pouco frio para fechar o inverno.
Poucos pecados para ir pro inferno,
o paraíso para chegar sabe-se como…
Pouca luz para enxergar um sócio,
pouca razão para enxergar o sério.
Desilusão para desvendar o mistério
e muita ação para parar no óbvio.
Poucos dilemas, poucas resoluções.
Poucos problemas, pouca disposição.
A maravilha que é ver televisão
e assistir aos disparados corações…
E viver em permanente sobressalto,
suspirar entre lembranças e saudade;
e esperar uma esperança sem idade
que nos faz caminhar e voar alto.
E assim simplificar procedimentos
de viver para alimentar o nada.
Se encher de ar, se distrair, cair da escada,
depois curtir a lamber os ferimentos…
Enfim, parar no alto e se deter;
olhar pra trás e ficar horrorizado
se foi a vida um dom desperdiçado
e não ter mais tempo nem pra se arrepender…
Visitem Adhemar
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2 comentários:
Comentário por Ana — 2 fevereiro 2009 @ 10:23
Adhemar:
Muito bom! Adorei! Parabéns!
ESTE É DE ADH2BS - ARQUITETURA E POESIA: LITERATÓRIO
Abç,
Adh2bs
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