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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fronteiras e Guerras - por Ninguém Envolvente

Durante todo o período de existência a humanidade foi guerreira, lutou por tudo o que pensou ter direito sobre.
Mesmo quando não tinha direito ou a razão de lutar por algo se lutava então por ego. E muitas gerações foram afetadas pela cultura primitiva em lutar por seus direitos em vez de usar uma das características que nos difere dos animais, a ferramenta de saber argumentar e o objetivo ser alcançado com inteligência.
O final de confrontos sangrentos depende do respeito que cada um tem por si mesmo. Do que espera que aconteça a ele e então por tabela vai desejar o mesmo para seu vizinho.
Existe uma fronteira entre a incerteza e o medo. A primeira é de como dar o primeiro passo e aprender a lutar com palavras, a segunda é sobre o que pode acontecer àquele que der este passo e se somente ele o der terá sido em vão.
Mahatma Gandhi foi exemplo do primeiro passo que pode não ter consertado a forma de conquistar algo, mas abriu espaço para que outros poucos homens de coragem pudessem ensinar um modo justo e limpo de ter aquilo a que se aspira. E quebrar um pouco o muro da fronteira do medo de agir da forma correta.
Mais do que fazer guerra e tomar posse ao que de fato o pertence, guerra é também um sinônimo de ganância e sadismo (exemplo de ganância é a que ocorre no Brasil entre índios e fazendeiros).
O sadismo fica por conta de quem projeta qual forma de ataque será efetuada, que vai de simples mísseis a armas biológicas (vírus) ou agentes químicos da mais impiedosa forma esperada, como o fósforo branco que, quando em contato com o ar, faz a pessoa entrar em autocombustão.
O principal problema ao começar uma guerra não é a de quantos soldados ou civis serão mortos, mas quantos de seus amigos e familiares vão voltar e vingar sua morte. E o que era um combate talvez até irrisório torna-se de proporção mundial.
As coisas irão se normalizar quando tirarem do poder aqueles loucos que pensam ser normais. Talvez eles ainda não saibam, mas destroem nosso mundo.
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