Muitos dizem que sorte é destino. Outros dizem que sorte é estar no lugar certo, no momento certo, com a pessoa certa. Outros ainda afirmam que sorte é um conjunto de coincidências felizes.
Eu fico com a primeira hipótese: sorte é destino.
Sorte não é para quem quer, mas para quem tem. Não adianta espernear. Uns têm, outros não.
Às vezes, muda tudo, e o que parecia ser a maior sorte do mundo acaba se mostrando uma grande fatalidade. Mas isso faz parte desse mundo cheio de mistérios insondáveis que habitamos.
Posso dar alguns exemplos que me vêm à lembrança. Mas vou citar apenas um caso.
Existia um homem chamado Sena. Não era apelido, era sobrenome de família. Esse homem ganhava a vida vendendo frutas, em saquinhos plásticos, na beira da estrada.
Devido a um diabete mal cuidado, ele acabou tendo as duas pernas amputadas... Ficava ali, na beira da estrada, vendendo suas frutinhas. Talvez por piedade, as pessoas compravam. Paravam seus automóveis e pagavam por algumas laranjas, algumas mangas... E ele ia vivendo.
Esse homem amava uma morena de belo corpo. Todo mundo sabia daquela paixão. Mas ela não lhe dava bola, pois quem ia olhar para um pobretão feio, sem as duas pernas, vendedor de limões à beira da estrada?
Então esse homem chamado Sena, fez um joguinho na Mega Sena e aquele era seu dia de “sorte”. Ele ganha tudo, sozinho, algo em torno de cinquenta e tantos milhões de reais. Ou seja, vinte e cinco milhões de dólares.
Ele se declara para a bela morena, casa-se com ela e muda-se para um prédio luxuoso. É maltratado pelos vizinhos milionários, então ele volta a morar na sua cidadezinha de origem. Lá, ele passa a residir em uma grande casa, que fica na fazenda que comprou. Mas também não é feliz preso na grande casa da fazenda. Volta a frequentar o barzinho de sempre, junto aos seus amigos do passado. E foi assim, em frente ao barzinho de um amigo dos velhos tempos, que ele foi assassinado: morreu cravejado de balas, e a polícia, mais tarde, descobriu que o senhor Sena havia sido morto pelos próprios seguranças que ele pagava, e que a morte havia sido encomendada pela esposa.
Neste triste caso, a sorte virou fatalidade. Pior do que ser pobre é ser traído, enganado, atraiçoado e morto pela pessoa que você mais amou na vida. Teria sido melhor para o “seu” Sena ele ter continuado pobre, vendendo limão na beira da estrada.
Eu não me acho sortuda. Jamais ganhei um concurso literário, e olha que eu participei de todos eles. Nunca cruzei na internet com um editor de livros, ninguém jamais gostou dos meus blogs, e o último concurso que prestei, eu estudei durante oito meses, todos os dias. Li uma média de quinze livros técnicos, e tirei uma nota bem alta na prova de múltipla escolha, justamente onde a maioria foi mal. No entanto, na hora da correção da prova dissertativa, eu tirei uma nota baixa. Tive a pouca sorte de cair nas mãos de alguém que provavelmente não estava preparada para corrigir uma prova dissertativa daquela envergadura.
No entanto, apesar de não ter sorte, eu sou muito abençoada. A minha vida é pautada por inúmeras bênçãos. São bênçãos que têm vindo ao encontro de minhas necessidades.
Entre a sorte e a bênção, fico com a bênção.
Uma coisa eu aprendi na vida: a sorte é puro destino, que às vezes, torna-se fatalidade. A sorte é algo que não se busca, ela vem até a pessoa. Quem tem sorte tem, quem não tem, não tem. Mas a bênção, essa sim, pode ser buscada, suplicada, pedida. Eu peço a Deus todos os dias que me cubra de bênçãos. E Ele sempre me ouve!
Eu fico com a primeira hipótese: sorte é destino.
Sorte não é para quem quer, mas para quem tem. Não adianta espernear. Uns têm, outros não.
Às vezes, muda tudo, e o que parecia ser a maior sorte do mundo acaba se mostrando uma grande fatalidade. Mas isso faz parte desse mundo cheio de mistérios insondáveis que habitamos.
Posso dar alguns exemplos que me vêm à lembrança. Mas vou citar apenas um caso.
Existia um homem chamado Sena. Não era apelido, era sobrenome de família. Esse homem ganhava a vida vendendo frutas, em saquinhos plásticos, na beira da estrada.
Devido a um diabete mal cuidado, ele acabou tendo as duas pernas amputadas... Ficava ali, na beira da estrada, vendendo suas frutinhas. Talvez por piedade, as pessoas compravam. Paravam seus automóveis e pagavam por algumas laranjas, algumas mangas... E ele ia vivendo.
Esse homem amava uma morena de belo corpo. Todo mundo sabia daquela paixão. Mas ela não lhe dava bola, pois quem ia olhar para um pobretão feio, sem as duas pernas, vendedor de limões à beira da estrada?
Então esse homem chamado Sena, fez um joguinho na Mega Sena e aquele era seu dia de “sorte”. Ele ganha tudo, sozinho, algo em torno de cinquenta e tantos milhões de reais. Ou seja, vinte e cinco milhões de dólares.
Ele se declara para a bela morena, casa-se com ela e muda-se para um prédio luxuoso. É maltratado pelos vizinhos milionários, então ele volta a morar na sua cidadezinha de origem. Lá, ele passa a residir em uma grande casa, que fica na fazenda que comprou. Mas também não é feliz preso na grande casa da fazenda. Volta a frequentar o barzinho de sempre, junto aos seus amigos do passado. E foi assim, em frente ao barzinho de um amigo dos velhos tempos, que ele foi assassinado: morreu cravejado de balas, e a polícia, mais tarde, descobriu que o senhor Sena havia sido morto pelos próprios seguranças que ele pagava, e que a morte havia sido encomendada pela esposa.
Neste triste caso, a sorte virou fatalidade. Pior do que ser pobre é ser traído, enganado, atraiçoado e morto pela pessoa que você mais amou na vida. Teria sido melhor para o “seu” Sena ele ter continuado pobre, vendendo limão na beira da estrada.
Eu não me acho sortuda. Jamais ganhei um concurso literário, e olha que eu participei de todos eles. Nunca cruzei na internet com um editor de livros, ninguém jamais gostou dos meus blogs, e o último concurso que prestei, eu estudei durante oito meses, todos os dias. Li uma média de quinze livros técnicos, e tirei uma nota bem alta na prova de múltipla escolha, justamente onde a maioria foi mal. No entanto, na hora da correção da prova dissertativa, eu tirei uma nota baixa. Tive a pouca sorte de cair nas mãos de alguém que provavelmente não estava preparada para corrigir uma prova dissertativa daquela envergadura.
No entanto, apesar de não ter sorte, eu sou muito abençoada. A minha vida é pautada por inúmeras bênçãos. São bênçãos que têm vindo ao encontro de minhas necessidades.
Entre a sorte e a bênção, fico com a bênção.
Uma coisa eu aprendi na vida: a sorte é puro destino, que às vezes, torna-se fatalidade. A sorte é algo que não se busca, ela vem até a pessoa. Quem tem sorte tem, quem não tem, não tem. Mas a bênção, essa sim, pode ser buscada, suplicada, pedida. Eu peço a Deus todos os dias que me cubra de bênçãos. E Ele sempre me ouve!
Visitem Ignoto Jardim
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2 comentários:
Às vezes a pessoa é abençoada em um lance de sorte e continua contando apenas com ela (a sorte) para prosseguir seu caminho. Acho que é necessário usar o bom senso e abrir os olhos quando se depara com uma situação que chamamos de afortunada. Como diz o ditado, " "o cavalo arreado costuma passar na porta de nossa casa somente uma vez". Daí para frente precisa-se conduzir a sua rédea. É só uma opinião. Abraçoo. Paz e bem.
Ignoto:
Adorei seu texto! Concordo plenamente: quem tem, tem, quem não tem, não tem... Fazer o quê?
Beijo.
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