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sábado, 31 de outubro de 2009

Duelo: Quem com Quem? - por Passa-Tempo e Anônimo (Erótico)

Sorte...
Sorte é ter a família junta,
aquele fuzuê,
a gritaria rolando solta,
doideira? talvez.
mas a sorte de ter todo mundo junto,
zoando da cara um do outro,
é a felicidade.

E quando a caçula arruma um namorado nerd,
encarnação é total,
e se estiver grávida a porrada é geral.
êita sorte danada,
e eu no meio dessa loucura,
assistindo de camarote, essa doida tortura.

E nada condiz com o que falo,
quando a família está junta,
todos falam ao mesmo tempo,
todos ganham a mesma luta.

Pra cumprir o tema sorte
Vou prestar muita atenção,
No duelo que é de morte,
Pra pirar o cabeção.

Com dor e intensa tristeza
É que explico a verdade,
Viver só na leveza
É se entregar à vaidade

Vaidade de quem não sabe
Com a vida se estragar
comer aquela fruta bem madura quase podre,
e no final, aquela vontade de cagar.
Sentir o vento do litoral bater no peito,
e aquele arrepio, que vem da nuca e vai descendo até chegar no... pé?
essa vida é que nos abre os olhos para o que devemos seguir,
as vontades fisiológicas, aquela coisa que te prende,
às vezes é como a prisão de ventre,
você não vê, mas você sente.

E a vida é bela, o romantismo em questão,
formam o casal perfeito:
O nerd e a masturbação!
São coisas da sorte humana,
como a mulher estudiosa e sua face profana
a vida leva consigo enquanto seu calor ela abana.

Voltando para aquela sorte...
Em meio a tudo reflito
O revés que isso pode
Causar a alguém aflito

Acreditando que não se tem
Se leva os dias querendo mais
De insatisfação fica também
Repleto o vazio que isso faz.

Percurso tonto eu faço
com meu cavalo e o cabaço, do cavalo.
Aquela linda união, o cabaço na boca do cavalo,
e o cabaço do cavalo na minha mão,
é um longo percurso, como a vida cotidiana do dia a dia,
como em cada bordel todas as noites,
os espermatozóides perseguindo o óvulo,
e o óvulo espera o zóide.

A vida dos pequenos é difícil como a nossa,
difícil a cada dia como a visão do cego perneta,
que consegue andar sem muleta,
nas ruas de Minas sentado numa trombeta.

E se não mais nem menos me recordo,
“na minha terra tem palmeiras como canta o sabiá”.
Isso tudo é muito louco,
não se altere, eu explico.
Duas pessoas com pouco
Tempo juntas vivido...

Se unem assim em um duelo
Covarde pra que quer entender
Mas vai tentando, eu espero
Que faça sentido pra você.

Por aqui termino tudo
O minuto tá passando
O tempo corre num pulo
Estamos só começando.

.

2 comentários:

Passa-Tempo disse...

O que são as palavras ditas de uma boca sem ação? Letras formando frases sem sentindo caindo num ouvido oco no chão?
Ou promessas de planos traçados em vão?

Ana disse...

Passa-Tempo e ...:
Adorei!
Muito bom!
Beijos aos dois!