(Digo, uma que se apresente)
Da Samurai que se prostra
Abatida e decadente
Pera (sem agudo ou circunflexo)!
Me explica o paradoxo sem nexo
Dessa constante dualidade
(Deve ser alguma nova modalidade):
Diz que me derrotaria sem um pio
Que, pra você, não sou desafio
Agora, diz que não sou inofensivo
E que é meu o veneno nocivo
Acho que é seu medo arredio
Suor, tremelique, calafrio
Não me faço de coroinha da pá virada
Sou educado muito antes da escola
(Pera, isso me lembrou uma piada
A do padre, do “xis com Coca Cola”)
Deles, no máximo a vestimenta
Por se assemelhar à batina
Mas não se usa, quando se enfrenta
Desaforados, como essa menina
A Anaja, peçonhenta que ela só
Diz que agora eu que ataco de veneno
Até tenho, é verdade... Mas veja só
O meu uso é mais humano e mais ameno
Eu vim de Tão, Tão Distante
Desse Rio Grande gigante
Mais uma estrela brilhante
E sempre ele eu honrei
Se, do Shrek, algo serei
Pode chamar-me sapo-rei
Portanto, tenho veneno é sob a pele
Não em peçonha, numa mordida covarde
É defensivo, quem contra mim duele
Ao me ferir, verá o quanto arde
Não que seja o seu caso, dona Ana
Que acha que está aqui a abalar
Eu já disse, “sempre alguém se engana”,
Pensa que me bate, e só acerta o ar
Já disse, eu me mexo rápido
Mais que um acender de lâmpada
E, Anaja, por mais que trepide
Você, que não é bípede
E muito menos quadrúpede
Já cavou a sua lápide
Sorte que vem chá com bolo
Em um campo de margaridas
Onde podes ter consolo
E cuidar de tuas feridas
Enquanto isso, minha cara escaravelha
Vejo que deves vir de outro planeta
Pois segue com a “stória” da orelha
A qual levou a frase ao pé da letra
E segue com o Carnaval -
Quando o insulto se desdobra,
Comete uma gafe mortal
“Camisa de força em cobra”?
Por mais que eu não seja, devo rir
Porque, até onde eu me lembro
A camisa nada vai reprimir
Em um ser que é desprovido de membros
Mas, aqui mesmo, nesse estádio
Piada boa é a comédia
Que me proclama essa ofídia
Chamando de “plágio” paródia
Jogando o senso ao repúdio
Quando eu falei de meu combate
Você, prontamente debochou
Cegueta és tu, que nesse disparate,
Te acertei, e você nem notou
Quanto à resposta por partes
Eu confesso, não entendi
E o pedido que me retrate
Ana, eu já fiz isso aqui!
Pois erro sim, isso não nego
Deve ser falta de Danone
Mas dessa vez eu descarrego
“Essa é culpa do Shintoni!”
Que, na sua organização
- igual à minha, temo dizer -
Retardou a continuação
E só mais tarde eu fui saber
(É brincadeira, antes que ele surte
Só que eu não podia, como quem curte,
Deixar de fazer a rima com o iogurte!)
Devo dizer: mal o embate começou
E ela vem falando em “fãs” e em “torcida”
Comento de novo, pra quem não notou,
Tá ficando cada vez mais convencida!
E complemento: menos luta do que canta
Desde já, eu prevejo o seu final
Pobrezinha, morrerá pela garganta
Igualzinho ao primeiro Cardeal
Monge que Ataca, Acata Samurai, de Ana;
“Querência Amada”, de Teixeirinha;
“Anjos e Demônios”, de Dan Brown.
“Anjos e Demônios”, de Dan Brown.
.
.
.
Visitem Gio
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário