectiva
Não quero confundir-me fazendo despedidas
Eu tenho é que sair, talvez nem notem
Não posso mais sentir tantos danos causados em meu interior
E quero que esta confusão mental se acalme
Eu preciso aprender como ter valentia
Ainda quero caminhar de cabeça erguida
Fugir pode não ser o certo, mas…
Existe algo muito forte impulsionando-me pra longe
Eu preciso tomar esta atitude grandiosa
Não posso ter a sensação de acovardar-me de novo
Eu preciso fugir
Não sei pra onde vou, mas eu vou…
Hellinho Ferreira

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 6 janeiro 2009 @ 20:06

O play

São nove horas da manhã. Desço para o play e a cada dia, surge uma novidade.
Eu própria, já sou a novidade, visto que não costumo ser freqüentadora habitual.
Percebo que próximo a mim, se inicia o ritual de se fazerem ser notados – os empregados correm de um lado para o outro e nunca, vassouras, baldes e mangueiras, foram tão movimentados.
Até o porteiro, figura estática e escondida na guarita pelo próprio sono reparador da noite passada alerta no outro emprego, faz uma força estupenda para se manter do lado de fora, de forma que eu constate sua eficiência.
De repente, crianças de todos os tipos, comportadas e sapecas, as mais comens, surgem em mutirão começando a algazarra.
Embora a maioria não atija os 8 anos, são poucos os responsáveis que as acompanham nos folguedos. Fico conhecedora de que seus pais e mães estão no trabalho e as babás ou empregadas tem outros afazeres dentro das casas.
Assim, alheios ao que se pode chamar de educação dirigida, vão todos experimentando o “modus-vivendi” um dos outros. Formam-se grupinhos dos que se empatizam e nota-se em cada canto, brincadeiras diversas que, no burburinho, conseguem com grande dificuldades se distinguir. Um dos grupos joga bola de mão, outro, pratica queimada, outro, jogo de tabuleiro. Há ainda os que driblando cada um desses grupos, promove torneios de bicicleta.
A tristeza e a preocupação não fazem parte daqui. Tudo se transforma em gritos e prazer. E eu ali, observando…
Procurando encontrar semelhanças, mesmo de vocabulário, entre essas crianças de hoje e as do meu tempo, não as encontro e constato, infeliz a tremenda falta que mães e educadoras estão fazendo à sociedade.
São crianças, como as de outrora, mas que tem um não sei que de maldade, de esperteza, de sagacidade, totalmente desnecessárias para que a infância se faça cumprir.

O play

São nove horas da manhã. Desço para o play e a cada dia, surge uma novidade.
Eu própria, já sou a novidade, visto que não costumo ser freqüentadora habitual.
Percebo que próximo a mim, se inicia o ritual de se fazerem ser notados – os empregados correm de um lado para o outro e nunca, vassouras, baldes e mangueiras, foram tão movimentados.
Até o porteiro, figura estática e escondida na guarita pelo próprio sono reparador da noite passada alerta no outro emprego, faz uma força estupenda para se manter do lado de fora, de forma que eu constate sua eficiência.
De repente, crianças de todos os tipos, comportadas e sapecas, as mais comens, surgem em mutirão começando a algazarra.
Embora a maioria não atija os 8 anos, são poucos os responsáveis que as acompanham nos folguedos. Fico conhecedora de que seus pais e mães estão no trabalho e as babás ou empregadas tem outros afazeres dentro das casas.
Assim, alheios ao que se pode chamar de educação dirigida, vão todos experimentando o “modus-vivendi” um dos outros. Formam-se grupinhos dos que se empatizam e nota-se em cada canto, brincadeiras diversas que, no burburinho, conseguem com grande dificuldades se distinguir. Um dos grupos joga bola de mão, outro, pratica queimada, outro, jogo de tabuleiro. Há ainda os que driblando cada um desses grupos, promove torneios de bicicleta.
A tristeza e a preocupação não fazem parte daqui. Tudo se transforma em gritos e prazer. E eu ali, observando…
Procurando encontrar semelhanças, mesmo de vocabulário, entre essas crianças de hoje e as do meu tempo, não as encontro e constato, infeliz a tremenda falta que mães e educadoras estão fazendo à sociedade.
São crianças, como as de outrora, mas que tem um não sei que de maldade, de esperteza, de sagacidade, totalmente desnecessárias para que a infância se faça cumprir.

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 6 janeiro 2009 @ 20:07

Chuva

Estamos em janeiro, mas chove. Chove muito. Parece que o tempo, o clima não se compraz em fazer feliz aqueles que escolhem esse período para o divertimento.
Como se deliciar na piscina com esse friozinho ?
Como correr em volta do prédio e sentir o suor do esforço, escorrendo pelo rosto ?
Como vestir o traje branco, sumário, combinando com a sandália da moda e sair a passear até o restaurante próximo ?
Como escorregar os pés na areia branca, seca e quente da praia?
Parece que todos os prazeres esperados o ano inteiro tem que se internar em si mesmos e ficarem à espera.
O céu, sei lá o que, ainda brinca de esconde-esconde e lança modestos raios de sol e claridade em meio a chuva fina, de quinze em quinze minutos.
Na ânsia de que o tempo se firme, sem crer nos prognósticos da meteorologia que anuncia mais chuva, os mais crédulos desenham “sóis” gigantescos no chão e nada…
Já lá se vão mais da metade das férias e vamos nós, guardando para o próximo ano, tudo o que nos prometemos curtir em janeiro.
Diante disso, só temos uma única certeza: o primeiro dia de volta às aulas ou ao trabalho, no retorno das férias, será de sol escaldante!

Anônimo disse...

Comentário por Adir Vieira — 6 janeiro 2009 @ 20:08

0 jardim

0 que há de mais belo onde moro é o jardim. O estranho é que apesar de belo, não tem flores.
São folhagens circundando toda a área do pátio. De todos os tipos, verdejantes, entremeadas aqui e ali por outras folhagens vermelhas.
Formam em sua imponência, verdadeiros pequenos arbustos.
Desconheço os nomes das plantas, mas todas as vezes em que aqui estou, comparo-as aos meus sentimentos em relação à vida – completos na essência, fracos, a qualquer pequena ventania, íntegros no jeito em que se posicionam e esperançosos de alcançar a paz no crescimento vertical dos galhos.

Anônimo disse...

Comentário por Marcos — 6 janeiro 2009 @ 23:03

Não pretendo criar nenhum texto,POR ENQUANTO..Porem, MAIS UMA VEZ..Venho trazendo mais um elogio, voces do duelos literario devem ta me achando um chato, não é mesmo?!..Mais fico impressionado com o pionerismo de voces em darem a oportunidade do leitor do blog, fazer o blog!

Acredito que merecem, de alguma forma, um reconhecimento maior e consequentemente uma divulgação maior e gostaria de ajudar.

Se puderem me enviar um Banner do Duelos, eu teria a honra de acrescenta-lo no simple.
Aguardo.

Anônimo disse...

Comentário por Luiz de Almeida Neto — 6 janeiro 2009 @ 23:56

Concordo plenamente c o Marcos. A idéia central deste blog eh original, inovadora e sem dúvida mt nobre. Estao todos d parabens por terem tal iniciativa. Ah, sim! Isso nao eh um texto. Eh soh um comentario.

Anônimo disse...

Comentário por Luiz de Almeida Neto — 6 janeiro 2009 @ 23:58

luiz.m.almeida sou eu mesmo c outro nome. Desculpem pela confusao, mas eh q eu digitei errado, depois vejam se dah pra consertah, n eh nd d+ mas eh q fica aparecendo dois nomes meus, e eu fico axando bagunçado. Desculpem pela confusao mais uma vez. vlw

Anônimo disse...

Comentário por Carlos Oliveira — 8 janeiro 2009 @ 17:48

É muito interessante poder constatar que existem pessoas capazes de, mesmo sem saber, ajudar algumas outras com apenas poucas palavras, que traduzem um sentimento, um momento e dão força para que outros consigam enxergar o quanto a vida ainda é bela, apesar dos seus percalços. A vida é tão efêmera que num breve piscar de olhos nossas pálpebras podem se cerrar para sempre e apenas passarmos a enxergar com a verdadeira energia que movimenta o universo: o amor. Parabéns a todos vocês, pessoas que possuem sensibilidade capaz de fazer o cego de espírito enxergar. Boa tarde a todos!

Anônimo disse...

Comentário por eros.ramirez — 9 janeiro 2009 @ 13:02

Em “Delírios”

Alucinação

Por um instante achei que estava tudo bem. O barulho da chuva contra a janela. O cheiro de terra molhada. A alta umidade como um abraço. Gravidade zero.

Anônimo disse...

Comentário por escrevinhadora (fatinha) — 9 janeiro 2009 @ 19:12

Olá shintoni. Foi difícil, deu erro do servidor umas três vezes, mas finalmente consegui postar. Lá ná página da Ana, do dia 28 de dezembro, deixei um poema respondendo ao que foi escrito por ela. Acredito que de agora em diante sou participante.

Anônimo disse...

Comentário por moita — 9 janeiro 2009 @ 21:39

O Amor

Displicente, relaxado e consumido,
o amor consumado e leniente,
corroído, apressado, aparente,
esmaece conturbado, arrependido.

Não matura reformado e concluído,
transparente, concebido e assentado
no buscar intermitente e adiado
do ser renegado e esquecido.

O amor, quando amor é indubitado,
imutável, inconseqüente, inarredado,
afetado, individido e consistente.

Acabado, puramente, concebido,
moldado certamente no sentido
de imorrido, eternizado e permanente.

Moita

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 10 janeiro 2009 @ 8:39

Já há algum tempo não visito esse supermercado. E hoje, estou aqui, novamente.
Embora a maioria das pessoas não goste dessa prática, sempre me deliciei percorrendo os corredores de alimentos. Acho que esse gosto remonta à minha infância, quando não tinha condições, nem dinheiro, para apreciar coisas que fugissem ao feijão com arroz.
Ao adentrar a porta principal, sinto a mesma sensação de quando vou a Paris, aguça-me a curiosidade de conhecer produtos novos.
Sigo sempre o mesmo ritual.
Percorro todas as gôndolas como se não soubesse o que quero comprar.
Vou do início ao fim, com os olhos espertos, como os do detetive na expectativa do fato inédito.
Viajo em satisfação, por pelo menos, umas duas horas.
Sigo pelos corredores com a mesma paciência daquele que procura um defeito mínimo numa peça de valor.
Saboreio os aromas e gostos das mercadorias.
Até a bancada dos peixes, com seu odor desagradável, assume para mim um visual delicioso.
A arrumação dada pelo balconista e as crostas de gelo do balcão, formam barrancos idênticos a um mar de ondas, onde as variadas espécies nos sugerem os mais deliciosos pratos.
E o corredor dos pães artesanais ? Esses, então, me faz sentir dona do mundo. Fico pensando como alguém com as próprias mãos, pode desenhar formas, recheá-las com doces ou salgados, amassá-las ou acarinhá-las até adquirirem o ponto ideal e por fim, transformá-las em gostosos quadrados ou círculos açucarados?
Parece-me tudo poder, quando vejo a gôndola dos temperos. Aí sim, minha imaginação atinge os píncaros do imaginável. Desenho na mente misturas e mais misturas e, pacientemente, penso e decido qual será o prato do dia.
Já decorridas mais de duas horas nesse passeio, pego um carrinho e vou enchendo-o ao meu bel prazer.
As filas nos caixas, nessa altura, já exibem quinze ou mais pessoas na minha frente, mas nem a expectativa da demora, me impede de deliciar-me com as compras.
Sou só eu e o meu carrinho, repleto nas minhas possibilidades e prometendo com suas iguarias, novas horas de satisfação junto ao fogão de casa….

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 10 janeiro 2009 @ 8:42

Habituada estou com você.
Habituada.
Preciso ter momentos assim, longe de sua presença, duas ou três horas que sejam, para vivenciar como agora, a saudade de você.
Rodeio-me de livros, amigos, bons papos e em paralelo, é o seu rosto que vejo, são suas frases ditas assim, sem pensar, são seus olhos me olhando como na primeira vez…
Coisas tão presentes em nossa vida que nos faz ficar, desse jeito, habituada e sem a elas dar o valor real…

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 10 janeiro 2009 @ 9:31

Não busco em você, bens materiais, prazeres mundanos, coisas palpáveis.
Quero manter na mente e vivenciar pra’ todo o sempre, esse brilho no olhar, quando me olha, esse sorriso de canto que, ao contemplar-me, promete carícias sem fim…
Quero sempre tuas mãos cheias, enormes, para percorrer meu corpo, para esquentar minha pele, para fazer-me feliz !

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 10 janeiro 2009 @ 9:32

A promessa do dia

Acordo e ao olhar o céu, percebo que o dia vai ser fechado, sombrio, escuro…
O sol, com preguiça, não dá mostras de quem quer aparecer por aqui.
Pedaços do céu, ora azulados, ora de cor cinza, me deixa em dúvida sobre o que fazer.
Coploco minha roupa de banho e desço para a piscina ou, com meu novo guarda-chuva, arrisco uma ida ao shopping para sentir a nova moda do verão?
O que diz meu ânimo, então?
Sinto que somos movidos pelo tempo, pela adequação à sociedade e nunca mesmo, pela nossa inteira vontade. Quando optamos pela piscina o fazemos porque o verão nos leva até lá. Quando optamos pela ida ao shopping também o fazemos porque as férias logo acabarão e aí não teremos mais tempo de andar sem rumo dentro de um shopping pela manhã.
Mas e o nosso ânimo? O que ele nos diz ?
Não prestamos atenção aos seus sinais, por vezes, ele não quer nos deixar sequer ir em frente – a cama ainda será o melhor lugar -, por outras, os passeios seriam diferentes – percorrer de carruagem as ruas calmas de Paquetá, tão distante daqui – por outras ainda, visitar amigos distantes, sem mesmo ter a preocupação de poder não encontrá-los…
E mais uma vez, pergunto: o que faria o nosso ânimo, a nossa vontade ?

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 10 janeiro 2009 @ 9:33

Guardião de piscina
Triste a vida do guardião de piscina!
Lá de cima, do meu apartamento, imagino-o feliz com a profissão. Afinal, diariamente, goza dos prazeres do sol, tem o corpo sarado, tem ao seu dispor a água límpida e azul para se banhar, tem crianças e belas mulheres a sua volta.
Enfim, a energia do sol e a força da alegria daqueles que ali se divertem, transmitem tudo de favorável a um trabalho agradável.
No entanto, aqui de baixo, de frente para a piscina, não é isso que observo.
Ao chegar, não abre e prepara o local para os moradores, o que já denota uma insatisfação.
Percebo em seu olhar enfadonho o ir e vir ao relógio de pulso, procurando descobrir quantas horas ainda faltam para o intervalo de almoço e quantas ainda terá que viver no expediente da tarde.
A aglomeração das crianças, os ruídos dali emanados, fazem com que a vontade de afogá-las todas, se deixe aparecer.
Os corpos sarados das mulheres, em seus mínimos biquínis, não mais o atraem. Olha-as como se fossem bichinhos nojentos passando por ele e seus cumprimentos se vêem em inaudível resposta.
Levanta, senta, levanta novamente, repreende uma criança e olha o relógio mil vezes, enquanto ali está.
De repente, faltando quase vinte minutos para o encerramento, olha para mim, como que pedindo ajuda e diz:
Se essas duas crianças quisessem sair, eu poderia ir embora…
Num misto de pena com sei lá o que, respondo: pois é, mas querem aproveitar até o último minuto!

Anônimo disse...

Comentário por José Paulo chinelate — 13 janeiro 2009 @ 10:10

Amigo, gostei muito do seu blog. Tenho um tambem e publiquei alguns artigos. Pode usá-los se quizer em http://www.soqueriaentender.com.br

Anônimo disse...

Comentário por Manhosa — 13 janeiro 2009 @ 12:20

Te Gosto…

Estou sentindo uma saudade tão grande de ti…
Passei o dia pensando como podia expressar isso.
Por isso resolvi te mandar este abraço…

Cuidado…
É um abraço forte… muito especial…
muito apertado…

É para sentires todo o carinho que tenho por ti…
Transmitir meu desejo de te ver sempre feliz… sorrindo…
Suplantando quaisquer dificuldade que possa aparecer…

Quero que em tua vida tenhas sempre muita paz e harmonia…
Que o teu dia tenha sempre a energia do Sol…
Que teu sono seja calmo e protegido pela Luz Divina…
Meu abraço quer dizer também “OBRIGADO”…

Obrigado por ter me aceito sem me questionar…
e por seres este Amigo tão Especial…

TeGosto

(Manhosa)

Anônimo disse...

Comentário por cleo.nefertiti — 13 janeiro 2009 @ 19:19

Para: Minha menina

Talvez essa possa ser minha ultima carta, me desculpe pelo drama mas as coisas estão muito dificeis por aqui sem você.Eu lhe disse que não iria aguentar muito longe de casa.

Os campos ja estão preparados e os soldados estão prontos para o combate, não queria estar aqui mas sim com você naquele antigo farol que nos acompanhou até minha partida, não quero que chore pois suas lagrimas só me fazem sofrer ainda mais, eu as sinto em meu coração.

Não sei se sera nossa ultima baralha ou a primeira esperança de eu voltar para seus braços, minha querida acordo pensando em você, durmo imaginando como estara nessa casa fria me esperando.Saiba que se eu sair dessa vou te levar aquele parque que tanto sonha ir, faremos um piquenique e farei aquela geleia que tanto ama…

Fiz aquilo uma coisa que nem imagina…É isso mesmo, fiz uma tatuagem em sua honra…Um amigo daqui me ajudou te desenhei em mim para que todos saibam que meu coração sera sempre seu…Sempre…Sempre…Vou coloca-lo nesta carta, então quanto chegar até você e as letras estiverem pulsando não se assuste é só meu coração que esta nestas…

Você lembra de nossa musica? A ouço todo o tempo, pois sei que faz o mesmo…A musica do nosso primeiro beijo, embaixo daquele grande farol…Você não parava de cantarolar:

Se eu o beijar onde está machucado,
Se eu o beijar onde está machucado,
Você se sentirá melhor, melhor, melhor?
Você vai sentir alguma coisa mesmo?
Você se sentirá melhor, melhor, melhor?
Você vai sentir alguma coisa mesmo?

Nunca vou esquecer…E quando sobreviver cobrarei cada beijo que me prometeu…

Cada bomba que estoura em meus ouvidos parece a certeza de que nunca mais vou lhe encontrar…tenho tanto medo de lhe perder, todo esse tempo que esperei para lhe conquistar e saber que posso te perder em poucos segundos…Não quero mais brincar de soldadinho de chumbo, mas sim de vida real…Ha!! Como quero sentir algo real não apenas ilusões…Sim. Algo real com você minha doce menina…

TE AMO!
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Texto feito por Aline Guimarães…Agradecida se publicarem…Obrigada…

Jonn Spektor

Anônimo disse...

Comentário por moita — 14 janeiro 2009 @ 19:36

Este mote tem 103 anos e foi dado a um poeta Potiguar, chamado Moisés Sesiom.

Gostaria de vê-lo desenvolvido por outros poetas aqui na Moita, onde vou publicá-lo. Ou no Duelos. Ou dividi-lo com a Márcia Maia, ou com Antoniel Campos e etc.

Mote

Deus apesar de ofendido
não se vinga de ninguém

Décima

Ele é pai compadecido,
amparo dos desgraçados,
Perdoa os nossos pecados,
Deus apesar de ofendido.
Meu pensar mal entendido
não me pode causar bem.
Stou certo disso, porém
confio num Deus bondoso.
Por ser ele um pai piedoso
não se vinga de ninguém.

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 17 janeiro 2009 @ 9:47

O bule de chá

Sempre achei “bocomoco” ter um aparelho de chá.
Conceituo-o sem serventia, afinal já lá se vão mais de dez anos que ninguém convida para chás. No entanto, algumas peças do aparelho, como o açucareiro e o bule, sempre me chamaram a atenção.
Foi num dia, por acaso, que encontrei o tal bule numa loja especializada.
Apaixonei-me por ele, de cara. Tinha um tamanho maior do que o normal, branco como a neve e brincando em sua borda estavam lá os frisos azuis floridos e firmando as floreszinhas, uns mais fortes prateados. Tamanha foi minha atração por ele, que impediu-me de apreciar outras peças igualmente bonitas. O seu charme estava no bico, torneado de forma a parecer um bico de ganso e isso, inexplicavelmente, completava a peça de um jeito absolutamente perfeito. Especialmente lindo. Convivendo comigo por mais de quinze anos, era assim que ele era. Pelo menos, até ontem, quando, após uma briga insana da esponja ensaboada com minhas mãos, espatifou-se na pia da cozinha.

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 17 janeiro 2009 @ 9:47

A vizinha que ninguém merece

Como posso descrever você?
Louca ? Fofoqueira? Despeitada?
Não sei… Talvez sim, talvez não…
Louca, você me parece, quando começa do nada e cheia de caras e bocas, a me descrever, diante de mim, como uma pessoa elegante, bonita, bem formada, educadíssima…. Sei que assim sou, mas sei também que nunca lhe dei oportunidade para me conhecer a fundo. Enquanto você fala, vou me olhando exatamente como estou – cabelos em desalinho, trajes simples, unhas dos pés, por fazer, apesar de calçados com sandálias de dedo – e penso que você olha para mim e vê ou a Angelina Jolie ou a Lia Luft…
Fofoqueira, você me parece, quando tenta,sempre quando me vê, citar um fato ou outro desabonador da pessoa com quem me viu conversando naquela semana.
Foi assim com a mãe dos gêmeos, foi assim com a velhinha do 314, foi assim com o porteiro que elogiou o bolo que eu fiz…
Despeitada, você me parece, quando sem mais nem porquê, diz que meu apartamento, onde você esteve , na sala, e em uma única vez, é mostra de decoração, digno de figurar nas revistas e de ser fotografado pelo Rio Decor.
Já não me surpreendo com seus comentários elogiosos a meu respeito. Vejo neles um misto de loucura e despeito. Sequer ensaio um pequenino obrigada.
Fico refletindo se sou eu, com minha pose de melhor do mundo e com meu nariz empinado, que faço com que você seja assim.

Anônimo disse...

Comentário por Carlos Oliveira — 17 janeiro 2009 @ 11:09

Desabafo…

Se todos partiram com sua chegada,
ou você ou eles não valem de nada!
Então, se você teima em ficar,
o que fazer?
Tenho que te aceitar!
E os amigos, que eu pensava ter,
os que permanecerem, devo amar!
E aprender a te amar…

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 17 janeiro 2009 @ 19:04

Minha boneca

Tão pequenina e já dá mostras do que vai ser quando adulta.
Assume ares de dengosa idênticos aos das fêmeas que querem agradar os parceiros, sempre que sua vontade encontra negativas.
Assume sua impaciência quando as brincadeiras de criança alcançam a repetitividade tão desconexa com seu modo de ser.
Assume sua mágoa e desapontamento se alguém eleva um pouquinho que seja o tom de voz quando a ela se dirige e cobra o porque do maltrato, imediatamente.
Tão pequenina e repete tantos atos, quando os fatos não condizem com o que lá, em outras vidas, aprendeu…

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 17 janeiro 2009 @ 19:05

Nada

Nada esperei da vida,
Nada quis, nada pedi
O medo de ser abduzida
Fez com que eu fizesse assim…
Se tive pouco não reparei
Ou melhor, vi sempre mais…
Se me deram um limão,
Fiz suco, tortas e outras coisas frugais.

Se vi quase nada ao redor,
Por dentro, viajei o mundo
Tudo me pareceu igual
E escolhi ser vagabundo…

Se o amor custei a achar
Dei muitas razões para o fato
Acreditei no tempo a passar e
Entrei no terceiro ato…

A ordem natural das coisas
Não segui, não persegui
Vi no contrário a forma exata
De melhor me conduzir…

Se minha mão não alcança
Creio que é melhor voltar,
Escolher o que se pode
É nunca se atrapalhar…

Mas apesar de sempre
Não comprar briga, esconder-me…
Vejo que não adianta…
O bom ou o ruim são meus.

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 17 janeiro 2009 @ 19:08

A sonhadora

Olhou-se no espelho com aquela habitual benevolência de quem sempre vê o melhor. Não aceita e não admite o fato de não ser linda. Em sua fértil imaginação, os homens, sem exceção, a desejam como parceira.
Antes de sair, o que se dá, todos os dias no cair da tarde, experimenta vários trajes e pinta olhos, sobrancelhas e boca, com o esmero de quem tem certeza de que vai atrair olhares e causar inveja. Frente ao espelho, mexe-se e remexe-se de forma a captar seus melhores ângulos. Ensaia sorrisos e modos de olhar para o mendigo, para o padeiro, para a senhora que vende açaí e repetidamente vive, na memória, as frases que dirá em resposta aos comentários elogiosos que, segundo acredita, receberá. É e foi assim sempre.
Viveu sua alegria, crendo ser a mais formosa das mulheres.
Hoje, o verão escaldante fez com que escolhesse shorts e uma camiseta cavada. Afinal suas pernas torneadas eram tudo de bom. E assim, foi ela vestida.
Na esquina, um grupo de adolescentes conversavam e riam.
Quando passou, um deles, mais atrevido, em resposta ao seu sorriso de poderosa, fez o seguinte comentário – Ô tia, na fila da “celulite” você entrou quantas vezes ?
A princípio não soube o que responder, quis atinar que não era para ela, mas a primeira coisa que fez ao voltar para casa, foi se olhar no espelho, apreensiva.
O susto, a decepção, fez cair o véu da sua verdade, que há muito lhe cobria os olhos e mostrou-lhe que o tempo havia passado, sem que ela percebesse…

Anônimo disse...

Comentário por vestivermelho — 17 janeiro 2009 @ 20:15

Doendo a alma nua
Abandonada…
Na estrada sem eira nem beira
Bela e encantadora
Para os dias tristes
Uma roseira como consolo
Nas rosas se inspira
Nas labaredas da fogueira
Aquece o coração de esperança
No novo dia segue a estrada
Sacode a saia
Sorri e segue a caminhada

Anônimo disse...

Comentário por Casé Uchôa — 17 janeiro 2009 @ 20:17

Ímpar

É sem igual a moça que anuncio
Só se compara à lua cheia, plena
Que resplandece lá no céu, serena
E enche de luz o meu olhar vazio

Amiga dessa e, sei, de outras vidas
Conheço o seu olhar de outras eras
De outros mundos, de outras esferas
Sorriso que curou-me outras feridas

É doce a voz dessa mulher, candura
Que sabe ser feliz, mulher poeta
Sutil e ao mesmo tempo tão concreta
Criança e ao mesmo tempo tão madura

É ímpar a mulher que anuncio
É ímpar a mulher
É ímpar

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 18 janeiro 2009 @ 21:15

Estabelecer limites no planeta

dividindo-o em território,

continente, hemisfério ou

sei lá o que…

nos faz estrangeiros

entre povos que se classificam

unicamente em seres humanos.

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 18 janeiro 2009 @ 21:17

Silenciosa

“Muitos versos declamei

músicas cantei

ritmos dancei

garrafas esvaziei

cigarros embalei

amores ousei

demonios expulsei

regras quebrei

verdades rasguei,

silenciosa,

em meu mundo de

timidez e insensatez.”

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 18 janeiro 2009 @ 21:21

Lacunas no currículo

“Se a inteligencia for instrumento da força bélica e
a sapiencia fizer veicular idéias egocentricas,
se a cultura não ecoar nos parágrafos constitucionais e
o amor não for norma da ABNT,
se a solidariedade não for matéria obrigatória e
a poesia não estiver nas academias,
não me envergonharei dos espaços não preenchidos
que meu currículo apresentar.”

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 18 janeiro 2009 @ 21:38

Hino Nacional

“O lábaro que ostentas
não precisa ser estrelado,
nem exposto com tantas cores:
verde, vermelho, azul ou preto.

Que ele seja interno e límpido,
que transpareça em suas atitudes,
que seja puro e valente
afetivo e companheiro.

Não adianta elevar um estandarte
vestindo o corpo
com a alma despida.”

Anônimo disse...

Comentário por Adriane Curvello — 18 janeiro 2009 @ 22:03

Não tenho como dominar o tempo
Só me resta aproveitá-lo da melhor maneira possível.
Não tenho como dirigir a vida
Só me resta tentar vivê-la da melhor maneira possível.
Olhar a areia da ampulheta escoando não é sábio.
Sábio é tentar aproveitar cada grão de areia que escorre,
Enquanto ele ainda escorre,
Pois quando a areia terminar, para nada mais dará tempo.

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 18 janeiro 2009 @ 22:24

Meus pensamentos me dizem que estou diante de um extenso acordo ortográfico.

Ele me alerta para uma nova grafia: sou sábio, eu sabia ou sou um sabiá?

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 18 janeiro 2009 @ 22:26

A quinze contos
Era uma senhora oriunda do interior de Minas Gerais, dona de uma prole respeitável e que morava na mesma rua em que eu morava.
Ninguém se interessava em saber seu nome. O povo da localidade no início, só a identificava como sendo uma lavadeira que lutava pela vida.
Souberam que num determinado dia a sorte havia lhe sorrido, pois o seu marido, que era um ajudante de pedreiro, por ter adquirido, um bilhete da loteria federal, foi contemplado, com a chamada “sorte grande”.
Desse dia em diante, essa senhora, que era bem pobre, cheia de filhos , que lavava muitas roupas para fora e sempre descia a rua com enormes trouxas de roupas na cabeça, sumiu do cenário, por um determinado tempo, chegando a fazer as pessoas pensarem que ela havia morrido.
Qual o que, quando ela voltou…, desfilava imponente pelas ruas, exibindo elegantes trajes acompanhados de desafiadores saltos altos, que ela mal sabia conduzir.
Em companhia do marido, o ex ajudante de pedreiro, que também passou, a trajar belos ternos, de alta costura com lindas gravatas e chapéu de panamá importados, ia ela se fazendo notar.

Passaram, por isso, a despertar uma grande curiosidade, das fofoqueiras vizinhas, que ficavam tentando descobrir, a qualquer preço, o motivo da grande mudança.
Elas, que antes nunca, se preocuparam em saber o seu nome, foram se chegando devagar para perguntar porque ela havia mudado da ” água para o vinho”.
Com surpresa,receberam daquela que era uma humilde lavadeira, a seguinte resposta: - vocês de agora em diante…, podem me chamar de “quinze contos”, pois o meu marido, ganhou no mês passado, o primeiro prêmio da Loteria Federal. Tirou a sorte grande.
Depois desse dia, só se ouvia falar, naquela região, lá vem, “quinze contos, para cá, quinze contos, para lá”, e a antiga lavadeira passou a tirar uma onda, com todas as maiores curiosas do bairro!
Eu, menino ainda, ficava sem entender nada, pois para mim “quinze contos”, era nome de dinheiro e não de uma pessoa!

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 18 janeiro 2009 @ 22:27

O que disse o velho cabide

Triste sina a minha vida…
de viver, pendurado…
aqui e ali, e sufocado…
pelos guarda- roupas, do mundo !

Estou perplexo ora…
diante de pintar,
uma roupa nova !
que estou prestes
a vestir agora….

Já fui um assíduo hóspede…,
de diferentes tipos de armários

e desde o início da minha vida,
suportei sempre,
otimista e esperançoso,
e também muito orgulhoso,
a minha forma de ser !

Com os enormes sobretudos…
e os cintos, com fivelas pesadas,
e o charme das gravatas,
de todas as griffes famosas…
guarda- chuvas, capas e calcinhas…
e roupas de lantejoulas enfeitadas.

Até morei em guarda-roupas,
de uma a seis portas,
e onde sempre estive,
só isolado, e abandonado,
mas, nunca mal humorado…
mesmo que às vezes, cercado,
de muitas traças, baratas e cupins …

Mas hoje, por força do destino,
eu me alojo, num canto,
de um maravilhoso, modulado,
bem projetado…
espaçoso, e inteligente,
brilhantemente, construído,
num projeto bem bolado….
onde eu me sinto feliz.

E que talvez, por obra,
da minha simples história…
que me obrigou a levar sempre,
uma vida tão inglória…

Me fazia, viver…como sempre vivi,
esmagado, contra uma parede…
interna e fria,
e também muito isolado…
e na espera ansiosa,
de que, alguém um dia pudesse,
olhar pra mim…

E viesse a me avaliar,
por toda a minha trajetória,
de um trabalho penoso,
e que possa ainda,
vir a modificar…
a minha longa vida,
de um esperançoso cabide,
que já não tinha onde morar…

E mudando assim,
com certeza….
o seu sentido,
apoiado na minha experiente,
e persistente vontade,
a minha clareza,
de mudar todas as histórias….
e colocar nos meus ombros,
toda a leveza das roupas,
macias, suaves, cheirosas….

Mas hoje, felizmente…
eu já sou propriedade,
de alguém muito bondoso…
e inteligente…
que me ama de verdade !

Que com certeza,
me fará viajar,
por um mundo diferente,
para viver certamente,
um outro tipo de vida,
que me tornará,
um cabide, de um suporte…
de vidas experientes…

E pelas mãos,
desta minha nova proprietária,
vou com certeza…
conhecer lugares de elite,
e enfartando assim…
toda a minha velha experiência…
de uma vida de ausências

E eu sempre lembrarei,
que entrei, e morei…
em armários, de colégios,
passei por quartéis,
e me hospedei em hotéis,
de uma a cinco estrelas,
e até dormi,
em hospitais,
em vestiários de clubes,
e também pernoitei …
e até algumas vezes…
em pensões vagabundas,
e em algumas, malas de viagens,
fiquei às vezes esquecido…
junto de um terno velho
e já poido, pelo tempo…

Completando assim,
meu curso perene,
da vida, de um cabide,
muito experiente, e sofrido,
do pendura aqui e pendura ali….
sem nenhum luxo,
e sem nenhuma vaidade….

E por todos estes motivos,
eu me considero hoje,
um velho cabide,
ciente, e muito trabalhador…
conhecedor, sem dúvida,
das principais facetas…
da vida, da dureza e do amor…

Mas nunca, me achei…
ser um cabide vaidoso,
que já abrigou em seus ombros,
fraques, cartolas…
vestidos longos,
e fardões… importantes,
tudo lindo e maravilhoso,
que só fornecem à vida,
um mundo, de elite,
um mundo, de ilusões….
e um mundo enganoso….

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 18 janeiro 2009 @ 22:29

A vida virtual
Acho que a vida virtual começa a alterar os nossos comportamentos. Temos vários e-mails, temos vários orkuts e não podemos jamais esquecer que a nossa mentira é de fato, uma verdade recibada eletronicamente.

Anônimo disse...

Comentário por Adir — 18 janeiro 2009 @ 22:31

Paz é o que eu sinto ao olhar teus olhos,
paz me dá, seu sorriso maroto,
paz, é nas pequeninas coisas ter o sentimento de tudo ter, por não querer mais que a paz.

Anônimo disse...

Comentário por leochuva — 21 janeiro 2009 @ 4:20

Contacto

Esplêndido estado falso
Afago meigo:
Macio, leve, suave - Estouvado senso
Deslizando a extensão das costas (a espinha esfria, vomita)
Os dedos embotados, Tesos
Buscam tanger o inabordável tempo
Pérfido elo
Engana que liga-me a Adágios paralelos
Enquanto esparsa verdades gastas
Inúteis, Saudosas
Percebo

Léo…

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 22 janeiro 2009 @ 9:29

Automóvel x homem
Está na hora de uma revisão geral, já que começou um novo ano e o nosso velocímetro virou.
Precisamos ter cuidado, vamos devagar e com toda a paciência.
Lembremos que os bons automóveis são aqueles bem cuidados pelos seus donos e mesmo assim é muito difícil chegarem a cem mil quilômetros. Mesmo que apliquemos a melhor perícia, são poucos aqueles, que atingem esta marca sem um arranhão sequer e sempre precisam de um reparo aqui ou ali.
E se usarmos um método de comparação, a vida da gente tem alguma coisa a ver com a vida dos automóveis.
Se considerarmos que o motor de um carro, se seccionado ponto a ponto, é muito parecido com a nossa estrutura física e mental, necessitaremos constantemente estar ligados em nossas revisões médicas que nos darão um certificado de garantia no nosso dia a dia. Que pena! Porque poucos somos a ter direito à medicina preventiva, num país sem saúde.
Temos um coração, que trabalha abrindo e fechando válvulas e distribuindo o nosso sangue venoso e o nosso sangue arterial.
Por necessidade, tem que funcionar com toda a sua liberdade e com a pressão normalizada, sem nenhum coágulo, senão, a circulação sanguínea vai para o brejo.
Isto, com certeza, vai afetar o nosso bem estar geral e irá pesar em nossas caminhadas.
O carro também faz caminhadas e tem o seu coração. Ou melhor dizendo, o seu carburador que recebe a gasolina pura e faz as injeções necessárias aos comandos das explosões do seu motor, que acionam o seu eixo comando de válvulas e que também não podem estar congestionadas por nenhuma impureza.
E comparando, vamos verificar que nós também temos o nosso filtro central, que é representado pelo nosso aparelho renal, responsável direto pela limpeza do nosso sangue, o combustível que move e transporta as vitaminas, distribuindo os aditivos necessários a todo o nosso organismo.
O carro também possui um filtro, que tem a mesma função, e que libera um ar puro, necessário a uma boa combustão, para o funcionamento equilibrado, de todas as outras partes mecânicas, responsáveis pelo seu melhor desempenho.
Sabemos que um organismo, seja ele de ordem humana ou de ordem mecânica, como o automóvel, tem que estar limpo, puro, bem aditivado e bem lubrificado e só assim vamos encontrar condições de alcançarmos a virada do velocímetro.
Mas as coisas estão muito mudadas. Para os carros, lançaram determinados aditivos para aumentarem o seu desempenho; coisa para os jovens motoristas, que normalmente dizem: o meu carro é uma fera, está totalmente envenenado.
Estes jovens esquecem que o mau uso, o excesso, só traz a imprudência, e põe em risco vidas, que por certo não irão fazer a virada do velocímetro.
Como se não bastasse, além do envenenamento químico que sofrem os automóveis, ficamos por demais preocupados, com o uso indiscriminado da bebida, da maconha e da cocaína pelo homem.
Vamos estar atentos, darmos uma olhada nos nossos faróis, ver se as nossas rodas precisam de reparos, se as nossas setas estão funcionando bem, se o nosso cano de descarga não está caindo, se os limpadores de brisa estão funcionando com perfeição, se a água do nosso radiador está sendo trocada corretamente, e se nosso eixo de comando central não está empenado.
Depois disso, com certeza, vamos ter todas as garantias de que estaremos preparados para a virada do nosso velocímetro na entrada de cada ano.

Anônimo disse...

Comentário por Jorge — 22 janeiro 2009 @ 9:31

Fêmea

Nunca tive o prazer acentuado,
nunca senti uma fêmea tão esperta,
que me tirou de um mundo
tão trancado
e me jogou numa conquista
tão certa…
Que doce é você, amorzinho,
que loucura de mulher e que é todo
o meu charminho…
Quero gozar em teu corpo,
o maior amor indiscreto,
quero saber de você,
se sou o teu homem
tão certo…
Não responda com palavras,
mas me responda com beijos,
assim que eu esteja por perto…
Quanta força num corpo só,
quanta força exibimos juntos…
Quanto carinho e deslumbramento,
quantos afagos e desprendimentos… o amor louco,
somamos… o gozo forte,
transplantamos…
o sorriso certo, trocamos…
e por tudo isto, vibramos…
que coisa linda !

Adir disse...

Comentário por Adir — 27 janeiro 2009 @ 2:41

Ela se foi

Acabaram-se as férias e ela se foi. No máximo daqui a dois dias, não mais se lembrará de nós. Não mais necessitará de nós. Outras, serão as tias que se farão presentes em sua nova rotina. Sua autodefesa inteligente não deixará que sinta saudades, só para não sofrer.
Ela se foi e o vazio da sua ausência, instalou-se novamente em nós.
A casa, antes repleta das vozes infantis, também assumirá ares de museu sem seus ruídos, sem sua presença. Roupas de cama, colchões, gavetas, não precisarão mais mover-se de seus lugares devidos para acomodá-la com conforto.
Suas solicitações, inúmeras, às vezes tão difíceis de cumprir, darão lugar à rotina equilibrada de nossa vida de casal maduro que, nessa altura, não se atropela nos afazeres comedidos de quem já conhece a vida.
Nesses poucos meses em que ela aqui está, a campainha da porta e os telefones, brigam entre si, para se fazerem notados, visto que suas coleguinhas clamam a todo instante, por sua presença doce e cordata, apaziguando ânimos.
Seu astral é tão especial, que até os bebês a preferem nas brincadeiras. As maiores então, nem se fala. Nota-se, sem dificuldade, a energia positiva transmitida por ela em tudo o que faz.
Decidida, sabe o momento de parar e descarta até a piscina, seu prazer preferido, se não for mais do seu interesse. Aí, ela reina sozinha, mostrando que só faz o que tem vontade e não adianta os apelos das amiguinhas mais queridas e de suas chantagens para fazê-la ficar. É admirável na sua verdade.
Ela se foi e ficamos relembrando aqui, seu jeitinho, sua forma única de se fazer querida.
Como não lembrar do seu bom dia, chegando de repente, na ponta dos pés, na cozinha, abraçada ao urso quase do seu tamanho e com o habitual paninho, companheiro de todas as noites, enrolado no pescoço?
Como não lembrar das indagações sobre o que comeria no almoço e das suas idéias para trocar o menu que não lhe apetecesse?
Como não lembrar das suas mãos estendidas para o abraço, quando estava completamente feliz, mesmo que saindo do banho e enrolada na toalha?
Como não lembrar e sentir saudades da rotina diária de cuidar dela, viver como se fosse só pra ela?
Como não passar pela sala e vê-la sentada na sua poltrona preferida, com a bandeja de comida no colo e saboreando um pedaço de frango, perguntar se poderia repetir?
Como não ouvir suas gostosas gargalhadas, assistindo mil vezes ao mesmo programa, que já conhecia de trás pra frente?
Como não lembrar dos momentos em que, circunspecta, pegava sua agendinha da Barbie para anotar o que havia feito de melhor no dia?
Como não se alegrar com ela, vendo-a chegar de uma festinha no play, com as maçãs do rosto rosadas de tantos folguedos?
Como não lembrar do seu jeito vaidoso quando de máquina digital em punho, programava-a, sozinha, para se fotografar em caras e bocas, como artista de TV?

Ela se foi e vamos demorar um pouco para esquecer tantos momentos felizes que, sabemos, só voltarão, nas próximas férias.

Adir disse...

Comentário por Adir — 27 janeiro 2009 @ 2:53

Amanhã

Amanhã vou começar “aquela” dieta.
Decidi isso agora, quando me olhei no espelho de perfil.
Amanhã, prometo, vou começar. Tão decidida estou, que vou esvaziar o freezer das esfirras e sanduíches naturais preparados para a semana. Não posso tê-los perto como tentação.
Decidi mesmo, vou começar.
Preparei todos os artefatos necessários para não voltar atrás nesse momento de total decisão.
Já preguei na porta da geladeira minha foto preferida, aquela que me mostra quinze quilos a menos, aquela em que de frente, de perfil, de costas, pode se ver os ossos hoje, tão escondidos.
Junto a ela, outra e mais outra, onde o sorriso – a boca era maior, ou a gordura encobriu-a em parte – era de poderosa.
Tirei do guarda-roupa peças de tamanhos menores e jurei que em mim entrariam, pelo menos, daqui a duas semanas.
Separei revistas com dietas de todos os tipos e amanhã vou escolher a melhor, aquela que me fará, sem sacrifícios ou não, atingir o meu objetivo hoje – o de começar uma dieta amanhã!

Adir disse...

Comentário por Adir — 27 janeiro 2009 @ 3:04

Você

Pouco a pouco vou conhecendo você melhor.
Um fato aqui, outro ali, um comentário que analiso, uma resposta que escuto…
Tudo é importante, nessa intenção de descobrir você.
A princípio você se impõe limites, para que uma espontaneidade desenfreada não ponha tudo a perder.
Como quem faz não perceber, vou administrando idas e vindas dos seus freios e traçando sua verdade.
Constato por fim, que você é admirável e não entendo o porquê de tantas críticas.
Percebo que basta olhar e evidenciar, mas olhar com critério, com atenção e jamais com subjetividade.
Se buscássemos listar seus predicados faltariam muitas folhas de papel…
Perfeita é você !

Adir disse...

Comentário por Adir — 27 janeiro 2009 @ 3:27

A pobre menina rica

Eram cinco as meninas que conversavam.
Da mesma idade todas, embora os tipos físicos destoassem entre si.
Uma loirinha, mais alta, tinha os olhos voltados para o social, para o que denotasse aparência e isso se fazia sentir no traje que usava - sandálias maiores que os pés, de solado grosso e alto, shorts de adulta e blusinha bordada com florões, deixando a barriga totalmente descoberta –
A outra, ao lado, vestia roupas simples de menina daquela idade, não arriscava falar muito. Era amiga da loirinha e estava de visita, parecia não conhecer as demais.
Uma morena, bem mais alta, já parecia adolescente e suas atitudes mostravam uma criança grande desengonçada. Morava no mesmo prédio e era amiga da loirinha também.
A quarta, bem mais baixa e mais esperta que todas, era magrinha e parecia uma adulta em miniatura. Trajava shorts com pedrarias e sandálias bem mais altas do que as da loirinha.
Notei que a quinta, era simples demais – trajava roupas de criança mesmo, criança daquela idade – e seu rostinho meigo era seguro e seus comentários, na conversa, sem compromisso, diziam convicção.
Sentada ali ao lado, entre a algazarra que faziam, parei de ler para prestar atenção na conversa. Sempre me interesso pelos papos de crianças.
Reparei que o pivô era a quinta. As quatro tentavam descobrir, a partir da afirmação da loirinha, se era verdade ou não o fato dela, a quinta, ser rica.
Eis que do nada, surge a mãe da menina para buscá-la para o jantar e outras duas incitam a terceira a desvendar o mistério, indagando da mãe. Depois do empurra-empurra habitual, uma delas se encorajou e fez a tal pergunta:
- Tia, perguntamos a Taissa se ela era rica e ela respondeu que sim, é verdade?
Percebi que a mãe sem nada entender, apenas respondeu - se ela disse que é, podem acreditar que sim, porque só somos o que verdadeiramente sentimos ser –
A mãe e a menina despediram-se do grupo que, um pouco decepcionado e sem mais o que comentar, desfez-se…

ana disse...

Comentário por ana — 27 janeiro 2009 @ 22:34

OLHANDO O LADO BOM DO DESEMPREGO
Ana Maria Guimarães Ferreira

Esse texto é em homenagem a minha amiga Silvania que ficou desempregada e estava muito triste e preocupada. Como ela, muitos que se encontram nessa situação, sentem-se tristes e acabam so enxergando um lado - o lado ruim, o de engrossar a fileira dos PHDs, Mas, existe um outro lado - o lado bom. Quem foi a adolescente que não leu Pollyana? “Todo lado ruim, tem seu lado bom”.
Pensando nisso, resolvi listar para a minha amiga o lado bom do desemprego e assim faze-la sorrir e esquecer as preocupações…
Pesquisei, entrevistei e me interessei e acabei fazendo uma listinha de itens que, com certeza darão ao desemprego um ar mais feliz.

1. Acordar tarde - Imagine o despertador do celular mudinho, dentro da bolsa ate a hora que voce quiser. Nada de acordar com aquele sonzinho irritante.

2. Nao ter o que fazer - Simplesmente não fazer nada, absolutamente nada que não quiser. Olhar, olhar, pensar e não ter o que fazer por obrigação.

3. Não ter chefe - Quer coisa melhor do que não ter chefe enchendo o saco, reclamando de tudo, encontrando erros nas coisas que voce fez com o maior amor do mundo? Aquele ser que te cobra e não te dá nada nem um muito obrigado por voce acordar cedinho, fazer um bolinho e levar para o café da manhã do chefe e, é claro,. dos colegas, enfrentar o espera-espera de uma vaga no estacionamento e nem um muito obrigado?

4. Nâo ter horário para almoçar - Acordar às 11 horas com o sol na cara, e de pijama ir tomar café como se fossem 5 horas. Almoçar as 4 da tarde e pensar que voce pode emagrecer e economizar fazendo apenas 2 refeições?

5. Economia de combustível - Voce não mais ficará chateada quando enche o tanque do carro e ele acabava em uma semana de tanto engarrafamento que voce pegava, o vai e vem casa- trabalho, trabalho-casa. Agora seu carro fica quietinho na sua porta, só saindo nos finais de semana ou se pintar uma chance de emprego. Economizar, essa é a palavra chave!

6. Jogar paciência - Pense que coisa boa. Você estressada jogando paciencia para desestressar e de graça…….

7. Sem Plano de saúde, sem doença - Voce vai curar tudo pois tudo é psicologico. Sem plano de saúde, sua saúde vira de ferro. É inacreditável!

8. Usar a internet dia e noite - Quando no seu trabalho voce podia abrir seus e-mails? Só podia acessar os sites oficiais. Assim, voce poderá colocar em dia aqueles 300 e-mails que voce nunca leu nem respondeu.

9. Caminhar no Parque da Cidade - Imagine o ar fresco, o contato com a natureza: nos dias de hoje, contato é a palavra chave nem que seja com a mãe natureza. Outra coisa boa voce pode treinar correr e assim quando nada concorrer nas olimpiadas ou mesmo correr dos cobradores pois voce estará bem treinada.

10. Excesso de liberdade - Já pensou bem nisso?” Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós” Que sensação gostosa!

11. Pesquisar, testar e concorrer com uma receita especial no concurso da Knorr e ainda abocanhar o premio, se voce não tinha tempo, agora tem de sobra portanto maos à obra!

12. Assistir todo o dia o “Hoje em Dia”, anotar todas as dicas e quem sabe conseguir descobrir qual o numero que abre o cofre do Brito. Se voce estivesse trabalhando perderia as dicas e nao conseguiria nada. Viu só que legal?

13. Finalmente o mais sonhado de todos: Ter tempo, muito tempo para pensar nos numeros, verificar estatisticas e tentar ganhar na MEGA SENA e assim deixar de ser desempregada para ser MILIONARIA

Mas se nada disso te alegrar, pense que voce tem o SEGURO DESEMPREGO e com isso 3 meses de alegria, alegria

yuri disse...

Comentário por yuri — 28 janeiro 2009 @ 4:33

APRENDENDO A VIVER
Yuri da Silva Costa

é descobrir que toda magia não esta em falta
e que toda falta se transforma algun dia em magia
e muita fé…
e descobrir que o amor não é uma simples dor
tambem nos pode fazer bem.
e que temos que aproveitar cada segundo de nossas vidas, pos passa rapido
cada segundo como se fosse o ultimo
e beijar sem medo com todo nosso amor
e a combater a razão a pedaçinhos do coração
e que sim, estes… ate o final…
e que tudo acaba bem, si não esta bem é pq ainda no acabou
e é melhor pensar assim do que viver afogado na beira da solidão.

visitem-me > http://yurisomaseu.blog.terra.com.br/

yuri disse...

Comentário por yuri — 28 janeiro 2009 @ 4:44

CAIR PARA LEVANTAR
Yuri da Silva Costa

você abriu meus olhos para o mundo, foi como um enviado da vida, para mi poder entendela bem mais, e ate hojê fico me perguntando pq acabou?
pos é eu tentei, poderiamos ser felizes vooando por ai, mas não. e assim foi.
as vezes me pego olhando pela janela e vendo como as coisas passaram, e doi. ainda restam sicatrizes..infezlimente..
o ventou levou tudo, como olho na janela a ver todas as estações e ver que é o tempo passou mesmo e hojê estou aqui sem você.
mas como cada dor tem seu lado bom. o lado bom é que caimos para poder levantar novamente com mais equilibrio em si.
com mais responsabilidade e cuidado, pq cada vez que caimos aprendemos mais..
e vc me deu asas pra isso, e logo se foi..
e eu chorei e eu senti, e hojê estou aqui, com a força que você me ensinou a seguir..e logo hojê mais aqui en frente me dei conta de que tudo era tão magico quando imaginava q fosse verdadeiro, e depois tudo foi tão falso quando vi que era mentira..
nunca imaginei voltar ao tempo e escrever de você.
pos vale como uma grande esperiencia.
brigado de qualquer forma por me fazer amadureçer.
sei que seguirei mais uma vez, sem nossa historia e sem você.
sei que um grande amor pode me esperar, começarei de novo e espero que sem dor, ao menos uma lembrança de uma coisa que vivi, e depois tudo pareçe um peso que esta se deichando ao secatrizar..
não importa a decizão importa que seguimos emfrente mais uma vez e é o proximo ingresso para o proximo tropeço, cair novamente e levantar mais forte de que antes..assim é a vida meu amigo(?)!
caimos para levantar mais fortes, e a cada segundo a contagem do relogio avança e a vida continua…

Adorei o Blog.
Brigado por tudo.^^

Vititem-me http://yurisomaseu.blog.terra.com.br/

pryscilla_mattos disse...

Comentário por pryscilla_mattos — 28 janeiro 2009 @ 17:28

Olá meu caro, mtu criativo esse bloh ADOREI, sempre que puder estarei participando !
E mtu obrigada pelo elogio, fico feliz em saber
que existem pessoas que curtem meu blog, afinal ele é bem pessoal, então concluo que se gosta do que eu escrevo de alguma forma gosta de mim tmb…rs

Gostaria de CRIAR esse post:

Título: AMIZADE…

Quando você resolve ser amigo de alguém, você não pede nada em troca. Apenas oferece sua amizade, nível de conhecimento que engloba muitas coisas. Ombro amigo, zelo, valor, e outras coisas que sejam sinonimas de bons relacionamentos. E quando a pessoa que teve sua amizade aceita começa a brincar com o sério?!
Andei reparando, faço de tudo para os meus amigos, ou melhor, pra quem eu ofereci minha amizade e o mínimo que eu queria de volta era a consideração deles. Mas isso nunca acontece, até mesmo os amigos mais próximos que estão lá sempre, eles também, na maioria das vezes, não reconhecem o trabalho que eu tive pra fazer algo pra eles. Não que eu deseje ter amigos perfeitos, ninguém é, mas um pouco de “simancol” as vezes é bom, né?
Eu fico muito triste, chatiadissima quando essas coisas acontecem, e , as vezes, por eu ser muito sincera palavras acabam saindo, quando não deveriam ser ditas.
Desde criancinha eu sempre fui injustiçada com amizades, era a amiguinha falsa que falava mal de mim para as outras, era a invejosa que queria tudo que eu tinha, e hoje são os amigos superficiais. Eles estão perto de você, vivem fazendo “declarações em praça pública” de que são teus amigos e te amam, mas na hora que você REALMENTE precisa eles somem. Se resumem a nada.
Provavelmente na vida tenhamos apenas 1 ou 2 amigos, se tivermos sorte (favor não contar com a família), mas a vida seria tão mais saborosa se as pessoas se respeitassem mais. O problema é que pra isso, elas precisam ter amor próprio, mas algumas tem tanto que passam por cima das outras, aí vira essa coisa que nos chamamos de mundo.

Enfim, chega. Saindo totalmente das regras de redação, não to afim de fazer inicio, meio e fim nesse texto.

Boa sorte com seus amigos.

Fui~