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Ao falar da sorte, vem-me a mente todas as vezes que tive a sorte batendo a minha porta.
Assim quando meus filhos nasceram: sadios, lindos e amigos.
Depois quando o tempo foi passando em alguns momentos achei que ela me abandonara. Meu casamento se desfez, não ganhei na loteria...
Refletindo sobre isso vi que mais uma vez eu tive sorte. Se não tivesse me separado teria me mantido num casamento onde as ondas já tinham alcançado o tamanho de um tsunami e só eu não via... não queria acreditar e ao sair dele sai também do tsunami que eu ia entrar e com certeza a estas horas nem aqui estaria escrevendo sobre isso. Foi uma sorte eu ter avistado a onda e acreditado que ela ia crescer e que eu tinha que me afastar dela.
Se eu tivesse ganhado na loteria talvez não tivesse os amigos que tenho hoje: desinteressados, leais e sempre prontos a fornecer o ombro, a mão e o lenço...
Depois, mas depois mesmo, quando meus filhos casaram, eu queria tanto um neto para dar todo o amor que estava dentro do meu peito me sufocando e nada. Ninguém me dava um neto.
Meu filho estava casado há 7 anos e nada... Se tivesse tido um neto hoje ele teria pais separados e eu teria um neto longe e com certeza a nora nem ia deixar ele me visitar com tanta frequência...
Minha sorte veio depois: os dois filhos quase que ao mesmo tempo estavam esperando seus filhos... e um deles nasceu prematuro... Sorte? Sim, porque se ele nascesse no tempo certo eu teria que me desdobrar em duas: uma em Brasília e outra em Porto Alegre.
Assim tive Pedro, o afobadinho, que não quis esperar o tempo e terei Vinicius que esperará Pedro sair da UTI, esperará a avó ir lá e voltar para vê-lo nascer.
Quanta sorte eu tenho dois filhos maravilhosos, dois netos que certamente me darão muita alegria, uma mãe com 88 anos lúcida, amorosa e ativa, irmãos e irmãs que dão apoio e amigos que sempre têm braços me esperando quando preciso.
Realmente isso é ter sorte! Isso é ganhar na loteria...
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Ao falar da sorte, vem-me a mente todas as vezes que tive a sorte batendo a minha porta.
Assim quando meus filhos nasceram: sadios, lindos e amigos.
Depois quando o tempo foi passando em alguns momentos achei que ela me abandonara. Meu casamento se desfez, não ganhei na loteria...
Refletindo sobre isso vi que mais uma vez eu tive sorte. Se não tivesse me separado teria me mantido num casamento onde as ondas já tinham alcançado o tamanho de um tsunami e só eu não via... não queria acreditar e ao sair dele sai também do tsunami que eu ia entrar e com certeza a estas horas nem aqui estaria escrevendo sobre isso. Foi uma sorte eu ter avistado a onda e acreditado que ela ia crescer e que eu tinha que me afastar dela.
Se eu tivesse ganhado na loteria talvez não tivesse os amigos que tenho hoje: desinteressados, leais e sempre prontos a fornecer o ombro, a mão e o lenço...
Depois, mas depois mesmo, quando meus filhos casaram, eu queria tanto um neto para dar todo o amor que estava dentro do meu peito me sufocando e nada. Ninguém me dava um neto.
Meu filho estava casado há 7 anos e nada... Se tivesse tido um neto hoje ele teria pais separados e eu teria um neto longe e com certeza a nora nem ia deixar ele me visitar com tanta frequência...
Minha sorte veio depois: os dois filhos quase que ao mesmo tempo estavam esperando seus filhos... e um deles nasceu prematuro... Sorte? Sim, porque se ele nascesse no tempo certo eu teria que me desdobrar em duas: uma em Brasília e outra em Porto Alegre.
Assim tive Pedro, o afobadinho, que não quis esperar o tempo e terei Vinicius que esperará Pedro sair da UTI, esperará a avó ir lá e voltar para vê-lo nascer.
Quanta sorte eu tenho dois filhos maravilhosos, dois netos que certamente me darão muita alegria, uma mãe com 88 anos lúcida, amorosa e ativa, irmãos e irmãs que dão apoio e amigos que sempre têm braços me esperando quando preciso.
Realmente isso é ter sorte! Isso é ganhar na loteria...
Visitem Ana Maria Guimarães Ferreira
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2 comentários:
Grandes verdades! A gente tem sempre um impulso imediato de ligar a sorte a coisas materiais e vai descobrindo que aquilo que constrói uma história de dignidade de de muitos momentos de alegria, estes sim, são a verdadeira fortuna. Adorei! paz e bem.
Ana Maria:
Concordo plenamente com você! Isso sim é sorte!
Tá sumida...
Beijo!
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