Minha fé se mantém irredutível até hoje e sempre se fortalece com as minhas visitas ao Templo de São José, na rua Primeiro de Março, no Rio de Janeiro, local onde pude sentir sua presença bem de perto, quase que fisicamente.
Em todas as turbulências de minha vida, era no silêncio daquela Basílica que eu encontrava a concentração devida e as respostas a todas as perguntas que eu fazia ao meu Santo conselheiro.
Foram nos diversos momentos de busca de uma nova carreira profissional que eu encontrei a segurança, nas tomadas de decisões e nos caminhos por onde seguir.
Sei, com bastante certeza, que ocupei tanto o meu protetor que ele acabou por me colocar bem junto dele, ali bem em frente ao Fórum, onde permaneci por mais de doze anos trabalhando num grupo cimenteiro.
Ali mesmo tive a oportunidade de confirmar, mais uma vez, a sua proteção e a certeza de que eu estava, verdadeiramente, sob seu manto e seu cajado.
Num determinado dia, em que fui convidado para almoçar com amigos de profissão num restaurante bem em frente à Igreja, estava eu me dirigindo para o restaurante quando fiz menção de atravessar a Rua Primeiro de Março e, não sei por que motivo, ao invés de atravessar, eu dei um passo para trás, o suficiente para que um carro de aluguel esbarrasse em mim e, em seguida, me jogasse para cima do seu teto, onde vivi segundos de incerteza.
Enquanto eu viajava no ar e pensava sobre o que seria de mim, em frações de segundos, pude sentir que pousava, de pé, na ponta da calçada.
Do outro lado da rua um senhor, mero expectador do fato, em aplausos gritava:
- Bravo! Bravo! Parece até um dublê de cinema!
Eu, muito assustado, ainda contemplei o táxi, que seguia em ziguezague a uns setenta quilômetros pela Avenida.
Passei a me observar, percorrendo rapidamente as mãos por todo o corpo, e senti que tinha sido apenas um grande susto, apesar de minha roupa estar amarelada do lado esquerdo, revelando a cor da tinta do carro nela impregnada. Apenas um pequeno corte no pulso, que nem sangrava e só ardia, provocado pela pulseira do meu relógio, me incomodava e firmava o que havia ocorrido.
Agradecido ao bom São José, não deixei de comparecer ao almoço combinado. Estive no restaurante com toda fé e galhardia e quando indagaram sobre as manchas na minha roupa, expliquei, prontamente, que eram do carro que havia me atropelado.
Com aquele fato verídico, eu somente posso crer numa coisa nesta vida: assim como temos o dia certo para nascer, também temos o nosso dia certo para morrer. Mas ainda posso afirmar que quem tem padrinho não morre pagão!
Em todas as turbulências de minha vida, era no silêncio daquela Basílica que eu encontrava a concentração devida e as respostas a todas as perguntas que eu fazia ao meu Santo conselheiro.
Foram nos diversos momentos de busca de uma nova carreira profissional que eu encontrei a segurança, nas tomadas de decisões e nos caminhos por onde seguir.
Sei, com bastante certeza, que ocupei tanto o meu protetor que ele acabou por me colocar bem junto dele, ali bem em frente ao Fórum, onde permaneci por mais de doze anos trabalhando num grupo cimenteiro.
Ali mesmo tive a oportunidade de confirmar, mais uma vez, a sua proteção e a certeza de que eu estava, verdadeiramente, sob seu manto e seu cajado.
Num determinado dia, em que fui convidado para almoçar com amigos de profissão num restaurante bem em frente à Igreja, estava eu me dirigindo para o restaurante quando fiz menção de atravessar a Rua Primeiro de Março e, não sei por que motivo, ao invés de atravessar, eu dei um passo para trás, o suficiente para que um carro de aluguel esbarrasse em mim e, em seguida, me jogasse para cima do seu teto, onde vivi segundos de incerteza.
Enquanto eu viajava no ar e pensava sobre o que seria de mim, em frações de segundos, pude sentir que pousava, de pé, na ponta da calçada.
Do outro lado da rua um senhor, mero expectador do fato, em aplausos gritava:
- Bravo! Bravo! Parece até um dublê de cinema!
Eu, muito assustado, ainda contemplei o táxi, que seguia em ziguezague a uns setenta quilômetros pela Avenida.
Passei a me observar, percorrendo rapidamente as mãos por todo o corpo, e senti que tinha sido apenas um grande susto, apesar de minha roupa estar amarelada do lado esquerdo, revelando a cor da tinta do carro nela impregnada. Apenas um pequeno corte no pulso, que nem sangrava e só ardia, provocado pela pulseira do meu relógio, me incomodava e firmava o que havia ocorrido.
Agradecido ao bom São José, não deixei de comparecer ao almoço combinado. Estive no restaurante com toda fé e galhardia e quando indagaram sobre as manchas na minha roupa, expliquei, prontamente, que eram do carro que havia me atropelado.
Com aquele fato verídico, eu somente posso crer numa coisa nesta vida: assim como temos o dia certo para nascer, também temos o nosso dia certo para morrer. Mas ainda posso afirmar que quem tem padrinho não morre pagão!
Visitem Jorge Queiroz da Silva
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2 comentários:
Jorge,
História fantástica e sei que é verídica. Você devia ir mandando pro Duelos as muitas outras que fazem parte da sua vida. Beijo.
Jorge:
Muito boa esta história, tanto quanto a do Canto da Sereia, que eu indiquei. Mais uma inesquecível!
Beijo!
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