O fundo dos teus olhos, não?
Sim, lá no fundo de sua retina
Está enclausurado o mago
Das predestinações.
O ser que lhe conta o futuro
Que não existe por que não aconteceu.
Ele fala claramente sobre as trevas do medo.
Explica que o mundo é o verbo
Por que a linguagem é a luz da vida.
A luz do mundo é feita de palavras
Que tornam sedutora
As penumbras da solidão
Onde as palavras
Calam-se.
Você com seu silêncio diz tudo:
No início era o silêncio.
Depois se fez o verbo
Desmanchando-me de prazer.
Euforicamente, quero fazer-me caber em mim,
Por um instante conseguir marcar presença,
Para saber que não estou em vão,
Ter o infinito como morada,
Estender-te as estrelas
Lhe mostrar um segundo sol,
Quando olhar no céu
Uma torrente de palavras
Surgirá do meu olhar
Para você descobrir o que realmente quero.
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Um comentário:
Poeta:
Lindíssimo!
Amei!
Beijo.
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