Um homem muito rico precisava de um relógio novo, não que o dele estivesse quebrado, era porque o que tinha já tinha se tornado “popular”. Não era aconselhável que o continuasse usando e assim foi procurar um modelo mais seleto, como explicou à linda vendedora muitíssimo bem arrumada que lhe servia champagne.
Enquanto isso, um funcionário terceirizado do homem rico foi comprar um relógio novo para seu irmão - quando um rapaz consegue um emprego pela primeira vez merece um relógio de ouro. Mas o funcionário só alcançava relógios de camelô, mas vale a intenção.
- Igualzinho o original pode comparar no Google. - foi o que disse o vendedor enquanto palitava os dentes.
Pensando no relógio como um ideal, quem é o verdadeiro rico? O que troca de ideal por outro mais exclusivo ou que troca para fazer quem ama feliz?
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Um comentário:
Comentário por Ana — 8 fevereiro 2009 @ 13:13
Muito bom, Leila! Faz refletir mesmo!
Um abraço!
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