Tu que desde o começo assistiu
(E ora, por que não dizer?, repercutiu)
Sabes o que não preciso explicar
Não vou te pedir pra tomar o meu partido
Pois respeito o lance de apadrinhamento
Mas, se paras pra pensar por um momento,
Vês que o que eu te falo faz sentido
Se alguém que diz que até o Céu enfrenta,
Que vem puxando tiro do cerrado,
Nomeia-se a maçã do pecado
E gaba o nome de cobra peçonhenta,
Aí temo dizer que a coisa esquenta:
Que deve, bem, haver algo de errado
Ou maldade, ou cérebro pifado
A alguém que feliz assim se sustenta
Louca, ou perversa, tanto faz:
Importa é que pensa poder julgar
E, no auge de sua ira, até xingar
Coisas que não se diz a um rapaz
(Claro, eu sei, estamos num duelo
Mas samurais devem ter compostura
E não mentir ao léu na caradura
Jogando a honra toda ao flagelo
Como dizer que eu que amarelo
Se, em momento algum, eu quis sair -
Quem, sem forças, me incitou a fugir,
Foi tua apadrinhada... Isto é belo?)
Por isso, minha cara Escrevinha
Por bem de toda honra e decência
Já ires tomando uma providência
E cumprir os teus votos de madrinha
É mesmo essencial. Por isso eu digo
Tira da Ana todo esse mimo
Quero Duelo justo, ou não me animo!
(Pera, tô comendo doce de figo!)
Voltando.. Samurai, algo me pasma
Lutei para matar o teu desejo
E, em troca, só uma coisa almejo
Justiça, ou voltarás a ver fantasma
Pois, se tem coisa que eu não suporto
É gente que erra e não admite
É quem infla o moral de arrebite
E fica com os ideais tão tortos
Pois vim com um objetivo em mente
Com honra e fibra sempre duelar
Do contrário, me mando sem pensar
Ficas a ver navios, tão descontente
Não quero, no entanto, fazer isso:
Sou daqueles que o pé não arreda -
Se precisar, vou na mesma moeda
E - como dizes? - tu vira chouriço
O pior cego é o que não quer ver?
Pior que este é o que não se enxerga...
Tu faz parte dos dois, vejo, não nega
E nesse rumo tende a perecer...
Resposta a Recado ao Monge, de Escrevinhadora.
Referências: Fechou o Tempo, de Ana;
Acrérrimos: Passei a Régua!, de Ana;
Duelochat entre Gio e Ana;
De Orelha em Pé..., de Ana.
Referências: Fechou o Tempo, de Ana;
Acrérrimos: Passei a Régua!, de Ana;
Duelochat entre Gio e Ana;
De Orelha em Pé..., de Ana.
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Visitem Gio
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5 comentários:
Recado
Alguns escrevem um livro com lindas palavras, às vezes incompreensível que precisa até de um dicionário na cabeceira da cama, na mesa, onde estiver.
Outro no jornal: na capa, na coluna social, na página policial.
Tem os críticos de cinema, de teatro, de dança, de novela, até de tudo que aparece dão seu recado.
Os analistas que analisam tudo.
E os comentaristas nem se fala!
Tem os que encenam, representam, cantam, interpretam, traduz e faz emocionar.
Eu apenas mando meu recado por alguém, pelo pombo correio, por sedex, por e-mail e às vezes vou pessoalmente levá-lo.
poty - 22/08/2009
Que raio de doce de figo é esse?
Cara, às vezes tu põe uns troços que eu não entendo mesmo... Acho que é só pra rimar... Ao invés de ver navios, eu fico é boiando mesmo... Eu e a torcida do Duelos... hehe :D
Deixa eu explicar: uma pessoa não pode comer enquanto está preparando uma resposta? hauhauhauhauhauha
Tá bom, me lembre de nunca mais comentar o que estou comendo durante uma poesia :P
Tu gosta de tal de figo?!!!!
ECA!!!!! ECA, ECA, EEEECAAAA!!!!!
Faça bom proveito!
Agora entendi porque às vezes você tá meio amargo...
hauhauhauhauh
:D
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