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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




domingo, 31 de janeiro de 2010

Tema do Mês de Janeiro: Fronteiras

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Caríssimos amigos:
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Hoje foram publicados os textos referentes ao tema do mês de janeiro: “Fronteiras”
(segundo colocado na enquete de novembro).
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Participaram:
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Aaron Caronte Badiz
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Ana (2)
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Dália Negra
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DEP
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Lélia
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Nan
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Soraya Rocha
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Muito obrigado a todos que colaboraram com esta “blogagem coletiva”!
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Um grande abraço!
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5 comentários:

Leila Dohoczki disse...

FRONTEIRAS - Leila Dohoczki


Frias e tênues linhas por sobre o mapa
Dividem o mundo em tantas partes diferentes
Marcando o espaço de todo ser vivente
Separam chãos, separam gente.
Que na busca incessante de liberdade
Prendem-se entre quatro paredes
Vivem até que seu tempo ultrapasse
Os limites da vida, a morte.

Ai, gente sem sorte!

Choram guerras e fome
A doença sem cura,
A vida tão dura
Que o próprio homem criou
Nas diferenças impostas
Por seu desejo de posse
Nada dividem que possa
Ser de todos, consorte
O saber guardado
A verdade fracionada
Que não cura, não responde, não salva,
A existência num barco á deriva,
Gente que teme o naufrágio e espera salvação.

Temem a morte, mas separam vidas
Querem a sorte, praticam o azar
Têm em todos os limites a origem
No triste limite em amar..

Pobres detentos!

Prisioneiros de si, nos limites do próprio pensamento
Que em ilusório sentimento de glória e de poder
Vivem assim, na mais limitada experiência do ser
Entre dores, falsos sorrisos e amores
Nas duras penas da luta em ter sem possuir...
Olham por entre as grades de momentos lúcidos
A vida sem fronteiras, um novo amanhecer, mas temem!
E continuam presos em si.

Incapazes de atravessar a fronteira entre o ser e o existir...


****************

alieldohored@uol.com.br

Sebastião Ribeiro disse...

MENOS QUE FRONTEIRA, PARTE DISTÂNCIA

erramos erramos e esquecemos este exato momento

sonhamos tramamos consideremos os travesseiros que assim sem ousadia não nos tenho

corpo sim porque não inventas algo para que paremos e reinvindiquemos aos sábios, momentos

em silêncio denuncio formas de amuleto formas de silêncio verdades no limite

da minha mão solta e suja
manufatura de fronteiras
eis que invoco aos deuses dum piano ou de um morro
que te esqueça no rio fronteiriço de
meus pés

me puxe que temos entre nós somente pêlos não cercas eletrificadas
me mostre além de meu país tuas tundras tuas vergonhas teus espelhos

Sebastião Ribeiro disse...

shintoni, eu é que agradeço. Tento sempre trazer mais qualidade aos textos que publico no Duelos, tanto que alguns deles são exclusivos dele. Um abraço e 2010 cheio de realizações líricas, tesão literário e satisfações frásticas. Até breve.

Leila D disse...

Todos os textos que li aqui são excelentes!Estou encantada com o talento e sensibilidade dos escritores do site.
Muitas bjks a todos!

Sebastião Ribeiro disse...

Obrigado shintoni. Até os próximos textos.