Foi uma surpresa. Sem que eu esperasse, ela correu ao meu encontro, pediu meu colo e me abraçou. Perguntou antes à mãe quem eu era. E ela lhe disse: não se lembra dela?
Eu trabalho com a sua mãe e já nos encontramos uma vez, numa festa de aniversário quando ela era ainda um bebê e a última vez, há mais de um ano quando ela veio com a mãe ao hospital para uma consulta. Lembrou-se de mim, eu acho. E me abraçou, espontaneamente, com tanto carinho que me emocionou. No meu colo, ela me olhou nos olhos, agarrou-se no meu pescoço e encostou sua cabecinha no meu ombro. Ficamos assim um bom tempo e pude sentir a sua respiração e, mais que isso, a sua vibração.
Nunca eu recebi um abraço mais gostoso. Talvez por tratar-se de uma garotinha de três anos. É que eu adoro crianças e elas a mim.
Crianças são assim mesmo, uma delícia. Não fazem nada obrigadas. Deixam-se levar pela emoção. São só espontaneidade.
Não sei o que ela viu em mim. Fui à sua casa buscar uma encomenda. Nem entrei, nos encontramos no jardim, ela veio atrás da mãe e me viu. Talvez ela tenha seguido a sua alma que percebeu e encontrou ressonância na vibração da minha.
Foi isso mesmo: um encontro de auras. Maravilhoso! Inesquecível.
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Um comentário:
Que lindo momento, Alba!
Espero que você tenha muitos outros como este! Você merece!
As crianças são demais mesmo!
Beijos!
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