Tu tá abusado demais!
Só com muita paciência
Eu aguento este rapaz...
Todas as minhas respostas
- Genialmente apresentadas -
São criações de estirpe
Muito bem elaboradas.
Como ousa menosprezar
Meus versos anteriores?
Todos, sem exceção,
São aos seus superiores!
Ops! Peguei pesado?
Será que fui arrogante?
Mas o recado tá dado,
Posso ser mais elegante.
Vê coisa onde não existe...
Paradoxo? Cadê?
Já vou explicar (DE NOVO!!!!)
Direitinho pra você:
Tu não é inofensivo,
Seu sulista falastrão,
Mas isto não me amedronta,
Não me causa espécie, não.
Não é por ser peçonhento
Que não te dou uns dez nós,
Arranco a pele pra prêmio,
Tranço um cinto pro cós.
Quem disse que não duelo?
Rebato até citação!
Te respondo linha a linha
Te ensinando a lição:
Deixa de inventar moda!
Não tem o que rebater?
Tu é sucuri no espírito.
(Raciocinar --> escrever)
Lá vai outra explicação...
(Bem sentadinho na cadeira,
Prestando bastante atenção,
Que eu não estou de brincadeira.)
Eu não disse que paródia é plágio
(Não entende, por mais que eu me empenhe...),
Plágio foi tu parodiar
Depois de mim. Quer que eu desenhe?
Vai seguindo mesmo o impulso,
Mandando palavras a esmo.
Eu vou só te corrigindo...
Tô aqui pra isso mesmo.
Morro como o cardeal?
Não sei quem tu pensa ser...
Vou iluminar tua mente:
Te esquartejo sem tu ver.
Já viu Samurai com medo?
Isso não existe, tche!
Pode delirar à vontade...
É mais fácil pra você.
Ferida? Tenho nenhuma...
Consolo? Precisa é tu!
Não gosta da história da orelha
Pois errou feio pra chuchu!
Inda mexeu com shintoni,
Nosso amado anfitrião!
Nem me demoro aqui:
Se vira aí com o leão,
Menino sem educação.
Tu quer me chamar de naja?
Nem ligo, tô nem aí...
Ela é linda, poderosa,
Não é reles sucuri.
E acertei! Foi rei-sapo
O personagem escolhido!
Menino, nunca me engano!
Que cérebro favorecido!
Tu? É todo venenoso!
E no duelo não engrena!
Afirmo que tu deSafina
E eu continuo Serena:
Lápide não se cava,
O que se cava é a cova.
Se estabaca toda vez!
Eu afirmo, tu comprova!
E tenho torcida mesmo,
Meu fã-clube, minha Fiel,
Com cornetas, bandeironas,
Olas, chuvas de papel.
Você não ouve os aplausos?
Tá com audição seletiva?
Pois eu ouço, me curvo, agradeço,
Dou entrevista coletiva.
Enquanto tu, Dom Giovanni,
Anda sem fôlego, com asma,
Não sabe que já feneceu:
Tu não passa de um fantasma.
E mais: fantasma da ópera,
Tá todo desfigurado
De tanto levar bordoada
De um Samurai requintado.
Prostrado, portanto, você,
Tonto com as minhas batidas.
Pro seu corpo decaente
Eu já dei as despedidas.
Por isso, toma teu rumo,
Vai conversar com o Caronte,
Te adianto uma moeda,
Que tá seca tua fonte.
Pra poder achar a barca,
Chama o poney do inferno.
Segue em paz o teu destino,
Aproveita o descanso eterno.
Resposta a Acréscimos (Antes da Trégua), de Gio.
Referências: Seguramente Tantã e Delirante, de Ana;
Inesperada Revelação ou De Serpentes, Rãs, Sapos e Outros Seres Asquerosos, de Ana;
O Retorno de Já Vai..., de Ana;
ópera “Dom Giovanni”, de Mozart;
novela “O Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux;
Aaron Caronte Badiz e poney do inferno, autores do Duelos.
Referências: Seguramente Tantã e Delirante, de Ana;
Inesperada Revelação ou De Serpentes, Rãs, Sapos e Outros Seres Asquerosos, de Ana;
O Retorno de Já Vai..., de Ana;
ópera “Dom Giovanni”, de Mozart;
novela “O Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux;
Aaron Caronte Badiz e poney do inferno, autores do Duelos.
Wolfgang Amadeus Mozart.
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