Cresci ouvindo minha mãe dizer ao meu pai que não deveria fazer apostas em jogos nunca, já que ele já havia ganho na loteria no dia em que a conheceu.
Ele era mineiro e sonhava com um grande prêmio para poder dar à família de oito filhos, melhores condições de vida, com o conforto que minha mãe, uma pessoa ambiciosa, almejava.
E entre essas duas polaridades, o sonhador romântico e a empreendedora ambiciosa, eu formei a minha personalidade que congrega esses dois aspectos.
Nunca esperei pela sorte, por facilidades, tinha por certo que era preciso lutar muito para conseguir o que queria, que nada viria de mão beijada. E achava mesmo que tudo que era conquistado com esforço tinha mais valor. O sacrifício então, era o ápice e eu me dilacerava pela vida buscando desafios, aceitando pesos que não eram meus, incapaz de dizer não.
Com o tempo, aprendi a exercitar a outra polaridade. Hoje, a vida tornou-se mais leve porque passei a esperar dela mais facilidade. Eu creio firmemente no poder do pensamento, no desejo, na lei da atração, em que a vida que levamos é plasmada pelos pensamentos bem direcionados.
Ainda me empenho, mas sem sofreguidão. Ainda aceito demandas que não são minhas pela compaixão, mas aprendi a dizer não e nos tempos atuais, esse aprendizado é elementar.
Cresci e já não me defendo tanto. Aspiro à inocência da infância para me largar na vida amparada pela lucidez e pela fé.
Ele era mineiro e sonhava com um grande prêmio para poder dar à família de oito filhos, melhores condições de vida, com o conforto que minha mãe, uma pessoa ambiciosa, almejava.
E entre essas duas polaridades, o sonhador romântico e a empreendedora ambiciosa, eu formei a minha personalidade que congrega esses dois aspectos.
Nunca esperei pela sorte, por facilidades, tinha por certo que era preciso lutar muito para conseguir o que queria, que nada viria de mão beijada. E achava mesmo que tudo que era conquistado com esforço tinha mais valor. O sacrifício então, era o ápice e eu me dilacerava pela vida buscando desafios, aceitando pesos que não eram meus, incapaz de dizer não.
Com o tempo, aprendi a exercitar a outra polaridade. Hoje, a vida tornou-se mais leve porque passei a esperar dela mais facilidade. Eu creio firmemente no poder do pensamento, no desejo, na lei da atração, em que a vida que levamos é plasmada pelos pensamentos bem direcionados.
Ainda me empenho, mas sem sofreguidão. Ainda aceito demandas que não são minhas pela compaixão, mas aprendi a dizer não e nos tempos atuais, esse aprendizado é elementar.
Cresci e já não me defendo tanto. Aspiro à inocência da infância para me largar na vida amparada pela lucidez e pela fé.
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