Uma velha embarcação ruma ao poente
Arrastando o ranger do casco enfermo
Lambido pelo veneno da ferrugem decadente
Velas esfarrapadas na penúria do convés
Seguem o eco das algas estilhaçadas
Acendendo um rasto de rugas salgadas
Nos ossos apodrecidos das marés
Gaivota ferida dos cais de outrora
Sem asas para vencer o afago da corrente
E os ventos da tempestade que a devora
Atraída pelo cântico moribundo das sereias
Agoniza em soluços de espuma dormente
Ao encontro da bruma das últimas areias
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Visitem Runa
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Um comentário:
Runa:
Totalmente sem fôlego eu afirmo: já sou fã de carteirinha.
LINDO!!! LINDO!!! LINDO!!! LINDO!!!
Insuperável!
Nem sei mais o que dizer...
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