Um pescador sem mar
Conheceu os magos do Universo
Que mostraram-lhe
A ânfora da vida.
Era uma linda harmonia
De escola de samba.
Perfeito equilíbrio
Como representado pelo signo da balança,
Refletia de seu líquido.
Um frisson cósmico corria
Artérias, tecidos, células e aura.
Ao adentrar o labirinto.
Um cifrão lhe pergunta:
Qual o seu caminho, pescador?
O labirinto.
Responde o pescador.
Depois de dar sete passos,
Ouve-se a voz do amor ao longe:
Aonde o labirinto vai levar-te?
Ao caminho dos poetas!
Errando por filosofias, filologias,
Antropofagias e vidas vazias.
À procura de meu mar ainda não navegado,
Muitos sacrifícios para justificar o prazer,
Muitas palavras e pouco saber.
Isso é o caminho dos poetas.
Sorte da arte.
Sorte da vida.
Palavra dada pela sorte no fio do bigode.
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.
2 comentários:
Isso é a melhor das ventura que existe aqui e alhures. Muito belo! Paz e bem.
Poeta:
"Muitas palavras e pouco saber" rsrs
É isso aí...
Adorei!
Beijo.
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