são formatados por minha mente, à maneira dos outros e, com isso, me traem?
É a dúvida que assola minha vida, fazendo de mim uma eterna traidora.
Traidora dos meus desejos, pois não os realizo na medida dos meus anseios,
traidora dos meus projetos por perceber que pouco dependem de mim e sim dos outros,
traidora do abraço fraterno que não consigo dar para não ser mal interpretada,
traidora das palavras de carinho que não consigo dizer a um desconhecido,
traidora, enfim, de tudo o que de mais belo existe em mim e que não posso externar,
por culpa da própria vida.
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2 comentários:
Comentário por Luiz de Almeida Neto — 17 dezembro 2008 @ 20:38
mt bom o texto. Parabéns.
Comentário por Ana — 2 janeiro 2009 @ 10:38
Muito bom! Faz pensar…
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