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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sábado, 15 de janeiro de 2011

Duelando Manchetes XI: Homossexualidade (I) - por Vera Celms

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O MEU DIREITO VAI ATÉ ONDE COMEÇA O DO MEU PRÓXIMO
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Verdadeiramente, não consigo acreditar, muito menos aceitar, que as pessoas, em pleno século XXI, preservem a visão estereotipada criada pela Igreja, em prol de sua visão de “pecado”. Essa FOBIA que habita entre nós, cidadãos de todas as classes, nada mais é do que a NÃO ACEITAÇÃO do PECADO, criado, moldado e lustrado pela Igreja. Sou tão contra esta visão quanto a do celibato imposto àqueles que escolheram o caminho da religião como forma de vida, profissão ou filosofia. O que se faz com o próprio corpo é da conta de cada um. Sou contra, sim, os abusos morais demonstrados em público, mesmo por heterossexuais, que provocam e escandalizam até os menos pudicos. Homossexualidade não é opção, não é escolha, não é afronta, não é sem-vergonhice... enfim, é característica, assim como gostar de determinados sabores que outros não gostam. Eu, por exemplo, odeio GIM TÔNICA, mas não é por isso que vou sair batendo em todo mundo que gosta. Gostar, apreciar, atrair-se, repudiar, detestar, inclusive, faz parte das características de cada um, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a calvície, a cor da pele, enfim... são sinais que nascem conosco e nem mesmo nós sabemos explicar porque gostamos. Simplesmente gostamos. Pecado é agredir os outros por qualquer motivo, é o maltratar de crianças, de idosos, de mulheres, de pessoas com deficiência mental, o bullying de todas as formas, o assédio moral, sexual...
O conceito de errado vem da Igreja, assim como de alguns pais que jamais contariam aos filhos que se masturbavam na idade deles, quando os flagram no ato da masturbação, só para não incentivá-los a novas práticas, ou os maltratam por isso. O que é do meu corpo, é meu e de mais ninguém e se desejo reparti-lo com alguém de outro ou do mesmo sexo, é assunto meu.
Ninguém tem o direito de impor essas características ofensivamente a ninguém - como disse anteriormente -, em demonstrações escandalosas, publicamente. Assim como ninguém tem o direito de ir a um baile funk sem roupas íntimas, mostrando o sexo, e depois reclamar da violência de um estupro.
Ninguém devia se meter com a vida de ninguém... Afinal, esse Deus a quem atribuem tantos julgamentos, além de ter muito mais o que fazer do que julgar seu rebanho, deu uma vida pra cada um, para que cada um cuide da sua. Viva e deixe viver... A igreja deveria se preocupar em evoluir moralmente, já que só agora o Papa se manifestou positivamente pelo uso de preservativos, e somente em casos de doenças e para as pessoas que vivem do sexo. A Igreja devia se preocupar com a fé, com os bons caminhos em geral e não em rotular as atitudes das pessoas. Hora de crescer, já estamos em 2011.
Quando eu era criança/adolescente (hoje tenho 51 anos), ouvia falar que no ano de 2000 o homem viveria na Lua... ou que o mundo ia acabar... e hoje, em 2011, as pessoas ainda se sentem no direito de BATER, veja bem, bater, causar dor, matar, tudo em nome de uma medíocre visão puritanista. Nunca bati nos meus filhos, ensinei-lhes princípios e lhes impus limites. São homens de bem, honestos, dignos, esforçados, trabalhadores, pessoas sensíveis e de respeito. Há pais que quando repreendidos por espancar seus filhos ainda respondem: “os filhos são meus e bato o quanto quiser, faço o que quiser”... Não aceito que nenhum ser humano tenha de se submeter à dor ou à morte por entendimento desse ou daquele que se julga mais ou maior, ou superior. Todos são iguais perante esse Pai que leva a culpa por tanta barbárie. Existe tanta coisa errada que deveria ser corrigida e as pessoas não estão nem aí. Pra mim, uma boa parcela desses “trogloditas abusados”, homofóbicos, racistas, machistas, feministas, fanáticos religiosos, lunáticos e afins, enfim todos os EXCESSIVOS de qualquer espécie, deveriam se tratar, cuidar de suas fobias, de seus problemas, de seus medos em assumir desejos de qualquer espécie, reprimidos ou assumidos, antes de sair por aí se “manifestando violentamente” contra seres humanos. Cumpramos a máxima... DEUS DEU UMA VIDA PRA CADA UM, CUIDE DA SUA, JÁ ESTARÁ FAZENDO MUITO...
Quanto à defesa dos escritos da Bíblia, quantas não foram as versões feitas e refeitas e revistas desde as originais? Não CREIO mais na Bíblia de hoje, com critérios e entendimentos da Igreja e seus determinismos. CREIO NUM DEUS ANTIGO... Desculpem-me os contrários.
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Resposta a Duelando Manchetes XI: Homossexualidade, de S. Ribeiro.
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2 comentários:

Ana disse...

Vera, parabéns pela postagem! Muito interessante o que você escreveu e o vídeo é extremamente interessante! Que bicho besta é o homem, que vive incomodado com aquilo que é diferente, desde o início dos tempos, não é? Haja paciência!
Um beijo.

Vera Celms disse...

Pois é Ana, é complicado viver num mundo de diferentes, principalmente por não haver respeito. Isso deveria ser incondicional... Afinal, cada um é cada um... obrigado pelo comentário, sempre bem vindo... beijjos